domingo, 28 de fevereiro de 2021
PREÇOS E PRIVATIZAÇÃO FATIADA DA PETROBRAS | Poder em Pauta com JOSÉ SERGIO GABRIELLI
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Halocene Cover
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Plano bolsonarista?
Achei este vídeo de Eduardo Moreira, com o Historiador João Cezar de Castro Rocha bastante interessante. Que existe método nas imbecilidades bolsonaristas, isso não há dúvida. Que eles sabem que 99% das idiotices que defendem não passam disso, de idiotices, também. Mas elas não são aleatórias, elas têm método, objetivo, e financiamento.
Claro que nada foi criado pelo líder supremo, mas tem muita gente próxima a ele, que é responsável por tudo isso.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
A mudança de comando na Petrobrás
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
A prisão do Deputado Federal
sábado, 20 de fevereiro de 2021
Andie Case Cover
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
A Universidade mudou, e tem novos desafios
O texto abaixo foi escrito por meu primo. E ele está absolutamente correto em suas críticas, e em sua visão sobre a universidade pública, seu papel, e às demandas que se colocam sobre o sistema hoje em dia.
NEM REVOLUCIONÁRIOS NEM NEOLIBERAIS
Dialogar com os alunos à luz das demandas atuais é essencial para o futuro da universidade pública
MARCUS AURELIO TABORDA DE OLIVEIRA
M
Algumas das reivindicações dos alunos turineses hoje parecem prosaicas: eles queriam menos aulas expositivas, menos avaliações punitivas, mais trabalhos em grupos. Já os alunos que questionavam Antonio Candido queriam o direito de intervir na organização e distribuição das tarefas. O professor assentiu, mas os alunos não cumpriram a sua parte no trato.
É exagerado atribuir a um falso binômio revolução/neoliberalismo o afã contestador da juventude estudantil, como propõe o anônimo autor Benamê Kamu Almudras. Os problemas das gerações mais velhas com os arroubos contestatórios dos jovens alunos são típicos das mudanças que ocorrem na estrutura de sentimento de uma sociedade, às vezes em poucos anos. É o caso do que observamos hoje, no Brasil, mas trata-se de uma atitude açodada vincular esses episódios a uma presumida “cultura neoliberal”.
No final de 2019, antes que a Covid-19 sequestrasse as nossas aulas presenciais, um aluno me desafiou afirmando que o liberalismo nunca prometera igualdade. Ciente de que ele militava em um movimento de perfil reacionário, eu perguntei em que fonte se baseava para sustentar tal posição, pois no programa da minha disciplina constava o oposto, pelo menos nas referências clássicas, como Locke e Rousseau. Ele respondeu simplesmente que não lera os livros dos dois filósofos, nem precisava lê-los: a promessa de igualdade do liberalismo era uma invenção da esquerda, afirmou. Tornei a recitar o mantra liberal e perguntei o que ele costumava ler, além das mensagens no celular, completando com a sugestão de que se dedicasse mais ao estudo da história se desejava se qualificar para o debate. Ele disse, então, que iria pensar melhor sobre o tema. Fui severo no episódio, mas, estando em uma universidade, tratei aquele aluno como adulto. Nem sempre é o que acontece, porque às vezes temos medo de exercer autoridade. Ou a exercemos de maneira autoritária.
Se o neoliberalismo nos assalta a ponto de tirar o sono é porque essa doutrina (nunca é demais lembrar) faz da gestão do sofrimento o motor do controle social. É difícil encará-la como uma forma de prática cultural. Daí minha discordância em relação ao argumento do autor. Sabemos que enfrentamos situações como aquelas que relata, algumas até caricatas. Mas não é fácil aceitar a lógica de vitimização dos professores universitários do texto. Até mesmo porque, como o autor ou a autora admite, nós, os professores, temos muita dificuldade em fazer a crítica de algumas das nossas práticas.
