A cidade de Pompeia, na Itália, já foi filme, já foi lenda, mas no fundo é um grande tesouro arqueológico. A aproximação com outras ciências nos dá a chance de ver e saber como eram alguns dos hábitos de vida e relacionamento, que conjugados com textos da época, não dão uma visão muito mais ampla de como viviam as sociedades antigas. A cidade foi soterrada por uma enorme erupção do vulcão vesúvio, onde até hoje repousam os restos do que um dia foi uma próspera cidade da Bota.
A cidade se relacionava com Roma já há aguns séculos, mas só foi realmente incorporada e submetida em 89 a.C., quando após uma derrota das cidades do Sul da Bota, o Gen. Lucius Cornélio Sula a ocupou, submeteu, e impos definitivamente o modo de vida romano, com a incorporação definitiva ao império, quando a cidadania romana foi extendida aos cidadãos da Bota, e da Gália Cisalpina.
Na época da erupção que soterrou a cidade, e a preservou para a posteridade, Pompeia era um importante e próspero entreposto comercial, além de estar na região onde os ricos romanos da capital do império mantinham suas vilas de férias, e ainda ser recuperava de um grande terremoto que destruíra boa parte da cidade apenas alguns anos antes.
A cidade se manteve oculta por cerca de 1600 anos, e foi redescoberta por acaso em 1748. Hoje Pompeia é um dos mais importantes sítios arqueológicos para o estudo e compreensão dessa fase do desenvolvimento da humanidade, e para conhecermos alguns pormenores do cotidiano romano da época, já que quando foi eternizada, ela estava plenamente romanizada.
Um senhor rico e o seu escravo. A última descoberta em Pompeia
O arqueólogo chefe das ruínas da cidade italiana considera esta descoberta como "extraordinária". Pompeia ficou "congelada" no tempo e tornou-se uma fonte inesgotável de conhecimento depois de ser soterrada pelas cinzas projetadas pela erupção do Vesúvio há quase 2000 anos.
Os restos mortais de dois homens que morreram na erupção vulcânica que destruiu a antiga cidade romana de Pompeia há quase 2000 anos foram descobertos por arqueólogos, noticiou a BBC.
Um dos corpos pertenceria a um homem de alto status social e o outro a um dos seus escravos, anunciaram as autoridades do parque arqueológico de Pompeia.
Os dois homens "talvez estivessem à procura de refúgio" da erupção "quando foram arrastados", acrescentou o diretor, Massimo Osanna.
Pompeia foi engolida por uma erupção vulcânica do Monte Vesúvio em 79 DC. A erupção enterrou Pompeia em cinzas, "congelando" a cidade e os seus residentes no tempo e tornando-a assim uma muito rica fonte de investigação e conhecimento para os arqueólogos.
A última descoberta foi feita este mês durante uma escavação numa grande residência senhorial ("villa") nos arredores da cidade antiga.
Os arqueólogos estimam que o senhor rico teria entre 30 e 40 anos. Vestígios de um manto de lã quente foram encontrados junto ao pescoço
O outro homem teria entre 18 e 23 anos. Vértebras esmagadas indicam que seria um escravo que fazia trabalho braçal. Foram criados moldes usando impressões que os corpos das vítimas fizeram nas cinzas endurecidas.
"Foi uma morte por choque térmico, como também revelam os seus pés e mãos fechados", disse Osanna aos jornalistas.
O investigador descreveu a descoberta como "um testemunho incrível e extraordinário" da manhã em que ocorreu a erupção.
Os trabalhos de escavação continuam no sítio arqueológico, localizado perto de Nápoles, mas presentemente fechado aos turistas por causa das medidas de combate à pandemia de coronavírus.
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