A patética tentativa de Geraldo Alkimin em desligar o PSDB do golpe de 2016 e do posterior governo do usurpador é claramente desmontada por Tarso Jereissati, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. O mea-culpa foi interessante, mas já traz o germe de outro mea culpa a ser feito a médio prazo.
Explico: na mesma entrevista em que elenca os principais erros do PSDB (houve outros bastante graves também) nos últimos, Tasso diz que Ciro é outro daquele que ele catapultou à política nacional nos já distantes anos 80. Ora, Ciro é um dos mais leais ao próprio ponto de vista que já vi. Sua dança de partidos é resumida na busca de um partido que se adeque às sua visão de país, de mundo, sem necessariamente que seja fechada. Por isso deixou o PSDB, o PSB, etc. Todos esses partidos alteraram profundamente aquilo que prometiam, quando foram colocar essas promessas em prática. Ele parece ter encontrado isso no PDT, e o partido mantendo a mesma linha ideológica, dificilmente haverá uma nova saída do político cearense.
Nesse sentido o apoio do PT a Eunício Oliveira é veementemente atacado por Ciro, mesmo seu irmão Cid Gomes fazendo parte do apoio. Ciro por sua vez rejeita o apoio do Presidente do Senado, e já deixou isso muito claro em várias entrevistas, se recusando, inclusive, a subir no mesmo palanque que o Senador. Quem terá que explicar a incongruência de querer apoiar 2 candidatos ao mesmo tempo não é Ciro, mas o governador Camilo Santana.
Por fim a inconsistência da candidatura Alkimin, que mesmo com o latifúndio televisivo, não consegue desbancar o sem-tempo Bolsonaro.
Óbvio que, tanto o ataque a Ciro, quanto o apoio a Alkimin são por interesses políticos, mas isso não qualifica os erros cometidos em uma entrevista que se pretendia de análises francas e sóbrias.
Abaixo a entrevista com Tasso Jereissati.
Explico: na mesma entrevista em que elenca os principais erros do PSDB (houve outros bastante graves também) nos últimos, Tasso diz que Ciro é outro daquele que ele catapultou à política nacional nos já distantes anos 80. Ora, Ciro é um dos mais leais ao próprio ponto de vista que já vi. Sua dança de partidos é resumida na busca de um partido que se adeque às sua visão de país, de mundo, sem necessariamente que seja fechada. Por isso deixou o PSDB, o PSB, etc. Todos esses partidos alteraram profundamente aquilo que prometiam, quando foram colocar essas promessas em prática. Ele parece ter encontrado isso no PDT, e o partido mantendo a mesma linha ideológica, dificilmente haverá uma nova saída do político cearense.
Nesse sentido o apoio do PT a Eunício Oliveira é veementemente atacado por Ciro, mesmo seu irmão Cid Gomes fazendo parte do apoio. Ciro por sua vez rejeita o apoio do Presidente do Senado, e já deixou isso muito claro em várias entrevistas, se recusando, inclusive, a subir no mesmo palanque que o Senador. Quem terá que explicar a incongruência de querer apoiar 2 candidatos ao mesmo tempo não é Ciro, mas o governador Camilo Santana.
Por fim a inconsistência da candidatura Alkimin, que mesmo com o latifúndio televisivo, não consegue desbancar o sem-tempo Bolsonaro.
Óbvio que, tanto o ataque a Ciro, quanto o apoio a Alkimin são por interesses políticos, mas isso não qualifica os erros cometidos em uma entrevista que se pretendia de análises francas e sóbrias.
Abaixo a entrevista com Tasso Jereissati.
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