quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Canal do Panamá aumenta bastante

O Canal do Panamá, que já era um grande atalho entre as duas costas do continente americano, está se tornando maior. Depois de mais de cem anos, período em que o tamanho e capacidade das embarcações cresceram a ponto de muitas não poderem mais utilizar o “atalho” entre os dois oceanos, nada mais natural que o canal buscasse se adaptar aos tempos modernos. E logo ele, que quando foi construído horrorizou boa parte dos operadores marítimos da época, pois a capacidade de suas comportas ultrapassava em muito o tamanho dos navios da época.

Mas o canal não é apenas uma rota de navegação importantíssima nos dias de hoje, para o pequeno país centro-americano ele significa a maior entrada de divisas do país, é responsável por uma grande quantidade de empregos e é até atração turística, quando os curiosos acompanham as operações em suas comportas e até mesmo através da navegação pelo caminho tomado por grandes navios.

Com a ampliação da capacidade do canal, não apena navios maiores terão acesso a essa via marítima, mas a expectativa também e de que ela deverá dobrar a quantidade de carga que passa por ele, e consequentemente os ingressos de divisas no país.

Seria muito bom que também voltassem a atravessar o canal alguns navios brasileiros. Outrora sempre presentes na rota leste-oeste das américas, agora já são muitos anos que nossa bandeira não tremula por aquelas águas.


Canal do Panamá começa a instalar comportas para duplicar capacidade

A primeira comporta da ampliação do Canal do Panamá foi colocada na câmara inferior da eclusa próxima ao oceano Atlântico .

A peça metálica pesa mais de três mil toneladas e teve de ter transportada por rampas de concretos especialmente construídas.

As comportas e eclusas formam um sistema que permite aos navios cruzar o desnível geográfico e cortar caminho entre os continentes Atlântico e Pacífico

No Panamá já estão oito das 16 comportas que serão instaladas nas novas eclusas do canal.


As oito restantes devem chegar em dois grupos de quatro vindas do estaleiro italiano que está produzindo os equipamentos há um ano. As eclusas vão duplicar a capacidade de transporte pelo canal, com navios maiores, passando de  300 milhões para 600 milhões de toneladas anuais de carga.

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