Bolsonaro mais uma vez usa de uma cadeia nacional de rádio e televisão para propagar suas ideias catastróficas. Apesar de um tom de voz mais ameno, como o do último pronunciamento, de afirmar que respeita o direito de os Governadores e Prefeitos de tomarem medidas restritivas, o Presidente voltou a atacar tais medidas, voltou a defender uma mudança na política de combate ao vírus, voltou a deturpar depoimentos e declarações de médicos e autoridades estrangeiras, e voltou a defender o uso de uma droga sem nenhuma comprovação científica de eficácia.
Mas o tom de voz não foi alterado, mas ele se solidarizou com os que já perderam entes queridos, mas ele... Não se enganem, apesar do tom ameno, apesar de ter dado resposta aos que o cobravam por não ter uma única palavra de conforto aos que já sofrem e sofreram com a pandemia, apesar de parecer diferente, ele não mudou nada.
A propósito, ele jamais mudará. Faz questão de ser um idiota, faz questão de só se importar com si mesmo, e com aqueles que ele elege como merecedores dessa atenção, que no caso se resume aos filhos. Para ele não há aliados, não há outros interesses, não há acordos. Ele já mostrou que não se importa em quebrar promessas, tratos, a palavra dada, desde que ele atinja seus próprios objetivos, e não importa o preço, ou o prejuízo que outros venham a ter.
Não há golpe branco, não há intervenção militar disfarçada, não há nada disso, enquanto ele não for destituído de forma constitucional e legal da cadeira que ocupa, e enquanto isso não ocorrer ele seguirá prejudicando o povo, e o país.
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