Não me refiro aqui a atitudes que resvalam para o assédio moral e sexual, o racismo e a homofobia, alguns tipificados como crime, mas a certas práticas “naturalizadas” nas universidades públicas, estas sim desdobramentos do éthos neoliberal. Por exemplo, alguns programas de pós-graduação brasileiros definiram, recentemente, que os alunos devem obrigatoriamente publicar com os seus orientadores. Há muito o que ser questionado nessa decisão, mas o principal é: como podemos obrigar os alunos a publicar quando muitos professores têm dificuldades para fazê-lo? Ainda mais se o aluno não teve o respaldo que deveria ter de seu orientador? Apesar de haver algo de injusto nessa decisão, para minha surpresa não houve nenhuma grita geral dos estudantes contra ela, ao menos no meu curso. Acharam tudo normal, mesmo quem se diz progressista, pois, afinal, assim quer a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)… Seriam ecos do produtivismo neoliberal? Na prática conduzida pela academia, certamente sim, mas serão os alunos que sofrerão as consequências.
Não há nada de revolucionário no fato de os alunos serem, por vezes, arrogantes e impertinentes. Nem há nada de neoliberalismo nisso. A universidade mudou, e a universidade pública brasileira mudou para melhor. Ela é mais aberta, mais inclusiva, mais plural. E a diversidade dos seus problemas também aumentou. Cabe perguntar quantos de nós, velhos e novos professores, estamos preparados para enfrentar outros comportamentos, outros códigos linguísticos, outras maneiras de ver a vida, da parte dos muitos indivíduos que encaram a universidade apenas como um passo a mais na sua vida e na sua luta, nem o principal passo, nem o mais importante.
A integração – complexa – da universidade com o pluralismo da cultura atual tem produzido todo tipo de preconceito, inclusive entre professores. “Mas os alunos cotistas não sabem falar ou escrever”, disse-me certa vez uma colega. Não estaríamos, dessa maneira, criando barreiras que impedem os alunos de superar suas próprias dificuldades?
Durante a campanha eleitoral de 2018, uma de minhas alunas, negra e pobre, declarou em sala de aula que apoiava Jair Bolsonaro. A sua manifestação indignou outra aluna, que era militante política de esquerda. Tentei mediar a discussão, lembrando que a livre manifestação da opinião na cena pública é fundamental à plena realização da política. Ouvi da aluna indignada que o que eu dissera era um absurdo, pois ninguém poderia, em sã consciência, defender a posição adotada pela outra aluna. Ela afirmou que eu estava “contemporizando” com uma grave situação, o que muito a desapontava. A aluna militante julgava revolucionária a atitude que tinha tomado, mas era sobretudo autoritária.
Esse é o ponto em que tenho maior discordância do argumento de Almudras. A sociedade brasileira e a sua cultura política estão alicerçadas no patrimonialismo, no paternalismo, no populismo. E também no autoritarismo, que não é apenas uma prática de determinados estudantes, mas de diferentes agentes dentro da instituição universitária. Se os alunos de hoje contrapõem-se (como fizeram os de ontem) a certas práticas docentes, é porque pode haver algo de errado nelas. Por que nós, os professores, temos tanta dificuldade em admitir isso? Ou será que continuaremos a negar que adotamos, nós mesmos, há bastante tempo, práticas neoliberais na universidade, como o produtivismo, o elitismo e o fetichismo de alguns valores culturais, que às vezes resvalam para o autoritarismo?
A universidade é cada vez menos uma ilha alheia aos problemas históricos e atuais da sociedade – e isso é bom. Práticas autoritárias que se dizem progressistas, aliadas a um modelo político econômico perverso, estão disseminadas na sociedade e alcançam também a vida universitária. Talvez por isso, há muito, os estudantes questionam o status quo acadêmico, suas formas de distinção e de premiação. Poderia ser diferente?
É um desserviço ao debate democrático que vem enriquecendo a universidade relacionar os arroubos de alunos, inclusive algumas atitudes mais radicais de protesto, com o projeto neoliberal e sua gestão da economia que carrega consigo destruição e morte. Isso enfraquece o esforço que vem sendo feito para compreender as nuanças adquiridas nos últimos anos por esse espaço plural, diverso e polissêmico que é a universidade pública brasileira.
Em vez de embirrarmos com os alunos por causa de sua rebeldia, precisamos (re) aprender a dialogar e negociar com eles, à luz das demandas desse tempo novo. No mundo um pouco claustrofóbico da instituição universitária, em que os professores se adaptaram à lógica produtivista bovinamente, o inconformismo e a irreverência dos alunos são mais que bem-vindos – são um vento forte que pode lançar para longe o elitismo e o autoritarismo presentes na universidade.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Rachel Sheherazade entrevista Ciro Gomes
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
A ciência é a resposta
Vejam que interessante a solução que está em estudo na Alemanha. Uma pasta de hidrogênio que substituiria o combustível fóssil, ou até as baterias, e teria como dejeto apenas água. Ou seja, um motor, a princípio, extremamente ecológico.
