A americana Katy Perry já andou em nosso Blog dos Mercantes, e volta hoje com um de seus últimos sucessos. Música pop de primeira.
sábado, 29 de outubro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Falência põe salários e segurança de marítimos em risco
A crise de 2008 segue forte no mundo, e até o presente momento não temos uma luz no final desse longo e tenebroso túnel. O caso da falência da Hanjin Shipping é o mais grave já registrado no planeta, quando falamos de Marinha Mercante, mas é também um sintoma muito claro de que estamos ainda em um momento de indefinições sobre o futuro da economia mundial.
Quanto à marinha mercante especificamente, podemos tirar algumas lições valiosas de todo esse processo. O primeiro é que mão de obra barata não é garantia de lucros. Ao contrário, muitas vezes causa grandes prejuízos.
Outra lição para que entendam, é a confusa e entrançada teia de investimentos e interesses comerciais que existem no transporte marítimo, onde muitas vezes não está claro quem é o responsável por custos, quem é proprietário, ou mesmo quem é beneficiário das operações. Isso causa uma enorme dificuldade em cobrar e responsabilizar os operadores e beneficiários do setor.
Por último, mas mais importante, está a mão de obra marítima usada na Marinha Mercante internacional, que comumente vem de países pobres, fornecedores de mão de obra barata, e normalmente não tem nenhuma garantia de recebimento de seus salários, ou mesmo de condições mínimas de habitabilidade a bordo das embarcações.
O mundo precisa urgentemente rever alguns conceitos sobre custos x trabalhadores.
Informativo dos Portos – Reportagem – 12/09/2016
Os 540 mil contêineres que não podem desembarcar em nenhum
porto
Cerca de 540 mil contêineres estão sem destino em alto-mar.
E isso não se deve a um erro de navegação, mas sim à falência
da maior companhia de transporte marítimo da Coreia do Sul, a Hanjin
Shipping.
Sua frota – incluindo embarcações, marinheiros e carga –
está em uma espécie de limbo, já que, temendo calotes, os portos não deixam
navios da Hanjin atracarem ou descarregarem.
Os navios são, dessa forma, obrigados a esperar que a Hanjin
e seus credores ou sócios entrem em um acordo. É um caso sem precedentes, e
especialistas acreditam que o impasse pode se estender por semanas ou até
meses.
“É um grande desastre para as companhias de transporte
marítimo e para as proprietárias das mercadorias que estão nos
contêineres”, disse à BBC Greg Knowler, analista marítimo e comercial da
empresa IHS Markit, com sede em Hong Kong.
Alta temporada
Além de impedir que os navios descarreguem, os portos também
estão retendo contêineres já desembarcados da Hanjin como garantia de
pagamento das dívidas da empresa.
E, mesmo se os portos liberarem a entrada dos navios, a
Hanjin provavelmente impediria que estes atracassem, já que eles seriam
tomados imediatamente pelos credores.
No mês de setembro, a indústria global de transporte
marítimo costuma estar em seu momento mais ativo do ano, antes da temporada
de Natal.
Por isso, um dos problemas com o limbo marítimo é a carga
guardada dentro dos contêineres, muitas vezes ansiosamente aguardada por
seus compradores.
“São (no total) cerca de 540 mil contêineres com carga
retidos no mar”, explicou à BBC Lars Jensen, presidente-executivo da
Consultoria Sea Intelligence, com sede em Copenhague, na Dinamarca.
Grande parte dessas mercadorias tem como destino final os
EUA, na época de maior movimento comercial, o fim do ano, e qualquer
interrupção será uma grande dor de cabeça para as empresas que apostaram na
Hanjin para entregar seus produtos.
Donos
A estrutura da propriedade de navios dentro da Hanjin é um
pouco confusa.
A empresa opera em parte com navios próprios e também com
navios alugados. Alguns dos navios retidos no mar são, na verdade, de outras
companhias, que temem não conseguir recuperar a posse das embarcações ou
receber o dinheiro correspondente ao aluguel desses cargueiros.
Os contêineres a bordo tampouco são todos da Hanjin. Como a
empresa é parte de um grupo que inclui outras quatro empresas de transporte
marítimo, cada navio tem contêineres de variados donos.
E, por fim, existem as donas do conteúdo dos contêineres –
caso de uma empresa de produtos eletrônicos asiática que despachou sua
mercadoria para o mercado americano.
A falência da Hanjin é a maior que já atingiu o setor de
transportes marítimos, ou seja, não há precedentes ou indicativos de o que
pode acontecer agora. Pelo menos não em uma escala que possa ser comparada.
Presos em portos
Isso nos leva ao problema seguinte: os contêineres retidos
em portos espalhados pelo mundo.
Um exemplo é o de um contêiner das Filipinas que estava a
caminho de Hong Kong. Ele seria recolhido posteriormente em Hong Kong e
levado para os Estados Unidos.
O manejo da carga em Hong Kong custa dinheiro. Se a Hanjin
não pagar por isso, o porto vai reter o contêiner como garantia até que
alguém pague a conta.
