Semana passada tivemos mais um
naufrágio na Ásia. Até o dia 17 de maio já se contabilizavam 54 mortes, mas
provavelmente o número deve ter aumentado, já que havia pessoas desaparecidas.
Além de mais uma vez nos solidarizarmos
com as famílias das vítimas, clamamos por maior atenção a esse meio de
transporte, que entendemos ser o de mais difícil fiscalização no mundo, mas é
imprescindível que as autoridades passem a trata-lo com prioridade, pois segue
sendo de importância fundamental para o transporte de cargas, pessoas e mesmo
para o lazer.
No Séc. XXI já não deveríamos
mais ter espaço para esse tipo de desastre.
Naufrágio de ferry em Bangladesh deixou 54 mortos
GAJARIA, Bangladesh, 17 Mai 2014 (AFP) - O número de mortos no naufrágio
de um ferry na quinta-feira em Bangladesh chegou a 54, e acredita-se que ainda
existam mais vítimas, anunciaram as autoridades neste sábado.
Dois barcos de salvamento marítimo conseguiram rebocar o ferry e levá-la à margem, facilitando o trabalho dos mergulhadores, que puderam explorar o interior da embarcação, de 30 metros de comprimento, três dias após o naufrágio.
"Concluímos nossos trabalhos de busca dentro do barco. Os mergulhadores do exército rastrearam cada canto" da embarcação, declarou à AFP o chefe da autoridade de transporte fluvial de Bangladesh, Shamsuddoha Khandaker.
"O número de mortos é de 54 e 12 pessoas permanecem desaparecidas", disse à AFP o chefe da polícia local, Zakir Hosain.
"Vistoriamos o interior da embarcação, e cada vez há menos chances de que sejam encontrados cadáveres ali dentro", declarou um alto funcionário local, Saiful Hasan.
O acidente ocorreu no rio Meghna, no distrito de Munshiganj, 50 km ao sul de Daca, a capital.
Saiful Hasan declarou que seguirão buscando cadáveres no Meghna, um dos rios mais largos do mundo, onde alguns cadáveres podem ter sido arrastados pela corrente.
O número exato de passageiros a bordo é desconhecido, mas as autoridades acreditam que havia entre 150 e 200 pessoas. Cerca de 40 conseguiram se salvar nadando.
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