Essa é a solução que se busca, mas ela ainda está apenas sendo desenvolvida, o que não significa que esteja pronta para uso em curto espaço de tempo, e nem que ela realmente irá prevalecer sobre outros estudos que são conduzidos no mundo neste momento.
Além disso, a solução até agora parece ser viável apenas para veículos pequenos, o que sempre é um bom começo, mas está longe de ser a solução, ainda mais quando pensamos que os maiores poluentes ainda são as indústrias. Se pensarmos em poluição de outros meios que não apenas o ar, aí mesmo é que a indústria se sobressai nesse aspecto danoso ao planeta.
Mas não tem para onde correr, porque ou retornamos a um período pré-industrial, e perdemos inúmeras das vantagens que os modos modernos de produção nos trouxeram, ou apenas a ciência será capaz de nos dar saídas aos problemas gerados pelo progresso que experimentamos até o momento.
Como sempre o link para o artigo completo no título abaixo.
Pasta de hidrogênio pode substituir gasolina em motos e carros
Pesquisadores do Fraunhofer Institute for Manufacturing Technology and Advanced Materials (IFAM), na Alemanha, desenvolveram uma espécie de pasta grudenta que, segundo eles, pode substituir o uso de gasolina e diesel em scooters, motocicletas e até mesmo carros. Chamada de POWERPASTE, a substância é uma maneira mais prática e segura de se utilizar o hidrogênio como fonte potencial de combustível dedicada a veículos não poluentes.
Aplicar o elemento em meios de transporte elétricos pequenos é, atualmente, uma ação impraticável, dada a alta pressão envolvida em sua administração e a alta volatilidade que apresenta, especialmente na forma gasosa. Outra característica que freia a disseminação da alternativa é a necessidade da instalação de uma rede também alternativa de pontos de abastecimento. A novidade, portanto, contornaria tais obstáculos.
De acordo com os cientistas, a POWERPASTE é uma mistura de pó de magnésio e hidrogênio que gera o hidreto de magnésio, à qual são adicionados um éster, um tipo de composto químico formado a partir de um álcool e um ácido, e um sal de metal. Isso permite que o composto resultante seja armazenado em um cartucho e liberado por meio de um êmbolo, responsável pela sua compressão e pelo seu lançamento.
sábado, 13 de fevereiro de 2021
cover by Sershen&Zaritskaya
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Houve traição?
Arena, que virou PDS, que virou PFL, que virou DEM, que apoiou filhotes da ditadura com a desculpa mais do que esfarrapada de "neutralidade". Foi a deixa para posicionar o partido à extrema direita, sem se comprometer com isso. De lambuja também deve rachar o partido, a começar pelo ex-Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que já anunciou que deixará o partido. Maia alega que foi traído, que o presidente da legenda Antonio Carlos Magalhães Neto teria dito muitas vezes que jamais se aliaria a Bolsonaro, o Governador Ronaldo Caiado também foi no mesmo caminho, mas no fim das contas foram por outro caminho.
Mas Rodrigo Maia foi traído?
A resposta é NÃO.
Vocês lembram do início do texto? Arena, que virou PDS, etc... Pois é, podem ter atraído alguns quadros mais democráticos, que atraíram na intensão de disfarçar o DNA ditatorial e fisiológico, mas no fundo sempre foram exatamente isso aí.
E tem a fábula do sapo e o escorpião. É da sua natureza.
Junta os dois, e você vê que não houve traição, mas apenas falta de atenção, falta de percepção, de Rodrigo Maia, para saber onde e com quem estava.
Entendeu Ciro Gomes? Se eles quiserem te apoiar, ótimo, mas fechar chapa, colocar essa turma na linha de sucessão, pedir votos para eles, não dá.
“Um amigo de 20 anos entregou na bandeja nossa cabeça ao Palácio”, afirma Maia
Ex-presidente da Câmara critica duramente ACM Neto e Caiado e diz que vai para partido de oposição
08/02/2021 05h00 Atualizado há 6 horas
A vida do deputado Rodrigo Maia (RJ) passa por profundas mudanças. O fim de seu mandato na presidência da Câmara não o fez trocar apenas de lar, a ampla residência oficial por um apartamento funcional como o de outros parlamentares, mas também de partido. A disputa pelo comando da Casa provocou um racha no DEM, sigla da qual ele promete sair para fazer oposição ao presidente Jair Bolsonaro.