Uma solução possível seria a de companhias que são donas das
cargas dentro dos contêineres pedirem para outras empresas de transporte
marítimo assumirem o transporte a partir de onde a Hanjin teve que
abandonar.
O custo seria duplicado, já que o que foi pago a essas
empresas já havia sido pago à Hanjin. Mesmo descontando o que seria coberto
por seguradoras, a operação seria consideravelmente encarecida.
Presos no mar
E próximo problema é o dos contêineres a bordo dos navios.
Enquanto estiverem no mar, não há como retirar a carga deles.
No caso dos navios que foram apenas alugados pela Hanjing,
os verdadeiros donos podem recuperar o controle das embarcações e e
atracá-las.
As cargas ainda teriam que ser retiradas mas, depois disso,
os navios poderiam ser alugados para outras empresas.
Dado que os donos das embarcações alugadas provavelmente não
vão querer pagar a conta sozinhos, eles poderiam tentar envolver as quatro
empresas parceiras que também têm contêineres nos navios ou talvez até
chamar as empresas que têm cargas presas nas embarcações da Hanjin.
Os navios que são da Hanjin provavelmente terão que ser
vendidos antes que qualquer um pague para que eles atraquem em algum porto
e as cargas sejam retiradas. O imbróglio provavelmente jogará o preço das
embarcações para baixo.
Marinheiros
Por fim, discute-se o que fazer com as tripulações. Em cada
navio preso nesse limbo há entre 15 e 25 pessoas a bordo. Os marinheiros
enfrentam o temor de ficarem retidos no mar durante semanas, além da
incerteza em relação a seus salários.
Sem conseguir atracar em nenhum porto, eles dependem dos
suprimentos e do combustível dentro dos navios até que o impasse seja
resolvido.
Se os navios não tiverem dinheiro para pagar por combustível
cedido por outras embarcações, os portos mais próximos seriam obrigados a
aceitá-los.
A maioria dos tripulantes não é contratada diretamente pela
Hanjin, mas através de agências. E estas agências provavelmente não serão
pagas pela Hanjin e, por isso, não conseguirão pagar os marinheiros.
“A não ser que alguém assuma (a dívida) muito rápido – e não
há sinais de que isso vai acontecer -, (o impasse) pode durar muito tempo”,
alertou Jensen.
Navios, carga e tripulação podem ficar à deriva por semanas
ou meses, sem saber quando e onde suas viagens vão terminar.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Sindmar elogiado em Belém
O Sindmar foi elogiado em jornal de Belém, que reconheceu claramente a importância do trabalho e dos esforços empreendidos pela entidade sindical, que representa Oficiais e Eletricistas Mercantes, em prol do bem-estar de seus representados e pela Marinha Mercante como um todo.
O Blog dos Mercantes apoia a unicidade sindical como forma de fortalecer a luta dos trabalhadores, e a ampla sindicalização e participação dos trabalhadores em seus sindicatos, como forma de mostrar claramente essa união a empregadores e governo, além de fortalecer consideravelmente os próprios sindicatos.
O Blog dos Mercantes apoia a unicidade sindical como forma de fortalecer a luta dos trabalhadores, e a ampla sindicalização e participação dos trabalhadores em seus sindicatos, como forma de mostrar claramente essa união a empregadores e governo, além de fortalecer consideravelmente os próprios sindicatos.
O Sindmar é exemplo disso tudo que falamos.
Beira do Cais
Alyrio Sabbá
Alyrio Sabbá
Sem favor nenhum, o SINDMAR é uma grande muralha dos
marítimos brasileiros. Se não fosse esse sindicato, muita coisa de ruim já teria
acontecido para o setor. Essa entidade merece cada vez mais o apoio de
todas as categorias marítimas.
O Liberal – Reportagem – 13/09/2016
Beira do Cais
Alyrio Sabbá
Por sinal, o nosso amigo Édson Areias, no seu belo artigo na revista Unificar, do SINDMAR, com o titulo “Um certo Almirante Waldemar”, foi especial e muito oportuno.
Beira do Cais
Alyrio Sabbá
Por sinal, o nosso amigo Édson Areias, no seu belo artigo na revista Unificar, do SINDMAR, com o titulo “Um certo Almirante Waldemar”, foi especial e muito oportuno.
sábado, 22 de outubro de 2016
Alicia Keys - Girl On Fire
Mas se você ainda tem dúvidas de que Alicia Keys tem uma belíssima voz, então basta viajar em Girl is on Fire.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Acordo de transporte marítimo com Chile na berlinda
Reservas de mercado são necessárias, principalmente quando a concorrência é desleal. De qualquer forma hoje falamos das bandeiras dos países, onde se utilizam mão de obra nacional, treinada e qualificada, o que é estratégico para qualquer país que queira ter garantia da continuidade do seu comércio internacional, ou mesmo nacional.
Além disso as afirmativas do Syndarma sobre isso são corretíssimas. num primeiro momento caem os fretes, num segundo eles sobem acima do que se cobra no momento, perdendo todos os interessados dos dois países, armadores, exportadores, importadores e trabalhadores.
