Muito se fala sobre uma boa
gestão financeira nas empresas. De modo geral isso é o objetivo da maioria
delas, pois com a boa gestão financeira os lucros são maiores. Claro que para
isso são necessárias também outras providências, como uma operação enxuta e
correta, boa equipe de vendas, etc.
No mundo sindical a coisa vai
pelo mesmo caminho, mas com a grande diferença de que não se buscam lucros
financeiros ao sindicato, mas tão somente melhorias para a(s) categoria(s)
representada(s).
Sendo assim é imprescindível a
boa gestão de qualquer instituição, seja ela uma empresa, seja ela um
sindicato.
Pelas palavras de Severino
Almeida Filho, presidente do Sindmar, o nosso parece estar em boas mãos no que
toca gestão. Quem acompanha a vida sindical, e participa dos eventos e
seminários promovidos pela entidade sindical que representa os Oficiais
Mercantes, sabe que isso se reflete em todos os setores do sindicato, e não só
no financeiro.
E se até na casa da gente é
assim, porque não seria nos órgãos de classe?
Encontro sobre gestão financeira
fortalece CTB na luta política
Por Marcos Aurélio Ruy
Fluxo de caixa, planejamento
estratégico, captação de recursos, imposto sindical, aumentar número de
filiados, como investir e gastar bem o dinheiro, entre outros, foram temas
presentes no 1º Encontro sobre Gestão Financeira da CTB nesta quinta-feira (24)
em São Paulo com a participação ativa de dezenas de sindicalistas de todo o
Brasil.
“O Encontro revelou o quanto é
fundamental o fortalecimento do projeto sindical classista da CTB e para uma
compreensão do atual quadro financeiro da Central”, define Adilson Araújo,
presidente da CTB. Adilson garante que a gestão cetebista dá toda a
transparência aos seus atos administrativos e a direção nacional está
procurando aprimorar cada vez mais sua atuação para avançar na luta sindical
com mais força. “Toda informação sobre a nossa gestão é pública e estaremos
sempre prestando conta de nossos atos”, garante.
“Decidimos realizar este Encontro na
reunião do Conselho Político da entidade em maio, porque já estava definido
pelo nosso Planejamento Estratégico debater a gestão financeira visando
aperfeiçoar a atuação de nossos dirigentes”, revela Kátia Gaivoto, secretária
geral da CTB. Para Gilda Almeida, secretária de Finanças da Central, “Não
existe uma receita própria sobre gestão financeira. Por isso, decidimos
realizar o Encontro para trocar experiências e debater as gestões dos
exercícios financeiros das entidades sindicais e buscar soluções que aumentem a
arrecadação da CTB para melhorar ainda mais sua atuação”.
Para Gilda, “a gestão financeira de
qualquer organismo é essencial, porque sem ela não se consegue executar a
política para avançar nas questões importantes neste momento do país”.
Já para o vice-presidente da CTB
Joílson Cardoso “um sindicato, uma central ou qualquer organismo sindical
pertence aos trabalhadores e por isso exige uma grande responsabilidade em
administrar os seus recursos financeiros. Por isso este Encontro tem como objetivo
descobrir maneiras de aumentar os recursos para fortalecer a qualidade e a
quantidade dos trabalhos da CTB”.
Kátia preconiza a necessidade de
“sair daqui com uma resolução política sobre como conseguir aumentar os
recursos da Nacional, das CTBs estaduais e de nossos sindicatos e colocarmos em
prática nossos planejamentos e assim avançarmos nas questões sobre o mundo do
trabalho e na vida dos brasileiros”.
Para Severino de Almeida Filho,
presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), “é
fundamental entender a importância de uma boa gestão financeira para
estabelecer um equilíbrio entre a receita e os gastos de qualquer entidade”.
Para o sindicalista do Rio de Janeiro, “os dirigentes sindicais não podem ficar
mais esperando que a CTB venha resolver seus problemas, ao contrário, cada
sindicato é que deve contribuir para melhorar a situação financeira da nossa
Central”.
A planilha apresentada no Encontro
mostra que os sindicatos de trabalhadores rurais são os que estão mais em dia
com a contribuição financeira para a Central. Sérgio de Miranda, presidente da
CTB-RS explica isso porque “no geral, os sindicatos de trabalhadores rurais têm
uma boa gestão financeira dos poucos recursos que recebem”. Ele acentua que
“mesmo assim, os dirigentes sindicais mostram muita responsabilidade com o
dinheiro de suas categorias e procuram contribuir com a CTB Nacional da melhor
maneira possível porque acreditamos que zelar pelos recursos dos trabalhadores
é importante para aplicá-los na luta sindical”.
“A classe trabalhadora vem sofrendo
as consequências do brutal cerco imposto pela crise econômica mundial que impõe
uma agenda perversa de regressão no trabalho, assim se faz necessário investir
mais no empoderamento da nossa militância e no fortalecimento das entidades
sindicais. Tudo isso contribui para a consolidação da CTB democrática,
classista e de luta, tornando nosso projeto nacional ainda mais forte”, define
Adilson.
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