Em sua primeira entrevista exclusiva desde que deixou o cargo, Maia não poupou críticas ao presidente do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto. Disse ter demorado a perceber que fora traído por um amigo de 20 anos, que levou o partido à neutralidade, em vez de fechar apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), o que favoreceu o candidato governista e vencedor da disputa, Arthur Lira (PP-AL). “Mesmo a gente tendo feito o movimento que interessava ao candidato dele no Senado, ele entregou a nossa cabeça numa bandeja para o Palácio do Planalto”, desabafou ao Valor.
Para Maia, o movimento conduzido pelo presidente do DEM, de aproximar o partido ao governo Bolsonaro, faz com que a legenda retome sua origem de direita ou extrema-direita e afastará o apresentador Luciano Huck.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Só a esquerda não é suficiente para mudar o Brasil
Extremamente importante o que disse o Dep. Federal Orlando Silva. Muito mais por marcar uma posição distinta àquela que seu partido tem assumido nos últimos anos, do que em falar algo que quem não anda na alucinação das bolhas políticas já não tenha percebido.
E o que Orlando Silva diz é que, para vencer Bolsonaro é necessária uma estratégia que possa levar à união, não apenas da esquerda, mas também de outras forças democráticas de centro-direita, e que possam estar alinhadas com a democracia e a soberania do país.
Para isso é necessário que uma outra força do campo progressista encabece uma chapa. Uma liderança que não tenha a antipatia que o PT adquiriu, e que tenha capacidade de aglutinar setores sérios da Direita. Então é necessário sentar, e discutir que nome será esse.
Orlando Silva: ‘Loucura é fazer a mesma coisa e querer resultado diferente’
Mais do que unidade da esquerda, deputado federal cobrou frente ampla bolsonarista 'para livrar Brasil do fascismo'
Redação
6 de fevereiro de 2021 - 17:43
O deputado federal e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Orlando Silva, questionou a unidade da esquerda diante a necessidade do enfrentamento ao bolsonarismo.
“A unidade das esquerdas é Importante? Claro. Mas é insuficiente para livrar o Brasil do fascismo”, escreveu em suas redes sociais.
“Ou a frente antibolsonarista será ampla ou será uma estreita o suficiente para ensejar a frente ampla contra a gente. Loucura é fazer a mesma coisa e querer resultado diferente”, acrescentou.
As declarações surgem depois que o ex-prefeito Fernando Haddad sinalizou uma possível candidatura à presidência em 2022, depois de conversa com o ex-presidente Lula.
O partido de Orlando, o PCdoB, foi um importante aliado histórico do PT. Em São Paulo, a sigla lançou uma candidatura própria em 2020, quando Silva disputou a prefeitura. O apoio aos candidatos petistas acontecia desde 1988.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Ciro Gomes no República e Democracia
O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, foi entrevistado por Tarso Genro, Wilson Ramos Filho, e Sandra Bitencourt, no programa República e Democracia.
Antes de tudo, Parabéns aos entrevistadores, que se preocuparam em entender o que o entrevistado tinha a dizer, e não a fazer debates ideológicos com ele.
E eu não tenho nada contra esse tipo de posicionamento por parte do programa, mas então não chame de entrevista, mas de debate entre o apresentador e o convidado.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Indústria perde relevância diariamente e país ganha atraso
Muito tem-se falado sobre a desindustrialização brasileira, que tem como maior representatividade a saída da Ford Motors de suas operações industriais do país, mantendo apenas suas operações comerciais. Além da Ford temos fechamento de outras plantas produtivas, principalmente no Rio Grande do Sul e São Paulo, e algumas são multinacionais importantes. Apesar disso tudo, por incrível que pareça, os números abaixo não refletem esse processo, embora ele seja importante ser analisado.
E digo que ele não pode ser tomado como absoluto porque o ano de 2020 foi absolutamente atípico, com a pandemia atrapalhando decisivamente a produção de vários países e regiões, o que afetou o comércio mundial de forma importante.
