sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Blog dos Mercantes reafirma a importância das hidrovias

Algumas postagens atrás, falamos da importância das hidrovias, de como elas podem baratear o transporte e melhorar também outros aspectos. Agora é hora de mostrar o alcance de apenas uma delas, a hidrovia Tietê-Paraná, que sozinha passa por 5 estados do país e auxilia decisivamente no transporte de grãos de toda essa região.

Mas elas não são perfeitas. Até pela necessidade de deslocar-se pela água, não alcança qualquer ponto do território nacional, por isso mesmo é necessário que tenhamos não só uma rede terrestre de complementação, mas até opcional – lembrem-se que toda falta de concorrência tende a gerar monopólio e preços abusivos.

Mas ainda assim o  meio de transporte aquaviário – porque aqui estendemos acrescentamos o transporte marítimo como também mais competitivo – que pode nos garantir as melhores condições para o transporte interno e externo de mercadorias, além de outros benefícios.

Portanto vale a pena para o país incentivar a utilização tal meio de transporte.

  

Hidrovia Tietê-Paraná transporta produção de grãos de cinco Estados


A hidrovia Tietê-Paraná, que possui 2.400 km de extensão, conecta os cinco maiores Estados produtores de grãos. A safra é levada por comboios descendo das zonas produtoras, principalmente Mato Grosso e Goiás, até Pederneiras (SP). De lá, segue de trem até o porto de Santos.

Em 2013, foram transportados 6,1 milhões de toneladas de cargas como milho, soja, óleo e madeira.

Segundo o DH (Departamento Hidroviário), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Logística e Transportes, a restrição na navegação ocorre em razão da crise do setor energético.

O diretor do DH, Casemiro Tércio dos Reis de Carvalho, disse que o Estado já propôs à União mudança no sistema para que a navegação flua. "Tivemos uma seca parecida em 2001. De lá para cá o setor elétrico teve tempo de sobra para investir."

Em nota, a ANA (Agência Nacional de Águas) disse que a dificuldade de navegação ocorre porque, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o volume acumulado nos reservatórios visa garantir o atendimento energético, no "atual contexto adverso de condições hidroenergéticas".

Sobre a Lei das Águas, diz que a legislação não está sendo desrespeitada.

O Ministério de Minas e Energia e o ONS informaram que não iriam se pronunciar sobre o assunto.


JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

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