segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Azul será maior aérea do país?

A Cia. Aérea Azul iniciou suas atividades há pouco tempo, já no governo Lula e chegou com o discurso de que seria uma empresa de baixo custo e baixas tarifas. Sim e não. Quem já viajou pela empresa afirma que serviços são um fracasso, mas a empresa só oferecia baixas tarifas para destinos onde tinha concorrência de outras empresas, como TAM e Gol.

Mas apesar das discordâncias da própria empresa, ela segue crescendo.

E nesse crescimento busca liderança de mercado e fazer concorrência séria a outras empresas do setor, inclusive em rotas internacionais, o que poderá começar muito em breve.

No início do mês a empresa anunciou a compra de uma série de moderníssimos jatos da Airbus, o que a faria ter a maior e mais versátil frota brasileira, que seria capaz de operar com eficiência em aeroportos regionais, e também em vôos internacionais, oferecendo a maior gama de destinos entre as empresas brasileiras, fazendo concorrência, e também operando, em alguns casos, sem a menor concorrência, o que lhe garantiria um fôlego extra nessa guerra de mercado.

Mas a pergunta que não quer calar é: como um sujeito cai de pára-quedas no país, e em poucos anos constrói um império aéreo desse porte?


Para acesso à reportagem completa é só clicar aqui.


Azul pode se tornar a maior aérea do Brasil com US$ 6,5 bi em jatos

Christiana Sciaudone
Juca Varella/Folhapress

2 de dezembro (Bloomberg) -- A Azul, hoje a terceira maior companhia aérea do Brasil, pode se tornar a maior na medida em que avança para além da aviação regional com US$ 6,5 bilhões em pedidos de aviões de maior porte, parcialmente financiados por uma abertura de capital.
Com locações e compras de 63 jatos A320neo, da Airbus, a Azul está pronta para operar esses aviões maiores já em rotas domésticas. Contando com sua frota de turboélices ATR, de jatos regionais da Embraer e de aeronaves de fuselagem larga da Airbus, a Azul pode oferecer cerca de 3.000 assentos a mais do que as companhias dominantes do país, a Gol e a unidade TAM, da Latam, considerando as frotas atuais das empresas.
"Nós vamos fazer o bolo crescer, não vamos roubar dos nossos concorrentes", disse Antonoaldo Neves, presidente da Azul, em entrevista no mês passado. "Nada impede que o mercado dobre de tamanho".

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