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A reportagem acima saiu no site "portogente". O Brasil já vem apresentando algumas de suas armas para o combate à crise. O pacote de incentivo a industrialização, lançado mês passado é um bom exemplo disso. Mas necessitamos mais do que simplesmente um pacote de incentivos a prazo determinado e que atende a parte de nossa economia.
Precisamos de transformações profundas em nossa sociedade, transformações que passam por uma educação de qualidade, pela utilização racional de nossos recursos e potencialidades, para que tais recursos sejam utilizados para promover uma verdadeira inclusão social, e não como forma de concentração de capital e de transferência de renda entre assalariados.
As enormes reservas de petróleo encontradas em nosso território são, sem dúvida, a maior de todas as oportunidades para isso, mas é preciso que o Brasil mantenha o foco em empregar brasileiros em sua exploração, e principalmente que seus recursos sejam utilizados de forma inteligente e eficaz, para criar as bases de um país mais sólido e justo.
A crise não acabou, e não acabará enquanto a sociedade for dependente de mercados e refém de empresas, que tomam decisões pensando somente nos lucros de seus acionistas. Mas é preciso que aqueles que são responsáveis pelo bem-estar geral, os Estados, tomem providências para que a sociedade não pague pelos erros cometidos por tais decisões individuais.
A regulamentação não só é necessária, mas é importante fazê-la de forma a permitir que toda a sociedade participe e aproveite das riquezas geradas como um todo. É preciso que ela permita a distribuição de renda entre aqueles que trabalham e geram tal riqueza.
Fazendo o Estado sua parte, que é regular de forma a propiciar que todos participem do processo de geração de riqueza, é responsabilidade daqueles que efetivamente participam na geração da riqueza, lutarem por seus direitos e por sua justa participação nesse processo.
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