A matéria veiculada na revista “Portos e Navios” é somente para assinantes, mas vamos comentá-la assim mesmo, devida ao grau de importância que a mesma apresenta.
Podemos dizer que assinamos embaixo de alguns comentários feitos, como a de Marcel Schettini. "(...) o executivo destaca que a venda de serviços ambientais ainda é vista por parte do mercado como custo e não como um investimento em segurança ambiental, laboral e para a imagem e saúde financeira da empresa (...)". Ou de Jailson Bispo: "(...) destaca também que as principais dificuldades que envolvem as operações de combate à poluição marinha são os riscos do meio ambiente atingido, as condições meteorológicas, a ausência de planos de emergência e principalmente a falta de uma equipe treinada para atuar no caso de um acidente (...)"
Também podemos estender essas considerações à segurança do trabalho. Muitas empresas somente seguem um programa de prevenção de acidentes no trabalho por imposição da lei e por medo de sanções das autoridades. Mas não conseguem enxergar as benesses que tais políticas podem somar a suas empresas. E da mesma forma, a segurança do trabalho é influenciada por fatores externos.
E assim como na segurança ambiental, na segurança do trabalho existe um viés que é altamente individual.
Ninguém mais além do trabalhador mesmo, é responsável por sua própria segurança. Por mais que um gerente ou supervisor esteja presente nas etapas iniciais de uma operação, e cobre que sejam tomadas as providências necessárias à segurança ambiental e individual dos trabalhadores, de nada adianta se os mesmos deixam de seguir as normas e instruções, no primeiro momento em que se vêm sós. A partir daí passam a contar somente com a sorte.
Vale é saber que as autoridades e os órgãos de classe vêm ano a ano aumentando os controles e as campanhas por ambos os tipos de segurança. Em médio prazo já podemos vislumbrar a criação de uma cultura sobre segurança em nossas operações, seja no setor petrolífero, seja em outras atividades.
Podemos dizer que assinamos embaixo de alguns comentários feitos, como a de Marcel Schettini. "(...) o executivo destaca que a venda de serviços ambientais ainda é vista por parte do mercado como custo e não como um investimento em segurança ambiental, laboral e para a imagem e saúde financeira da empresa (...)". Ou de Jailson Bispo: "(...) destaca também que as principais dificuldades que envolvem as operações de combate à poluição marinha são os riscos do meio ambiente atingido, as condições meteorológicas, a ausência de planos de emergência e principalmente a falta de uma equipe treinada para atuar no caso de um acidente (...)"
Também podemos estender essas considerações à segurança do trabalho. Muitas empresas somente seguem um programa de prevenção de acidentes no trabalho por imposição da lei e por medo de sanções das autoridades. Mas não conseguem enxergar as benesses que tais políticas podem somar a suas empresas. E da mesma forma, a segurança do trabalho é influenciada por fatores externos.
E assim como na segurança ambiental, na segurança do trabalho existe um viés que é altamente individual.
Ninguém mais além do trabalhador mesmo, é responsável por sua própria segurança. Por mais que um gerente ou supervisor esteja presente nas etapas iniciais de uma operação, e cobre que sejam tomadas as providências necessárias à segurança ambiental e individual dos trabalhadores, de nada adianta se os mesmos deixam de seguir as normas e instruções, no primeiro momento em que se vêm sós. A partir daí passam a contar somente com a sorte.
Vale é saber que as autoridades e os órgãos de classe vêm ano a ano aumentando os controles e as campanhas por ambos os tipos de segurança. Em médio prazo já podemos vislumbrar a criação de uma cultura sobre segurança em nossas operações, seja no setor petrolífero, seja em outras atividades.
Um trecho da matéria:
Investir para prevenir
Falta de cultura de prevenção a acidentes dificulta atuação de empresas fornecedoras de tecnologias de combate à poluição marinha
Estima-se que 6,1 milhões de toneladas de óleo atingiram os oceanos em 1973. Em 1981 as estatísticas indicavam uma diminuição substancial: 3,2 milhões de toneladas. Já a média de óleo lançada nos oceanos na década de 90 foi de 606.860 toneladas. Os dados foram publicados no Manual de orientação dos procedimentos de limpeza de ambientes costeiros contaminados por óleo pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria de Meio Ambiente do governo de São Paulo. A prevenção de acidentes nos diversos segmentos da indústria petrolífera — produção/exploração, transporte, transferência, armazenamento e processo — foi o fator que mais contribuiu para esse resultado, segundo o estudo.
Mas apesar de as estatísticas revelarem uma diminuição no número de acidentes envolvendo derramamentos de óleo no mar, os eventos podem ocorrer a qualquer momento. Quando acontecem, a escolha dos procedimentos de limpeza é essencial para minimizar os impactos ambientais e acelerar os processos de recuperação dos ambientes contaminados. Entre algumas soluções adotadas no país estão as barreiras de contenção, mantas absorventes e skimmers. De acordo comos fornecedores destas tecnologias, apesar de ser um mercado promissor, a falta de cultura de prevenção a acidentes ainda dificulta a expansão do negócio.
"Atualmente o mercado é bastante carente de estrutura principalmente preventiva, pois no Brasil o conceito de prevenção precisa ser ampliado e melhor trabalhado. O país precisa entender que a prevenção deve ser feita diariamente", diz o proprietário da Lupa Ambiental, Marcel Schettini. O executivo conta que o mercado está sendo movimentado por indústrias de grande porte com demanda crescente de produtos e serviços para proteção ambiental. "Vejo um mercado muito promissor relacionado a médias e pequenas empresas e elas infelizmente não investem nada, salvo raríssimos casos", lamenta. (...)
Para quem for assinante da P&N o texto completo está disponível em:
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