Isso já foi visto e comentado aqui no Blog dos Mercantes, e fica claro em nosso comércio com a África, que se vê muito prejudicado devido a falta de uma frota mercante nacional, capaz de manter nosso comércio com esse continente. Isso se reflete de forma danosa sobre exportadores e trabalhadores brasileiros, que tiveram mercado restringido, e postos de trabalhos fechados.
Atenção para não darmos outro tiro no pé, pensando apenas em ganhos imediatos.
Valor Econômico – Reportagem – 25/08/2016
Acordo de
transporte marítimo com Chile gera disputa entre empresários
no Brasil
Francisco Góes
Um acordo de transporte marítimo
em vigor há mais de 40 anos entre Brasil e Chile tornou-se alvo de disputa
entre as confederações nacionais da indústria e da agricultura - CNI e CNA -,
que querem revogá-lo, e os armadores nacionais, favoráveis à sua
manutenção, mesmo que com ajustes.
A discussão foi levada ao
governo e deve haver decisão sobre o tema a curto prazo.
O que esta em jogo é o interesse
da indústria e da agricultura em promover a abertura dessa rota marítima, o
que reduziria fretes e aumentaria a demanda, dizem. CNI e CNA afirmam que
os custos logísticos no trecho Brasil-Chile são mais altos do que em rotas
marítimas semelhantes.
O Sindicato Nacional das
Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) discorda dessa tese. "O fim
do acordo vai ser péssimo para nós, pois empresas de navegação brasileiras
vão perder um mercado importante, mas também será ruim para eles [indústria
e agronegócio] pois a entrada de companhias internacionais de navegação
nesse serviço pode até baixar os fretes em um primeiro momento, mas será
inevitável um aumento [nesses fretes] mais adiante", disse Luís
Fernando Resano, vice-presidente executivo do Syndarma.
Segundo o Syndarma, acordos
internacionais, como o assinado com o Chile, são "gravosos" à
Constituição e, portanto, sua revogação teria que passar pelo Congresso
Nacional. A CNI entende que essa tramitação só seria necessária na
aprovação do acordo.
O governo federal, a quem cabe
tomar a decisão sobre o assunto, ainda não se pronunciou. Em nota, o
Ministério das Relações Exteriores afirmou: "O Itamaraty concluiu um
parecer técnico sobre o tema, que deverá subsidiar a futura decisão do
ministro [José Serra] sobre o interesse brasileiro em manter ou não o
acordo".
O acordo de transporte marítimo
entre Brasil e Chile é de 1975. Assegura a preferência a empresas
brasileiras e chilenas para cargas transportadas entre os dois países. Há
duas empresas fazendo a rota: uma de bandeira brasileira, a Aliança
Navegação e Logística, do grupo alemão Hamburg Süd, e uma de bandeira
chilena, a CSAV, do também alemão Hapag Lloyd. As duas empresas mantêm
serviço semanal entre Brasil e Chile com oito navios com capacidade média
por embarcação de 3.450 TEUs (contêiner equivalente a 20 pés). A rota é
feita via estreito de Magalhães, no sul da América do Sul.
O trecho entre os portos de
Santos (SP) e San Antonio, no Chile, é feito em 12 dias. Serviços
concorrentes via canal de Panamá levam entre 31 e 33 dias. O acordo prevê
mecanismo de "waiver" (dispensa), que permite a participação de
armadores de terceiras bandeiras quando não houver disponibilidade das
companhias dos dois países para transportar as cargas.
Diego Bonomo, gerente-executivo
de comércio exterior da CNI, disse que o acordo cria "duopólio"
com reserva de mercado. Segundo ele, a entidade tem a expectativa que o
conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) tome decisão
pela "denúncia" (revogação) do acordo.
Bonomo disse que a CNI recebeu
relatos de setores sobre os altos custos logísticos na rota Brasil-Chile, o
que levou a entidade a pedir ao governo a "denúncia" do acordo.
Entre esses setores, estão automotivo, máquinas e equipamentos, cerâmica,
papel e celulose, cosméticos e metais. "Nosso ponto", afirma
Bonomo, " é que o acordo onera o comércio exterior brasileiro e
queremos garantir situação de igualdade entre armadores e usuários".
Elisangela Lopes, assessora
técnica da CNA, disse que a revogação do acordo será favorável para
consumidores e prestadores do serviço. "Há setores interessados em
utilizar o serviço e não o fazem por falta de competitividade." Citou
os setores de carne bovina e papel.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Petrobrás acaba denunciada e "solidária" com empresas terceirizadas
Precisa dizer algo mais?
Além disso, se você acompanha o Blog dos Mercantes, saberá fazer relações com terceirizações, leis que ampliam essa prática, salários defasados e responsabilidade por trabalhadores.
Esteja atento, direitos não são inerentes, mas frutos de lutas e conquistas.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Não sabem o que fazer no Brasil, e querem se meter nos Estados Unidos
O texto abaixo foi retirado do Blog do Luiz Nassif, do Jornal GGN.
