quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Apple não comentou o incidente. Mas alguma coisa aconteceu na fábrica de iPhone na China


Deu no site da Reuters Brasil: "Foxconn nega que fábrica de iPhone na China foi afetada por greve".

É fato amplamente conhecido que a produção industrial mundial tem sido levada a se estabelecer na China, atraída por baixos salários, longas jornadas de trabalho, pouca regulamentação trabalhista; controles rígidos sobre os trabalhadores que muitas vezes chegam a agressão física.

Mas por mais que cultura, necessidade de trabalhar, e controle excessivo, até mesmo com o uso da força sejam aplicados, o ser humano sempre irá buscar seu bem estar. Isso é natural.

E o excessivo controle que o governo chinês impõe sobre os meios de comunicação e sobre as informações que são veiculadas interna e externamente, nos impedem de ter certeza do que aconteceu exatamente na fábrica de telefones celulares.

Mas que algo aconteceu não há dúvidas.

E que algo começa a mudar no gigante asiático também é claro.

Leia a matéria na íntegra:

Foxconn nega que fábrica de iPhone na China foi afetada por greve

A Foxconn, gigante do setor de eletrônicos que produz aparelhos sob encomenda e que fabrica produtos da Apple, negou os relatos de que uma fábrica na China tivesse sido prejudicada por uma greve, dizendo neste sábado que sua produção está dentro do cronograma em um momento importante para a Apple.
O relato de greve foi emitido pelo China Labor Watch, um grupo de defesa sediado em Nova York, semanas depois que a Apple começou seu maior processo de distribuição em todo o mundo, para o novo telefone iPhone 5.

A Apple já enfrenta disponibilidade apertada para seus telefones nas lojas, dizem analistas.
O grupo de defesa de trabalhadores disse que 3 mil a 4 mil funcionários entraram em greve no complexo da Foxconn em Zhengzhou, no centro da China, na sexta-feira, reclamando de controles de qualidade muito rígidos e de que haviam trabalhado ao longo do feriado nacional de uma semana que começou na segunda-feira.

O grupo Foxconn Technology, que tem sede em Taiwan, negou o relato e disse que a fábrica havia sofrido apenas duas disputas breves e pequenas vários dias atrás.

No entanto, a agência de notícias oficial chinesa Xinhua citou um porta-voz do governo em Zhengzhou dizendo que cerca de 100 inspetores de qualidade na Foxconn recusaram-se a trabalhar por uma hora na sexta-feira, depois de terem sido supostamente agredidos fisicamente por funcionários irados com as inspeções.

"A ordem de apertar as inspeções de qualidade para o iPhone 5 foi dada pela Apple após diversas reclamações de consumidores a respeito de defeitos na aparência do telefone", disse um porta-voz da zona industrial onde opera a fábrica da Foxconn.

A Apple não comentou o incidente.

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