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Sabemos que os valores dos fretes marítimos sofreram uma forte queda com a crise econômico-financeira que teve início em 2008; e que perdura até hoje. Houve certa recuperação, mas ainda estamos aquém dos preços praticados à época imediatamente anterior ao início da crise.
Agora, como
forma de pressionar os valores de seus fretes, e diminuir os custos
operacionais, três gigantes do setor de contêineres se unem, formando um
verdadeiro cartel marítimo para a manipulação de seus preços.
O Blog dos Mercantes gostaria de saber dos defensores do liberalismo econômico, onde está o “deus
mercado”, que tudo regula e tudo resolve? Onde estão seus princípios básicos
como livre concorrência, guerra de preços, ou conquista de mercado através de inovações tecnológicas e engenhosidade?
Grandes
empresas, de um modo geral, receberam enormes incentivos de governos do mundo
inteiro nos últimos anos, e se mesmo assim ainda é necessária uma ação deste
tipo, temos que nos preocupar seriamente, porque ou temos empresas muito mal administradas, ou é mais uma prova de que temos empresas com discursos vazios e ações ambíguas.
Fretes irão
subir e aliança entre armadores poderá demorar a dar resposta
O acordo
operacional entre Maersk Line, MSC e CMA CGM, que deverá atuar em três rotas
comerciais da Ásia, Europa, Pacífico e Atlântico, agitou o mercado mundial de
navegação na última semana. Ações de companhias de navegação tiveram alta em
boa parte do globo, especialmente os papeis de empresas asiáticas. Entretanto,
o cenário geral não é de grande otimismo. Os fretes deverão subir
consideravelmente a partir deste mês de julho e os resultados financeiros da
aliança entre as três gigantes deverão demorar a surgir.
O aumento dos
fretes é considerado essencial para o setor de navegação, que já deu mostrar de
desespero com os fracos resultados recentemente obtidos. Por outro lado, a
necessidade de aumento coloca em dúvida a sustentabilidade dos negócios no
ramo. As companhias cada vez mais reduzem a capacidade de atuação e buscam
alianças para atender à demanda mundial.
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