O Presidente Jair Bolsonaro anunciou, na semana passada, que não iria intervir na Petrobras. Feito isso anunciou a substituição do presidente da empresa, Roberto Castello Branco, pelo General Silva e Luna. Castello Branco era um preposto do mercado financeiro, e geria a empresa na busca de lucros cada vez maiores, para atender os cotistas privados, que além dos dividendos pagos a eles, ainda viam o valor nominal de suas ações subirem.
Já Silva e Luna é visto como um preposto direto do Presidente da República, e chega com a pecha de ser um cumpridor de ordens, o que daria um domínio ainda maior do Presidente, à maior, mais complexa, e mais lucrativa empresa brasileira.
O nome já foi indicado ao Conselho de Administração da Petrobras, que deve se reunir hoje para analisar a indicação do General. Há certa divergência entre os analistas, sendo que alguns dizem que o Conselho poderia vetar o nome de Silva e Luna, como forma de travar qualquer tentativa de ingerência da Presidência da República na empresa, outros dizem que o nome deve ser acatado, e que essa ingerência ocorrerá.
O blogueiro aqui entende que Silva e Luna será o novo presidente da empresa, que Bolsonaro intervirá, e que teremos péssimas notícias em médio prazo. Essas péssimas notícias não serão referidas à queda ou subida dos preços dos derivados de petróleo comercializados pela empresa, mas à festa que o chamado centrão deverá fazer nas contas dela.
Lembrem-se, o centrão já deixou claro que o Presidente deu uma pequena entrada para ter o Congresso nas mãos, mas a conta é muito maior do que isso.
Banco do Brasil e Caixa também já entraram na alça de mira de nosso Presidente Artilheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário