quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Blog dos Mercantes mostra como as hidrovias são importantes

Ainda que sujeitas a ciclos de chuva e quantidade de água nas bacias hidrográficas por onde passam, as hidrovias dificilmente deixam de ser utilizáveis, e ainda podem se complementar, pois com algumas obras mais, elas se tornam interligadas. Isso poluindo muito menos, não congestionando o trânsito e sendo muito mais barato que qualquer outro mio de transporte.

Por tudo isso elas são a melhor opção para cargas que não tenham grande pressa em chegar ao destino. E é por isso que sempre dizemos que elas não podem ser utilizadas sozinhas, mas sim dentro de um sistema intermodal bem pensado.

Dadas as grandes distâncias que encontramos no país sabemos que fácil não é, mas totalmente exequível e a um custo muito mais baixo do que as caríssimas ferrovias, e as caras e complicadas rodovias.

Não à toa o mercado tem buscado por essa solução, e pressionado o governo por melhorias e ampliações em nossa malha navegável.

Os exemplos das vantagens de se ter um sistema de transportes baseado em navegação se sucedem, agora precisamos que os investimentos necessários também seja garantidos e empregados.


Exportação de minério eleva movimento em hidrovia

Enquanto a Hidrovia Paraná-Tietê enfrenta restrições no transporte de cargas por causa do baixo nível dos rios, os portos localizados em Corumbá e Ladário, na Hidrovia do Rio Paraguai, aumentaram em 27,38% o volume movimentado no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013. O incremento foi puxado pela exportação do minério de ferro, que teve avanço de 29,91%, segundo dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

De acordo com a a Antaq, no primeiro semestre de 2014, “destaca-se o crescimento da exportação de minério de ferro e a significativa redução no transporte das commodities agrícolas, como a soja e o milho. Esses produtos utilizam rotas específicas com diferentes condições de navegação”.

A autarquia aponta que foi exportado pouco mais de 3,1 milhões de toneladas de minério de ferro, um incremento de 29,91% em relação ao primeiro semestre de 2013, com embarque em  Corumbá e Ladário, sendo transportado pela Hidrovia do Paraguai até instalações portuárias localizadas na Argentina, de onde segue para outras partes do mundo. De acordo com o site da Antaq, “são poucas as restrições à navegação nesse percurso, sendo que o trecho navegável de Corumbá/MS à Assunção (Paraguai) comporta comboios 4x4, com 60 m de comprimento, 12 m de largura e capacidade para 25 mil toneladas, tendo calado médio de três  metros, durante 80% do ano.

A reportagem é de Clodoaldo Silva, de Brasília, e foi publicada na edição deste domingo (24) no jornal Correio do Estado.


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