sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Nem tudo é um direito de escolha

Vejam bem, uma coisa é a Idade Média, ou a Moderna, quando não tínhamos ciência avançada, quando não conhecíamos muito do que conhecemos hoje. Nessa época não existiam vacinas, e doenças ocorriam, matavam, e as pessoas não sabiam o porquê, nem como. Outra, bem diferente, é a idade Contemporânea, quando temos muitos conhecimentos, sabemos como as doenças se propagam e, em muitos casos, sabemos como e temos as condições de evitarmos que isso aconteça. Quando essas doenças são passadas de pessoa para pessoa, ou seja o vetor de contaminação passa, obrigatoriamente, por uma pessoa, então não é uma opção se vacinar, ainda mais se essa doença tem potencial de levar à morte.

Sarampo, Varíola, Tuberculose, Poliomielite, todas doenças que foram controladas através de vacinação em massa, e no cado da Varíola, até mesmo totalmente erradicada. A Covid-19 está no caso de doença com potencial de matar, mas que tendo uma vacina eficiente, pode ser facilmente controlada, e talvez até erradicada.

Então não há direito de escolha entre se vacinar ou não, há obrigatoriedade de todos se vacinarem, desde que haja comprovação da eficácia da vacina, e que esta não ofereça efeitos colaterais perigosos à saúde.

Um governo defender algo que não é um direito, e que nem sequer deveria estar em debate num momento desses, apenas acentua o caráter genocida desse governo.

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