Os defensores da extrema direita no Brasil surtaram de vez. Além de defenderem uma utopia destrutiva, que é o neoliberalismo, tanto quanto o é a do socialismo de estado, agora ainda organizam um ato em apoio a candidatura Trump, lá nos EUA. Candidatura que defende os sofismas que esses brasileiros defendem, e que é a negação do que pedem sempre que estão em dificuldades.
Basta ver que quando foi necessário, o governo americano, que não intervém na economia, soube estatizar a GM, investir pesado em bancos e seguradoras, e distribuir crédito a vontade pela economia americana. Gostaria que os papas do neoliberalismo me expliquem em que ponto essas ações norte-americanas são uma não intervenção na economia.
De qualquer forma eu gostaria de entender, não só a não intervenção econômica norte-americana, como também o que passa na cabeça desses brasileiros que convocam uma manifestação dessas? Afinal de contas, os caras
não sabem o que fazer com o Brasil, e querem se meter na política
norte-americana. Além disso, ainda acreditam que o Tio San virá salvá-los das asneiras
que fazem, provavelmente vestido de fraque, cartola, capa, e todas
aquelas estrelas que aparecem na bandeira americana, e que representam
os estados que compõem os EUA.
Acho mais fácil levarem tudo o que temos e deixar-nos com uma bela banana.
Mas cada um acredita no Papai Noel que preferir.
Ato em apoio a Trump na Paulista é ridicularizado nas redes sociais
SAB, 15/10/2016 - 09:52
ATUALIZADO EM 15/10/2016 - 12:22
Jornal GGN - As redes sociais não perdoam o ato organizado pelo movimento "Juntos pelo Brasil" em apoio ao candidato republicano Donald Trump, programado para ocorrer na Avenida Paulista, no dia 29. Reportagem de O Globo conversou com um dos organizadores que disse que as críticas eram esperadas porque "há uma onda de manipulação no ar para tirar credibilidade de Trump". Apesar disso, ele acredita que ir às ruas em apoio a Trump contra a candidata Hillary Clinton ("a Dilma americana") vale a pena para ajudar nas relações Brasil-Estados Unidos. Enquanto isso, internautas recebem a notícia com sarcasmo.
Enviado por Mara L. Baraúna
Por Jaqueline Falcão
O Globo
SÃO PAULO — O movimento “Juntos pelo Brasil” organiza um ato de apoio ao candidato republicano à Casa Branca Donald Trump, na Avenida Paulista, para o próximo dia 29. Na página no Facebook, com 2 mil interessados e 5,4 mil compartilhamentos (até o meio-dia desta sexta-feira), a manifestação convoca para “mostrar que o Brasil apoia os irmãos conservadores americanos” e que não quer “ver a Dilma Americana na Presidência”. O ato brasileiro em apoio ao republicano, que tem enfrentado escândalos sexuais durante a campanha presidencial, viralizou nas redes sociais
— Na pior das hipóteses, Trump falou alguma besteira. Nada se compara ao Bill Clinton, que é acusado de estupro, ou à própria Hillary (Clinton, também candidata nos EUA), que mentiu em juízo para colocar um estuprador na rua — diz Leandro Mohallem, do “Juntos pelo Brasil”.
A organização recomenda que os participantes vistam roupas nas cores azul, branco e vermelho e levem bandeiras dos Estados Unidos. Cartazes escritos em inglês serão bem-vindos.
O assunto rapidamente ganhou espaço no Twitter, já na noite de quinta-feira, com várias publicações: “Da série: não creio, agora com participação decisiva da burrice do paulista: ato a favor de Trump”, “Um ato de apoio ao Trump na avenida Paulista é daquelas coisas que confrontam vorazmente minha percepção de realidade”. “Tragicômico”, “Para tudo, tem um ato de apoio ao Trump no Brasil e eu não to sabendo lidar”, “Toda vez que vc se sentir burro, lembre-se que teve gente que marcou um ato na avenida Paulista em favor do Trump”.
Até meio-dia, na página do evento, 814 pessoas haviam confirmado presença.
As críticas já eram esperadas, diz Dennis Heiderich, também da organização.
— A crítica não surpreende, tanto da direita quanto da esquerda. Há uma onda de manipulação no ar para tirar a credibilidade do Trump — diz Heiderich.
O “Juntos pelo Brasil” já vinha fazendo manifestações de apoio a Trump em redes sociais e até traduzindo vídeos.
— Conversando, nós pensamos: por que não levar isso para a rua? Colocamos no ar ontem o aviso do ato. E o número de pessoas interessadas e de compartilhamentos está melhor do que as expectativas — avalia Heiderich.
Dennis Heiderich explica que o movimento defende a campanha de Trump desde o início da corrida eleitoral:
- Desde as prévias já definimos apoiar os republicanos. E tínhamos certeza de que seria o Trump o candidato, pelo choque de gestão que ele representa. Ele vem no sentido de resgatar os valores americanos. O que acontece nos Estados Unidos interfere no mundo inteiro, todos nós sabemos disso. Trump é um grande defensor da reestruturação do capitalismo - explica. Com a vitória de Trump, acredita ele, o laços Brasil-EUA seriam maiores.
