Muito se tem falado ultimamente que o país tem tido um PIB irrisório e insuficiente, mas
se levarmos em conta os resultados divulgados abaixo pelo "Estadão", até que não
estamos tão mal.
É claro que
gostaríamos que o país tivesse crescido 3% ou 4% ao ano, mas fica muito difícil
quando, embora o consumo permaneça aquecido, a produção industrial apresenta
recuo e a importação aumenta, mostrando claramente a troca de produtos
nacionais por importados.
E se somarmos a isso a enorme quantidade de
autorizações de trabalho dadas a estrangeiros, para que ocupem cargos em
substituição a brasileiros, como tem ocorrido frequentemente em nossa Marinha
Mercante, entendemos porque a taxa de desemprego não é bem menor e a pobreza no
país não se reduz mais rapidamente.
Então, o
chamado “pibinho”, na verdade, não é um resultado tão ruim nas atuais
circunstâncias, onde já há algum tempo o crescimento de nossa economia, grande
ou pequeno, não tem mais se revertido em melhorias à população brasileira como
um todo, mas tem sido apropriado por uma pequeníssima parcela da população.
E aí vem a
lamentação: poderíamos ter um PIB muito mais robusto se nosso governo não
estivesse implementado tantas políticas equivocadas.
Porque o PIB
não é ruim para as circunstâncias, mas poderia ser muito melhor.
Brasil deixa de
ser lanterna dos Brics, diz IBGE
Após ficar na lanterna dos países do grupo Brics (que inclui ainda a
Rússia, Índia, China e África do Sul) no ano passado, o Brasil fechou o
primeiro trimestre de 2013 com um desempenho melhor. O Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro subiu 1,9% ante o mesmo trimestre do ano anterior - mesmo
porcentual apurado pela África do Sul -, superando a Rússia (1,6%) e atrás
apenas da China (7,7%). A Índia só divulgará os dados de suas contas nacionais
na sexta-feira, 1º de junho.
"A curva mostra um movimento recente (dois últimos trimestres) de
desaceleração nesses países (China, Rússia e África do Sul), enquanto o Brasil
vai na direção oposta", observou a gerente da coordenação de Contas
Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca
Palis. Embora a China ainda apresente um crescimento superior à média, uma
redução no ritmo de alta do PIB chinês pode ter impactado no desempenho das
exportações brasileiras e deve ser observado, alertou Rebeca.
A comparação com países da Europa, Ásia e com os Estados Unidos foi
feita em relação ao trimestre imediatamente anterior, base em que o Brasil
cresceu 0,6%. As economias europeias continuaram apresentando desempenho pífio.
A União Europeia como um todo teve recessão de 0,1%.
Na lista analisada pelo IBGE, a Alemanha, motor da economia da Europa,
mostrou crescimento de apenas 0,1%. O PIB foi negativo para a França (-0,2%),
Portugal (-0,3%), Itália (-0,5%), Espanha (-0,5%). O Reino Unido cresceu 0,3%
de janeiro a março.
Os Estados Unidos registraram uma alta de 0,6% no PIB, resultado
semelhante ao brasileiro. Na Ásia, a economia da Coreia do Sul e a japonesa,
que vem adotando uma política expansionista, avançaram os mesmos 0,9%.
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