Um amigo médico me perguntou sobre o que eu achei de uma reportagem publicada na revista Veja sobre piratas na Somália. Fui ler e decidi responder aqui no Blog. Acho que vale uma reflexão.
O problema da pirataria na Somália é de amplo conhecimento, bastando para isso uma simples conferida em meios de comunicação de massa como a própria Veja ou jornais e televisão. Se é certo que o problema da pirataria não é algo novo nas relações humanas, também é certo que algo da envergadura que tem tomado o problema na Somália é inconcebível e inaceitável no terceiro milênio.
A reportagem da Veja fala em prejuízos e aumento de custo ao redor de 70 mil dólares, o que é irrisório para uma indústria que movimenta alguns trilhões de dólares ao ano (entre fretes e cargas). O que a reportagem não fala é sobre o custo humano dos reféns (em sua grande maioria marítimos(as) que buscam seu sustento a bordo dos navios atacados), de suas famílias e ao dano que causam a nossa profissão quando incluem ainda mais este peso a ela.
Nós brasileiros(as) estamos relativamente seguros(as) e protegidos(as) desses problemas, já que a grande maioria de nós se encontra em nossas costas. Só que não devemos fechar os olhos ao que acontece a companheiros de profissão que arriscam suas vidas passando por esta região.
Os recursos existentes no mundo seriam suficientes para impedir ou ao menos levar a um mínimo os problemas causados pelos piratas somalis, mas não existe interesse político nessa indústria fundamental e nesses trabalhadores(as) anônimos(as). Para pressionar pela mobilização desses recursos, a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes - ITF - lançou uma campanha de coleta de assinaturas. Façamos nossa parte e vamos assinar a lista. Leva só um minuto.
Clique aqui.
A reportagem da Veja fala em prejuízos e aumento de custo ao redor de 70 mil dólares, o que é irrisório para uma indústria que movimenta alguns trilhões de dólares ao ano (entre fretes e cargas). O que a reportagem não fala é sobre o custo humano dos reféns (em sua grande maioria marítimos(as) que buscam seu sustento a bordo dos navios atacados), de suas famílias e ao dano que causam a nossa profissão quando incluem ainda mais este peso a ela.
Nós brasileiros(as) estamos relativamente seguros(as) e protegidos(as) desses problemas, já que a grande maioria de nós se encontra em nossas costas. Só que não devemos fechar os olhos ao que acontece a companheiros de profissão que arriscam suas vidas passando por esta região.
Os recursos existentes no mundo seriam suficientes para impedir ou ao menos levar a um mínimo os problemas causados pelos piratas somalis, mas não existe interesse político nessa indústria fundamental e nesses trabalhadores(as) anônimos(as). Para pressionar pela mobilização desses recursos, a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes - ITF - lançou uma campanha de coleta de assinaturas. Façamos nossa parte e vamos assinar a lista. Leva só um minuto.
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SE quiser ler a reportagem da Veja na íntegra, clique aqui.
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