Após o escândalo provocado pelo vazamento de declarações de Donald Trump em 2005, gabando-se de apalpar, beijar e tentar fazer sexo com mulheres por ser uma estrela, surgiram denúncias de abuso sexual. A campanha do candidato nega. Mais de 50 republicanos eleitos em cargos legislativos e executivos abandonaram sua campanha. Muitos pediram que ele renunciasse à disputa. Mas ele garantiu que resistirá até o fim da corrida presidencial americana.
sábado, 15 de outubro de 2016
Alicia Keys - Empire State Of Mind Solo
Alicia Keys nunca esteve em nosso Blog dos Mercantes, mas acabou chegando, mesmo que com atraso. Uma das mais belas vozes da música americana, e dona de vasto repertório, Alicia Keys dá show nessa interpretação solo de Empire State of Mind.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Que tal praticar?
O discurso do Ministro do STF, Gilmar Mendes, está afinadíssimo com os preceitos do Estado Democrático de Direito. Agora é só praticar.
Ministro
do Supremo Tribunal Federal reage a vazamento de informações sobre
delaçãode empreiteiro que atinge seu colega da Corte, Dias Toffoli, e
alerta que 'quando há concentração de poderes cometem-se abusos
Fausto
Macedo e Julia Affonso
23 Agosto 2016 | 14h26
Gilmar Mendes. Foto: André Dusek/Estadão
O
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta
terça-feira, 23, que ‘é preciso colocar freios’ na atuação dos
procuradores da República. Ele não citou nomes, mas se referiu
diretamente a procuradores da Operação Lava Jato.
A fala do ministro é a mais contundente manifestação já disparada por um membro da Corte máxima contra os procuradores.
Gilmar
Mendes se revela indignado com o que classifica de vazamento de
informações sobre a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS.
O
executivo, segundo a revista Veja, revelou detalhes de uma obra na
residência do ministro do STF Dias Toffoli, ex-advogado do PT e amigo de
Gilmar Mendes. A obra teria sido realizada pela OAS, alvo da Lava Jato
por cartel e corrupção na Petrobrás.
Para
Gilmar, o vazamento seria um ‘acerto de contas’ de procuradores porque
Toffoli os teria contrariado ao mandar soltar o ex-ministro Paulo
Bernardo (Planejamento) e ‘fatiado’ a investigação sobre a senadora
Gleisi Hoffman (PT/PR) na Lava Jato.
“O
fatiamento por ele (Toffoli) decretado e esse habeas corpus no caso do
Paulo Bernardo (ex-ministro preso em julho na Operação Custo Brasil, mas
solto por ordem de Toffoli), isso animou os procuradores a colocar
artigo no jornal e coisas do tipo”, diz Gilmar.
“Como eles (procuradores) estão com o sentimento de onipotentes decidiram fazer um acerto de contas.”
“Decidiram vazar a delação (de Léo Pinheiro, da OAS), mas tem que se colocar um limite nisso.”
“Quando
você tem uma concentração de poderes você tende a isso, a que um dado
segmento, que detém esse poder, cometa abusos”, afirma o ministro do
Supremo.
“Não
há nenhuma censura imputável ao ministro Toffoli, mas tudo indica que
ele está na mira dos investigadores. Em razão, provavelmente, de
decisões que (Toffoli) tem tomado e os têm desagradado.”
“Se é isso, temos que prestar muita atenção. Há o risco de se tornar algo policialesco”, declarou Gilmar.
“No
contexto de incensamento da Lava Jato e seus operadores já há coisas
muito, vamos dizer assim, exageradas”, avalia o ministro.
“Por
exemplo, isso (a Lava Jato) os animou a apresentar essas propostas de
combate à corrupção (projeto 10 Medidas, em curso no Congresso). Ninguém
é a favor da corrupção. Mas, vejamos, a proposta de que prova ilícita,
obtida de boa fé, deve ser validada, a priori, tem que ser muito
criticada e se negar trânsito. Imagine, agora, um sujeito que é
torturado, ah, mas foi de boa fé.”
Gilmar
Mendes citou o caso do delegado Protógenes Queiroz, da Operação
Satiagraha – deflagrada em 2008 -, que foi expulso da Polícia Federal
por violação de sigilo funcional.
“Isso
lembra o nosso delegado herói, que fazia interceptação telefônica sob o
argumento de que agia com bons propósitos. Ora, espera aí. A autoridade
se distingue do criminoso porque não comete crime, senão é criminoso
também! Aí vira o Estado de Direito da barbárie.”
“Estado
de Direito tem que ser Estado de Direito. Não se combate crime com a
prática de crime. É preciso moderação, que os procuradores calcem as
sandálias da humildade.”
“Eu
vi outro dia na TV uma procuradora da República falando que o Congresso
tem que aprovar o projeto (10 Medidas) porque teve o apoio popular
(mais de dois milhões de assinaturas). Ora, de onde tiraram essa
autoridade, essa legitimidade? Como assim, o Congresso tem que aprovar o
pacote todo!. Depois será um desastre em termos de aplicações.”
