terça-feira, 2 de setembro de 2014

Blog dos Mercantes fala sobre os avanços da indústria naval

O offshore é uma das especialidades que vêm crescendo na indústria nava brasileira
Foto da internet

As duas coisas andam estritamente ligadas no Brasil, até porque, por Lei, armadores devem encomendar suas embarcações no Brasil. Mas isso é no Brasil e EUA, até onde sei, mas no resto do mundo não existe tal obrigação. Porque para uma Marinha Mercante forte não existe a obrigação de uma indústria naval forte, mesmo que a existência da indústria naval facilite a Marinha Mercante a se desenvolver.

Mas, por outro lado, a indústria naval é um setor importantíssimo para o país, gerador de milhares de empregos, e desenvolvedor de alta tecnologia, o que colocará o país em um patamar mais elevado na busca do desenvolvimento, se conseguir consolidar de vez esse ramo da economia.

Mas para isso são necessárias mais ações no sentido de impulsionar e estabilizar ainda mais este setor industrial, que já apresentou sensíveis melhoras em determinados segmentos, mas ainda necessita de mais tempo e investimentos para se concretizar como um real produtor de riqueza, renda, tecnologia e bem-estar social no Brasil.

Continuemos incentivando e investindo, pensando em formas de torna-lo mais competitivo, e cobrando resultados. Sem isso nossa meta de uma indústria naval forte e participativa com as sociedade e economia brasileiras dificilmente se tornará realidade.



Com barreira tecnológica superada, desafio da indústria naval brasileira é melhorar resultados

O recente anúncio da Petrobrás apontando produção recorde no pré-sal, 428 mil barris por dia, comprova a superação da barreira tecnológica de produção no Brasil e torna a melhora da eficácia o novo desafio a ser vencido. A opinião é do presidente da Abenav (Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore), Augusto Mendonça.

Embora os níveis de competitividade da indústria naval brasileira estejam em diferentes estágios na construção de navios, plataformas e embarcações de apoio, o setor tem se dedicado a atingir patamares comparáveis aos principais concorrentes mundiais. “A curva de aprendizado vem se desenvolvendo e, 14 anos após a reativação da indústria naval brasileira, estamos próximos de sermos competitivos em setores como embarcações de apoio, do tipo PSV, e sistemas offshore”, explica Mendonça.

De acordo com a Abenav, a criação do Promef (Programa de Modernização da Frota de Petroleiros) e a priorização de construção de plataformas no país têm três premissas básicas: fabricar unidades de transporte e produção no Brasil, o que foi possível com a construção de estaleiros nacionais; aumentar gradativamente o índice de nacionalização dessas unidades (65% de conteúdo local na primeira e 70% na segunda fase) e tornar o País competitivo mundialmente no setor.

Outro fator que colabora para a competitividade da indústria naval é o aumento do mercado de navegação doméstico (cabotagem) que, no primeiro trimestre do ano cresceu 27% em relação ao mesmo período de 2013, somando 165 mil Teus. Para o comandante e vice-presidente executivo do Syndarma (Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima), Luís Fernando Resano, tal crescimento é focado nas cargas de contêineres, que deixam o modal rodoviário e passam para o aquaviário. “É mais atrativo economicamente e melhor para o ambiente”, pondera. É nessa redução dos custos logísticos, já que o modal transporta um número maior de contêineres se comparado ao rodoviário, que as empresas têm se firmado, já que é possível aumentar o lucro e até mesmo reduzir preços, “atraindo ainda mais os investimentos das empresas de navegação”, completa Resano.


A Abenav e o Syndarma são entidades parceiras da Marintec South America - 11ª Navalshore, principal evento da indústria naval e offshore da América Latina, que reunirá 12 pavilhões internacionais, 380 marcas e 17 países, entre os dias 12 e 14 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Muito bom o seu blog.Contudo,na minha humilde opinião,estou muito assustada com um possível governo Marina Silva.Esta mulher já ameaça retirar incentivos fiscais da indústria naval e da automobilística.Seria uma catástrofe.Quem viver verá.Saudações

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    1. Oi Samara, e obrigado pelo elogio e por comentar aqui no Blog dos Mercantes.. Costumo responder aos comentários rapidamente, mas devido uma série de fatores não fiz isso nos últimos tempos. Seja como for Marina não venceu, e eu também não confiava absolutamente nada nela.

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