Outro ponto importante a salientar, é a ridícula política externa do atual Governo, que tem fechado mercados importantes para a produção industrial nacional, notadamente o venezuelano. Querendo ou não, a Venezuela consumia parte substancial de nossas exportações industriais, e devido aos tresloucados posicionamentos de nosso Chanceler, de alguns Ministros, e inclusive do Presidente, eles buscaram outros parceiros comerciais para atender a suas necessidades.
Mas quem perdeu os empregos foi o povo brasileiro, enquanto empregos foram criados em outros países, devido a uma ideologização estúpida do Governo.
Exportação de produtos industrializados atinge menor patamar em 44 anos, diz CNI
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria revelou que exportação total somou US $ 90,1 bilhões.
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria revelou que exportação total somou US $ 90,1 bilhões.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira (4) um levantamento que indica que os produtos industrializados representaram 43% das exportações brasileiras em 2020.
O resultado é o pior em 44 anos. Em 1977, os produtos industrializados representaram 41% das exportações, segundo o CNI
A exportação de produtos industrializados somou US$ 90,1 bilhões durante o ano de 2020. Este é o menor valor desde 2009, quando as vendas somaram US$ 87,8 bilhões.
O órgão também aponta que a participação de produtos básicos nas exportações brasileiras subiu de 53% em 2019 para 57% em 2020. Em valores, passou de U$$ 119,0 bilhões para US$ 119,7 bilhões.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
Impeachment Já?
Na quinta-feira 04/02/2021, em evento virtual transmitido pela internet, tendo plataformas como o Facebook e o Youtube, tivemos mais um Janela pela Democracia, reunindo líderes de 5 partidos que compõem uma frente de oposição. PDT, PSB, REDE, CIDADANIA, E PV se uniram para mais uma vez denunciar os abusos e crimes cometidos pelo mandatário maior do Brasil, e pedir por seu impeachment.
A iniciativa é seguramente interessante, mas não podemos esperar um impeachment, assim como os próprios panelaços também são insuficientes para isso. Só que o evento é importante no processo, porque mantém a mobilização, e a pressão sobre setores da sociedade.
Mas essa pressão terá que ser muito maior, porque Bolsonaro mesmo já teria caído, mas o verdadeiro adversário não é ele, mas a poderosa elite econômica que sustenta suas alucinações, e que tem sido fartamente agraciada por ele. Quebrar essa simbiose não será fácil.
Marina Silva e Ciro Gomes defendem união contra Bolsonaro
Ex-presidenciáveis defendem mobilização e afirmam que presidente já cometeu crimes de responsabilidade
“Remédio para governo ruim é voto”, diz Ciro Gomes (PDT) em live do Facebook. Segundo ele, porém, o impeachment é a única punição para presidentes que cometam crimes. “Eu sou muito cuidadoso na defesa do impeachment do Bolsonaro. Não falaria se não tivesse segurança que ele vem cometendo uma série de crimes de responsabilidade. Absolutamente justa a sua punição.”
Segundo ele, juridicamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está coberto de culpa, mas politicamente ele “comprou a maioria do Congresso brasileiro”. Apesar disso, ele defende o engajamento popular, pois, de acordo com o pedetista, o povo brasileiro já convive com a volta da inflação, o maior desemprego da história.
Ele cita que Bolsonaro atenta contra o regular funcionamento dos poderes ao manipular parte da Polícia Federal (PF), propondo via fake news o fechamento de instituições como Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso, etc. “Mais grave de tudo, pensando nas 227 mil mortes, é a atitude anticientífica. É um genocida que atenta contra a saúde.”
Marina Silva (Rede) também diz que crime de responsabilidade é o que não falta. “Infelizmente, o processo não é só vontade e bom senso. Exige uma ação do Congresso, responsabilidade do presidente da Casa em pautar, e a mobilização da sociedade brasileira em dar um basta nos crimes contra a democracia, a vida a sociedade.”
E ainda: “Centrão, que já serviu a todos os governos, tem mais um governo para chamar de seu em prejuízo da sociedade brasileira, do meio ambiente, direitos humanos, de um projeto de País.”
A live fez parte do programa Janela Pela Democracia, no Facebook. Participaram os partidos PDT, PSB, PV, Rede e Cidadania.
domingo, 7 de fevereiro de 2021
Limpar o planeta?