O ministro disse que ‘o recado está dado’.
“Isso
não vai prosseguir assim, a gente tem instrumentos para se colocar
freios. É preciso colocar freios nisso, nesse tipo de conduta. No caso
específico do ministro Toffoli, provavelmente entrou na mira dos
investigadores por uma ou outra decisão que os desagradou.”
“Isso já ocorreu antes no Brasil. O cemitério está cheio desses heróis.
Mesmo no elenco dos procuradores. Ninguém pode esquecer de Guilherme Schelb, Luiz Francisco e tantos mais (procuradores da República que foram acusados de abusos). Estamos preocupados, mas está dado o recado.”
Mesmo no elenco dos procuradores. Ninguém pode esquecer de Guilherme Schelb, Luiz Francisco e tantos mais (procuradores da República que foram acusados de abusos). Estamos preocupados, mas está dado o recado.”
“Se houver exagero alguém tem que puxar. O tribunal (STF) tem mecanismos para fazer valer a lei. ”
Gilmar Mendes considera que ‘há uma falta de coordenação’.
“Vejamos
a própria estrutura da Procuradoria. Ela não dispõe de uma estrutura de
coordenação. Isso leva às vezes a esses exageros.”
“Por
outro lado, estão muito avançados nas investigações. Eles dispõem de
informações e têm a mídia como numa situação de dependência. A mídia
está hoje em relação aos investigadores como um viciado em droga em
relação ao fornecimento da substância entorpecente.”
“Isso
precisa ser colocado nos seus devidos termos. Vazamento tem em todo
lugar. No caso do ministro Toffoli, a responsabilidade é clara da
Procuradoria como um todo.”
“A concentração de poderes é um risco. Depois não querem a Lei do Abuso de Autoridade. É muito curioso.”
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Auditores Fiscais mostram a falácia da Previdência deficitária
Temos que lutar contra tudo isso, porque se com o INSS é ruim, muito pior é sem ele.
A não ser que você seja rico, muito rico
Auditores fiscais publicam cartilha da Previdência que contrapõe discurso de déficit
O material foi apresentado na Câmara Federal nesta terça (23) durante sessão da Comissão de Seguridade Social e Família
Cristiane Sampaio
Brasília (DF),
Alvo
de uma disputa antiga
que envolve atores políticos, econômicos e midiáticos, a Previdência
Social está no centro das atenções da Associação Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal (Anfip), que lançou nesta terça-feira (23)
uma cartilha para esclarecer detalhes sobre o tema.
O material foi apresentado na Câmara Federal durante sessão da
Comissão de Seguridade Social e Família e envolveu parlamentares e
membros da sociedade civil organizada.
O assunto tem se sobressaído no cenário político nos últimos meses
porque o governo interino de Michel Temer vem defendendo mudanças no
regime. Entre outras coisas, o Planalto objetiva aumentar a idade mínima
para aposentadoria, sob a argumentação de que a Previdência amargaria
atualmente um rombo de R$ 146 bilhões.
Com base nesse horizonte, a equipe econômica de Temer trabalha
para formular uma proposta de reforma a ser enviada ao Congresso. O
governo defende que a medida seria essencial para equilibrar o orçamento
e conter o endividamento.
O posicionamento governista vem sendo bombardeado por parlamentares e
especialistas que se debruçam sobre o assunto. Durante o lançamento da
cartilha nesta terça-feira (23), deputados criticaram o governo Temer
e destacaram a desinformação que circunda o tema.
"Se perguntarem a qualquer pessoa por aí se a Previdência está
quebrada, ela vai dizer que sim, de tanto que se repete isso, mas a
verdade é que a discussão vem sendo feita sem sustento teórico e
técnico, portanto, de forma irresponsável. Nós precisamos pautar esse
debate pela análise crítica, e não pelas paixões políticas", defendeu a
deputada Angela Albino (PCdoB-SC).
Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), o discurso governista estaria
dando sustentação a interesses escusos. "O IBGE divulgou uma pesquisa
mostrando que a expectativa de vida média do povo brasileiro é de 70
anos, ou seja, aumentando a idade mínima possível para a aposentadoria,
as pessoas vão morrer trabalhando, sem poderem se aposentar nunca.
(…) Eles dizem que a Previdência é deficitária porque querem repassar a
conta da crise para os trabalhadores. Esse é um discurso voltado aos
interesses do mercado, das elites econômicas, das grandes
corporações, que querem maximizar seus lucros sem arcar com os custos
sociais que representam os direitos dos trabalhadores", afirmou Wyllys.
O psolista defendeu que o país coloque o combate à sonegação entre as
prioridades. "Mesmo que a Previdência estivesse deficitária, o caminho
certo a ser trilhado não seria esse de elevar o tempo de trabalho, de
retirar direitos. O correto seria mirar sobretudo a sonegação, porque os
sonegadores são muitos. Eles não pagam suas dívidas com o Estado, nem o
Estado cria mecanismos pra isso. Os problemas dos cofres públicos vêm
muito mais do fato de os ricos sonegarem do que propriamente
da Previdencia estar deficitária, como eles insistem em
dizer", completou.
