sábado, 7 de maio de 2011
É isso que queremos?
O texto, da jornalista Rose George, do Herald Tribune, veiculado pelo Estadão, é autoexplicativo, e vem ratificando muito do que o Blog dos Mercantes vem afirmando ao longo dos últimos meses. É claro que nem todos os armadores são piratas, e nem todos querem aplicar condições sub-humanas a seus tripulantes a bordo, mas é certo que em um navio desses o salário é mais baixo, e as condições são inferiores do que aquelas que normalmente encontramos em países que levam seus registros marítimos a sério.
As condições técnicas de manutenção também costumam ser muito mais precárias, do que em registros nos quais os países exercem plenamente sua jurisdição, e procedem com inspeções sérias e rotineiras a bordo. Além das cláusulas sociais do contrato de trabalho, que costumam ser mínimas ou inexistentes.
E é esse o sistema que os armadores buscam aplicar em nossa costa de forma ampla e liberada, sem nenhuma ou pouca fiscalização do Estado, e abrindo mil oportunidades para aumentar seus lucros através da economia com impostos e salários, e quem sabe até mesmo com a manutenção das embarcações.
Quer ler o texto (na íntegra) publicado no Estadão? É só clicar na reprodução abaixo.
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Airton, não consegui ler o texto todo, mesmo ampliado. Tem como me mandar por email, para naaman@uol.com.br ? Obrigado.
ResponderExcluirPS: Tô ruminando teu blog, aos poucos. Muito bom.