O offshore é uma das especialidades que vêm crescendo na indústria nava brasileira
Foto da internet
As duas coisas andam estritamente
ligadas no Brasil, até porque, por Lei, armadores devem encomendar suas
embarcações no Brasil. Mas isso é no Brasil e EUA, até onde sei, mas no resto
do mundo não existe tal obrigação. Porque para uma Marinha Mercante forte não
existe a obrigação de uma indústria naval forte, mesmo que a existência da indústria naval facilite a Marinha Mercante a se desenvolver.
Mas, por outro lado, a indústria
naval é um setor importantíssimo para o país, gerador de milhares de empregos,
e desenvolvedor de alta tecnologia, o que colocará o país em um patamar mais
elevado na busca do desenvolvimento, se conseguir consolidar de vez esse ramo
da economia.
Mas para isso são necessárias
mais ações no sentido de impulsionar e estabilizar ainda mais este setor
industrial, que já apresentou sensíveis melhoras em determinados segmentos, mas
ainda necessita de mais tempo e investimentos para se concretizar como um real
produtor de riqueza, renda, tecnologia e bem-estar social no Brasil.
Continuemos incentivando e
investindo, pensando em formas de torna-lo mais competitivo, e cobrando
resultados. Sem isso nossa meta de uma indústria naval forte e participativa
com as sociedade e economia brasileiras dificilmente se tornará realidade.
Com barreira tecnológica superada,
desafio da indústria naval brasileira é melhorar resultados
O recente anúncio da Petrobrás
apontando produção recorde no pré-sal, 428 mil barris por dia, comprova a
superação da barreira tecnológica de produção no Brasil e torna a melhora da
eficácia o novo desafio a ser vencido. A opinião é do presidente da Abenav
(Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore), Augusto
Mendonça.
Embora os níveis de competitividade
da indústria naval brasileira estejam em diferentes estágios na construção de
navios, plataformas e embarcações de apoio, o setor tem se dedicado a atingir
patamares comparáveis aos principais concorrentes mundiais. “A curva de
aprendizado vem se desenvolvendo e, 14 anos após a reativação da indústria
naval brasileira, estamos próximos de sermos competitivos em setores como
embarcações de apoio, do tipo PSV, e sistemas offshore”, explica Mendonça.
De acordo com a Abenav, a criação do
Promef (Programa de Modernização da Frota de Petroleiros) e a priorização de
construção de plataformas no país têm três premissas básicas: fabricar unidades
de transporte e produção no Brasil, o que foi possível com a construção de
estaleiros nacionais; aumentar gradativamente o índice de nacionalização dessas
unidades (65% de conteúdo local na primeira e 70% na segunda fase) e tornar o
País competitivo mundialmente no setor.
Outro fator que colabora para a
competitividade da indústria naval é o aumento do mercado de navegação
doméstico (cabotagem) que, no primeiro trimestre do ano cresceu 27% em relação
ao mesmo período de 2013, somando 165 mil Teus. Para o comandante e
vice-presidente executivo do Syndarma (Sindicato Nacional das Empresas de
Navegação Marítima), Luís Fernando Resano, tal crescimento é focado nas cargas
de contêineres, que deixam o modal rodoviário e passam para o aquaviário. “É
mais atrativo economicamente e melhor para o ambiente”, pondera. É nessa
redução dos custos logísticos, já que o modal transporta um número maior de
contêineres se comparado ao rodoviário, que as empresas têm se firmado, já que
é possível aumentar o lucro e até mesmo reduzir preços, “atraindo ainda mais os
investimentos das empresas de navegação”, completa Resano.
A Abenav e o Syndarma são entidades
parceiras da Marintec South America - 11ª Navalshore, principal evento da
indústria naval e offshore da América Latina, que reunirá 12 pavilhões
internacionais, 380 marcas e 17 países, entre os dias 12 e 14 de agosto, no
Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom o seu blog.Contudo,na minha humilde opinião,estou muito assustada com um possível governo Marina Silva.Esta mulher já ameaça retirar incentivos fiscais da indústria naval e da automobilística.Seria uma catástrofe.Quem viver verá.Saudações
ResponderExcluirOi Samara, e obrigado pelo elogio e por comentar aqui no Blog dos Mercantes.. Costumo responder aos comentários rapidamente, mas devido uma série de fatores não fiz isso nos últimos tempos. Seja como for Marina não venceu, e eu também não confiava absolutamente nada nela.
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