Na mesma linha, a deputada Zenaide Maia (PR-RN) defendeu medidas mais
direcionadas à tributação das elites. "Quando se fala em
crise, eles pensam logo em retirar direitos dos trabalhadores, mas
ninguém fala em mexer em juros de dívida interna, por exemplo. O país
tem usado 50% de tudo o que se arrecada só para pagar dívida. Acho
que já está mais do que na hora de taxar grandes fortunas. A crise não
pode ser usada pra concentrar ainda mais riquezas e tirar do povo o que é
direito seu. Por que quem produz e trabalha é que tem que pagar por
isso? Está errado", considerou.
Dados
Durante o lançamento da cartilha nesta terça-feira (23), a Anfip
classificou os dados apresentados pelo governo sobre a
Previdência como uma "falácia". Enquanto o governo Temer sustenta a
existência de um rombo de R$ 146 bilhões, os especialistas afirmam
que, em 2014, por exemplo, teria havido superávit de R$ 53 bilhões.
Segundo a Anfip, os governos, ao longo do tempo, têm demonstrado
cálculo de déficit porque consideram apenas parte dascontribuições
sociais, incluindo somente a arrecadação previdenciária direta urbana e
rural, excluindo outras fortes importantes, como o Cofins, o Pis-Pasep,
entre outras, além de ignorar as renúncias fiscais.
"Elem falam em déficit, mas a Constituição Federal não isola a
Previdência. Ela está dentro da seguridade social e da saúde, uma
mesma fonte de recursos. Então, não se pode pegar só a guia
previdenciária e dizer que existe um rombo. Além disso, eles gostam de
dizer que a Previdência é o maior dispêndio, mas, na verdade, ela só
representa 22% do orçamento anual, incluindo servidores públicos e
trabalhadores da esfera privada. Então, esses dados que trazemos no
material que está sendo lançado são importantes porque ajudam a combater
a desinformação", salienta a presidente da Fundação Anfip, Maria Inez
Rezende dos Santos Maranhão, ressaltando que o país tem 52 milhões de
contribuintes.
Ela também destaca a importância do modelo solidário que caracteriza a
Previdência Social no Brasil. "Ao longo da vida do cidadão, esse
componente é muito importante porque, por exemplo, em algum momento, a
trabalhadora vai parar pra licença-maternidade. O trabalhador pode parar
porque quebrou a perna. Então, o mais importante da Previdência
pública é que ela é solidária. Os ativos pagam e os idosos, por exemplo,
que já deram a contribuição deles, precisam ser sustentados. Está
surgindo no Brasil um discurso de que só deve receber da Previdência
quem consegue pagar. Ora, mas tem gente que já nasce doente e nunca vai
conseguir contribuir. Nós vamos matá-los? Essa é uma ótica
individualista, e não solidária", criticou a dirigente.
Para o presidente da Anfip, Vilson Romero, uma possível reforma
previdenciária injusta traria no horizonte sérios riscos para o país.
"O que mais preocupa é que o governo atual tem falado em idade mínima
de aposentadoria tendo como paradigma os países desenvolvidos. O
Brasil, infelizmente, tem outro contexto. [O país] está eternamente em
vias de desenvolvimento e não consegue sequer acompanhar os seus
parceiros do BRICS, Rússia, China, África do Sul. Então, não se pode
usar como parâmetro os países escandinavos e a União Europeia, pois lá o
retorno da carga tributária é muito mais elevado e dá suporte à
população. Precisamos pensar conforme a nossa realidade", argumentou
Romero.
Download
O material produzido pela Anfip sobre a Previdência Social está disponível online para consulta pública.
sábado, 8 de outubro de 2016
Evanescence - Everybody's Fool
O Evanescence já esteve em nosso Blog dos Mercantes, mas ele volta porque tem muita música de boa qualidade. Dessa vez é com Everybody''s Fool.
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Miguel Sousa Tavares: "Nunca vi o Brasil descer tão baixo."
O Brasil é motivo de pena pelo mundo. E a imprensa estrangeira mostra que conhece mais o país do que nossa grande mídia corporativa.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Pra você, que ainda acredita que a crise é só no Brasil
E ainda mais para você que acredita que a Petrobrás esteve em crise (porque já voltou a dar lucro ainda no governo Dilma) devido a uma péssima gestão do PT, e às ações da "Lava-Jato".
O texto abaixo é muito claro, e só fiz uma mínima alteração, porque não foi apenas o The Wall Street Journal a veicular a matéria que deu origem ao post de Rogério Cerqueira Leite, em seu blog que leva o mesmo nome. Aqui no Brasil também isso foi veiculado, e escolhi a postagem da Portos e Navios, então, se quiser consultar a matéria original, basta clicar no link.
Abra seu olho. Querem entregar o país para cobrir o rombo de empresas estrangeiras. Para isso vão acabar com os seus direitos também, porque alguém tem que pagar a conta. Lute contra isso.