Interessante a solução apresentada por cientistas e algumas empresas. Na verdade eu já tinha pensado numa solução como essa, como já pensei em soluções parecidas para a limpeza de oceanos. A dificuldade de implementação desse tipo de solução é o tamanho e a quantidade de equipamentos necessários para efetuar tais limpezas, além da energia necessária para operar os próprios equipamentos, algo que acaba por diminuir a efetividade dos mesmos, já que a energia, para ser produzida, também costuma causar poluição. Vira uma questão custo-benefício.
Mas se conseguirem resolver a questão da energia, ou se ela realmente for importante, pode ser algo bastante viável, e que ainda produziria empregos.
Captura de CO2 pode salvar o planeta, defendem cientistas
Remover dióxido de carbono da atmosfera pode parecer um desafio imenso, mas obstáculos ainda maiores esperam pela humanidade se ela não começar a agir de fato para reduzir a concentração do gás no meio ambiente. Por isso, pesquisas realizadas no mundo todo tentam trazer uma solução a esse problema: em artigo publicado na semana passada pelo periódico Nature Communications, cientistas sugerem que a implementação emergencial de purificadores de CO2 seria uma das técnicas que impulsionaria a empreitada. Entretanto, a ação exigiria financiamentos equivalentes aos dedicados a guerras de governos e empresas.
Por meio de uma tecnologia chamada Captura Direta de Ar (tradução livre de Direct Air Capture – DAC), sistemas mecânicos que se valem, atualmente, de um solvente líquido ou sólido capaz de separar o CO2 de outros gases, realizam a tarefa.
sábado, 6 de fevereiro de 2021
Tchaikovsky: Violin Concerto op.35 & Romeo and Juliet Fantasy Overture
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Se estava ruim, vai piorar
A reportagem da BBC trás informações importantes para o Brasil. As ações de Bolsonaro e sua equipe de amadores ideologizados deixou o país aberto a retaliações, e elas não poderão ser contestadas nos órgãos regulatórios internacionais (como a OMC). E o documento que Biden recebeu apenas solicita que essas retaliações se iniciem, e que os EUA liderem as ações nesse sentido. A verdade é que os acordos celebrados entre os governos Bolsonaro e Trump beneficiam apenas o país do Norte, mas acordos anteriores não foram feitos em bases tão toscas, e são esses acordos anteriores que estão em risco.
Apesar de muitos pensarem que isso não pode ocorrer, a verdade é que isso será implementado por Biden, porque os EUA só respeitam quem se faz respeitar, e também porque ele precisa tomar alguma atitude que o coloque novamente como líder do bloco ocidental, algo que, por vários e repetidos erros, que ocorreram por décadas, está ameaçado exatamente pela liderança de um país oriental: a China.
Após 3 décadas de desindustrialização, de retirada de possibilidades de desenvolvimento do país, de dependência extrema do estrangeiro, e de aposta apenas em tornar o país uma neo-colônia, numa busca incessante e tresloucada de tirar toda e qualquer oportunidade de participação na vida política e econômica da população brasileira, e sucessivas sabotagens em sua impressionante capacidade de se reinventar e buscar novas soluções, o Brasil hoje é um dos países mais frágeis em sua capacidade de resposta a situações como essas.
Toda essa situação se agrava devido ao atual (des)governo brasileiro que, mais do que nenhum outro, não se preocupa absolutamente nada com o povo, e ainda menos com o país. Como a ameaça é apenas econômica, e irá afetar realmente à população brasileira, já que o Presidente e seus correligionários estarão protegidos dentro das castas criadas no setor público brasileiro, a grande probabilidade é que o Presidente tente capitalizar isso, mais uma vez, com a ideologização rasa do já mofado discurso capitalismo x comunismo.
E acredito nem isso fará com que a tacanha elite brasileira mude sua opinião sobre a necessidade de se retirar o criminoso Presidente e a turba que o acompanha em suas tresloucadas e irresponsáveis ações, porque a verdade é que essa elite não é desenvolvimentista, não é neoliberal, não é ideológica, ela é apenas rapineira, e a única coisa que quer é colocar o patrimônio público em saldo, para poder participar do butim ao Estado Brasileiro como forma de aumentar seus ganhos, mesmo que no futuro eles acabem por perder este patrimônio para países estrangeiros.
Se nada de diferente for feito, no fim das contas quem sofrerá mais uma vez será o povo brasileiro.
O Brasil precisa mudar, ou a tendência é perder de vez o bonde dessa história.