Por Equipe do Blog
Por Roberto Moraes
No último dia 3 de agosto, o
blog comentou e analisou*, com enorme repercussão que a petroleira
anglo-holandesa Shell deve US$ 75 bilhões. Na ocasião o blog já chamava
atenção que o fato se estendia a outras grandes petroleiras mundo
afora, diante da fase de colapso do ciclo petro-econômico.
Pois bem, em nova matéria, na última quarta-feira (24/08), o jornal americano The Wall Street Journal, destaca em título que "Dívida das gigantes do petróleo mais que dobra em dois anos".
A reportagem comenta e
detalhas como as maiores petroleiras do mundo estão sobrecarregadas com
os maiores endividamento de sua história, num momento em que enfrenta
dificuldades com os preços do petróleo em baixa.
Juntas, as petrolíferas Esso,
Shell, BP e Chevron acumulam dívida líquida de US$ 184 bilhões
(aproximadamente R$ 600 bilhões), mais do dobro do que deviam há apenas
dois anos. Veja abaixo o infográfico das dívidas destas 4 gigantes do
petróleo publicada pelo WSJ:
A briga com os acionistas destas empresas é enorme, porque eles já
perceberam que, diante de tal quadro, eles não receberão dividendos.
Pior, as dívidas não param de crescer, já que com a redução dos lucros –
ou até prejuízos -, elas estão gastando mais do que recebem, inclusive
atendendo às pressões para pagar dividendos aos acionistas, individuais,
ou de grandes fundos de investimentos.
No meio destes problemas, a Esso, pagou US$ 3,1 bilhões de dividendos,
só no 2º trimestre, mesmo tendo tido apenas US$ 1,7 bilhões de lucros.
Assim, algumas petrolíferas já cogitam pagar dividendos com entrega de
ações.
Os analistas de riscos dos bancos avaliam que a BP, Shell, Esso terão
ainda que navegar por esta fase difícil (que chamo de colapso) pelos
próximos 18 meses e com riscos de que o preço do barril possa abaixar
ainda mais.
Nada se falou aqui no Brasil, sobre isso, mas todas agências de
classificação de riscos têm baixado as classificações das petroleiras.
Agora por último, foi o caso da conhecida S&P que derrubou a
classificação destas quatro gigantes do petróleo.
É bom que se diga que nenhuma destas quatro gigantes do petróleo possui,
nem de longe, o volume das reservas que tem a Petrobras, que também
possui uma dívida grande.
Além do mais, a Petrobras, enfrenta melhor esta situação, porque
sendo uma empresa integrada (do poço ao posto) – que seus novos
dirigentes estão tentando fatiar para vender – ela usa o mercado
interno, com os atuais bons preços dos derivados, para retirar cerca de
2/3 dos seus lucros.
Porém, melhor que isto, é a pujante nova fronteira de exploração do
Pré-sal. Os resultados de produtividade são colossais nos poços e campos
desta reserva. Isto alivia os problemas, relativamente, mesmo diante
destas gigantes do petróleo, porque qualquer um sabe que o maior fiador
de qualquer endividado é a potencialidade que ele tem para o futuro,
para poder quitá-las.
Interessante observar que aqui no Brasil, a mídia comercial esconde, ou
dá pouca repercussão, a esta realidade. Assim, eles tentam construir a
ideia de que é a Petrobras que está quebrada, quando na verdade, todo o
setor, que é uma enorme cadeia global, tem sofrido, durante, estes dois
últimos anos.
Este declínio vem desde quando, no início do segundo semestre de 2014, a
fase de expansão e dos lucros extraordinários do ciclo petro-econômico
foi invertida. Assim, uma nova fase de colapso de baixos preços se
instalou.
Esta fase de baixa instala um conjunto enorme de problemas em todas as
petroleiras do mundo, e assim, vão determinar também, quais serão as
corporações do setor se sairão melhor, quando uma nova fase de expansão,
em novo ciclo petro-econômico chegar.
Insistir em não enxergar esta realidade para levar vantagem e vender a
preço vil, as partes fatiadas da holding Petrobras – “a nossa joia da
coroa” – como o blog já disse, é não somente crime de lesa-pátria, é
querer tornar o legal e ainda mais danoso que o ilegal, aquilo que os
cretinos fizeram com os desvios em nossa maior empresa.
Enxergar definitivamente esta realidade é necessário. É assim que o blog
busca colaborar ajudando na divulgação, análise e aprofundamento dos
fatos da realidade que nos cerca.
* Shell deve US$ 75
bilhões, compra ativos no Brasil onde já é a 2ª em produção, teve queda
de 93% no seu lucro e nem por isso está em crise [http://bit.ly/2bFQuwI]
sábado, 1 de outubro de 2016
Caitlyn Vanbeck makes Nicole IN TEARS | Auditions Week 1 | The X Factor ...
Mais uma bela voz vinda de programas de calouros estrangeiros, tão bela a ponto de emocionar os jurados. Caitlyn Vanbeck é a dona dessa voz.
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