Biden recebe dossiê recomendando suspensão de acordos entre EUA e governo Bolsonaro
Ricardo SenraDa BBC News Brasil em Londres
3 fevereiro 2021
Quatro meses depois de fazer críticas públicas contra o desmatamento no Brasil, o presidente Joe Biden e membros do alto escalão do novo governo dos EUA receberam nesta semana um longo dossiê que pede o congelamento de acordos, negociações e alianças políticas com o Brasil enquanto Jair Bolsonaro estiver na Presidência.
O documento de 31 páginas, ao qual a BBC News Brasil teve acesso, condena a aproximação entre os dois países nos últimos dois anos e aponta que a aliança entre Donald Trump e seu par brasileiro teria colocado em xeque o papel de "Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão da democracia".
"A relação especialmente próxima entre os dois presidentes foi um fator central na legitimação de Bolsonaro e suas tendências autoritárias", diz o texto, que recomenda que Biden restrinja importações de madeira, soja e carne do Brasil, "a menos que se possa confirmar que as importações não estão vinculadas ao desmatamento ou abusos dos direitos humanos", por meio de ordem executiva ou via Congresso.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
Aprenda a fazer tudo errado
Achei esse vídeo bem interessante. São pouco menos de 23min, mas vale a pena dar uma olhada.
A propósito, quando alguém vier te falar que "na Austrália é diferente", entenda que ele fala da exceção, não da regra.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Os resultados das eleições nas Casas Legislativas
Ontem tivemos as eleições nas duas Casas Legislativas. Foram eleitos Presidentes e membros das mesas, e foram eleitos os candidatos apoiados por Jair Bolsonaro, num enorme manobra de compra de votos, "a la" FHC, que passou algumas pautas de seu interesse pessoal exatamente dessa forma
Mas e aí? O país está nas mãos de Bolsonaro?
A resposta é um sono "NÃO".
A verdade é que, mais do que nunca o país está nas mãos do chamado Centrão, que é uma parte que ocupa historicamente as Casas Legislativas, e que não está absolutamente preocupado com o país, com seu futuro, ou com sua população, mas está sim, muito preocupado em acessar os cofres da Viúva, claro, com intensões distorcidas e individuais.
E ao contrário do que muitos falaram, Bolsonaro está no maior risco de todos, e ao mesmo tempo no menor de todos. Entendam, Bolsonaro não comprou ninguém, ele alugou, e esse aluguel aumenta ou não o valor, de acordo com a popularidade e a pressão que possa ou não haver pelo impeachment. Quanto menor a pressão, menos o Presidente precisará gastar com seu "aliados", quanto maior a pressão, mais ele precisará gastar. Claro, se ele der uma de Dilma, e fechar as torneiras, ou não cumprir o acordado, o impeachment é o futuro.
Alguns disseram que Bolsonaro se tornou um refém, eu acho que ele apenas se tornou um inquilino, de um proprietário que aumenta o valor do aluguel, sem se importar com as condições de quem paga, mas apenas das pressões do mercado.
Bolsonaro foi entregue às forças do mercado, algo que no fundo ele abomina, principalmente se as pressões são sobre ele. Mas acontece que também foi isso que ele prometeu em campanha, ainda que também tenha prometido acabar com isso. Você entende? Pois é, mais uma mentira do Minto.
Também podemos dizer que mais neoliberal que isso não dá, porque até a conta quem paga são os cofres públicos, e não sai nada de útil à Nação.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
Brexit já traz problemas ao Reino Unido
Na época eu disse que o Brexit era ruim para todos os diretamente envolvidos no processo, mas principalmente para o próprio Reino Unido. Além de perder alguns benefícios que tinham, ainda que a princípio pareça que não perderam, ainda estão ameaçados de uma cisão interna das Ilhas. A primeira a reforçar esforços em um processo de independência para com Londres é a Escócia, mas não se pode excluir que o mesmo não aconteça na Irlanda, talvez até mesmo com o País de Gales.
Imagino Charles, o Principe de Gales, sem país para ser príncipe.
Como sempre o artigo completo no título abaixo.
Um ano depois do Brexit Reino Unido já sente os efeitos da saída da UE
Um ano após a saída formal do Reino Unido da UE, a 31 de janeiro de 2020, o país começa finalmente a sentir as consequências do 'Brexit', que poderão agravar-se se a Escócia realizar um referendo sobre a independência.