quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Com razão, alma e coração Requião fala para a história

Se o PMDB tem alguém que devemos admirar é Roberto Requião. Não que não tenha outros bons quadros. A Senadora Kátia Abreu sempre defendeu a democracia, sempre se colocou contra o impeachment devido o total absurdo do processo, mas foi Requião quem assumiu de frente a defesa, não de Dilma Roussef, mas da democracia, do direito do povo em escolher seu futuro, seu caminho.

Também foi de Requião o mais lúcido e claro discurso que eu vi, e foram muitos.

Se você não viu, aproveite para ver e entender exatamente o motivo do golpe.

Aproveite também para entender todos os direitos que você vai perder se esse absurdo passar.


Serra envolvido em delações

Já comentei com vários amigos, e agora compartilho minha "paranoia" com aqueles que me acompanham. Realmente não entendo o porquê, mas quando vejo o nome desse senhor, a palavra ambulâncias me vêm à cabeça.

Só pode ser paranoia. O que ambulâncias têm a ver com isso?

Talvez quando esse post venha ao ar, esse senhor já tenha caído também.

 A democracia agradece se isso tiver ocorrido.



Do colunista Lauro Jardim, do Globo:
José Serra já sabe que terá um segundo semestre de cão. Seus problemas nada têm a ver com Nicolás Maduro ou qualquer outro bolivariano, mas com a Lava-Jato.
Serra aparece nas duas megadelações que estão sendo negociadas, as da Odebrecht e OAS. As duas empreiteiras revelarão histórias de propinas em obras públicas nos tempos em que Serra era governador de São Paulo, entre 2007 e 2010.
(…)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Parabéns aos nossos valorosos políticos

Já mostramos aqui a vergonha que foi a participação patética de Thomaz Zanotto, carregado de ódio, preconceito, racismo, e uma ideologia ultrapassada e comprovadamente prejudicial. A participação de qualquer um que vai a um evento entre empresários, é buscar investimentos e parcerias comerciais e produtivas. Para isso é necessário confiança, estabilidade política, legal e empatia. O Que vimos foi exatamente o contrário. Resultado, acredito, saiu de lá com os bolsos vazios.

E é isso o que expressa a reportagem abaixo, do Valor Econômico. Enquanto nossa plutocracia seguir atuando como se o Brasil fosse um feudo, e que eles são os barões que têm direitos, enquanto o povo apenas está aí para servi-los, seguiremos nos espasmos de avanços, com longos hiatos de estagnação e atraso.

Talvez nossos políticos não se preocupem com isso, mas nós sim, porque isso impacta em empregos, salários e qualidade de vida.




Estrangeiro ainda tem receio de investir em concessões

Victória Mantoan e Fernanda Pires

Não é hora de investir no Brasil.

É essa a percepção de alguns investidores estrangeiros da área de infraestrutura, que veem oportunidades "melhores" nos vizinhos latino-americanos, conforme especialistas ouvidos pelo Valor que têm com clientes no exterior. Crise política, dificuldade de financiamento e insegurança jurídica fruto de mudanças de marcos regulatórios compõem a "tempestade perfeita" que repele o investidor de infraestrutura no país.

No momento em que o governo interino de Michel Temer seleciona as suas primeiras concessões, questões importantes de modelagem ainda estão em pauta. Conforme antecipou na segunda-feira o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, o primeiro lote deve englobar os aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, o trecho rodoviário entre as cidades de Jataí (GO) e Uberlândia (MG) e o terminal de passageiros do porto de Recife - em um pacote que deve exigir investimentos de R$ 12 bilhões.

Tirando casos isolados como o chinês CCCC, que desembarcou no Brasil com a promessa de comprar parte do futuro porto privado da WTorre, em São Luís (MA), os empresários enxergam com ceticismo a iniciativa do governo de deslanchar as concessões de transporte - tidas pelo presidente interino Michel Temer como a tábua de salvação para reanimar a economia.

Embora menores, países como Colômbia, Peru ou Chile oferecem ambiente considerado mais amigável, seguro e transparente quanto às regras do jogo. Essa foi a principal leitura que Fernando Marcondes, sócio do escritório L.O. Baptista-SVMFA, percebeu em uma reunião com investidores de vários países, principalmente Estados Unidos e Canadá, que aconteceu no exterior no início do mês.

Um dos problemas é a incerteza política. Segundo Marcondes, investidores estrangeiros citam exemplos de instabilidade na postura do governo, dentre elas as mudanças nas regras do setor elétrico anunciadas em 2012. Outro problema enfrentado diz respeito a financiamento. "O contrato diz que o risco de financiamento é da concessionária", explica, ao mesmo tempo em que o investidor depende do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sem que este garanta que vai financiar os projetos.

Já para Bruno Werneck, sócio da área de infraestrutura do escritório Mattos Filho, as concessões brasileiras conseguem atrair investidores estrangeiros, já que "alguns desses ativos são muito bons, como os aeroportos", mas ele concorda que esse interesse é menor que o potencial, não fossem todos os problemas enfrentados pelo país.

Além da incerteza quanto ao papel do BNDES nos projetos, ele destaca que os estudos preparados pelo governo são muito otimistas em relação a projeção de receita futura e que não tem sentido manter o controle da taxa de retorno em um país com taxa de juros a 14,25%. "O cenário macro atrapalha, embora não inviabilize", diz. "A grande questão é que o investidor tem opções e nós criamos modelo muito amarrado que gera inseguranças."

Para Werneck, uma via para mitigar o risco cambial seria indexar parte da tarifa à variação de uma moeda estrangeira ou a uma cesta de moedas. Ou, para não passar esse risco para a tarifa, indexar a remuneração do investidor (neste caso, o governo assume o risco). "Há a certeza do retorno na moeda do investidor e a possibilidade de se financiar em qualquer lugar."

Para Marcondes, uma alternativa seria a adoção de mecanismos jurídicos que reduzam a dependência de quem está no poder. Ainda não estão claras, porém, quais mudanças serão feitas no programa de concessão da presidente afastada Dilma Rousseff - mas o aceno é que serão alterações de fundo, com redução da ingerência política.

O primeiro episódio foi a suspensão do leilão das seis áreas em portos do Pará marcado para o dia 10 de junho devido ao baixo interesse. O ministro dos Transportes, Mauricio Quintella, ouviu o empresariado, que aponta problemas técnicos e de insegurança jurídica nos editais e minutas do contrato há meses. Essa é a segunda vez que o leilão de portos no Pará é adiado - originalmente estava marcado para o dia 31 de março, mas o governo postergou por problemas técnicos no envio de respostas a pedidos de esclarecimentos.

Além disso, entre a confecção dos editais, em 2013, e o momento do leilão o cenário mudou, o que ensejaria mudança de parâmetros, como a movimentação de cargas. A mesma avaliação fazem grupos outrora interessados no leilão da "rodovia do Frango", que cortará os Estados do Paraná e Santa Catarina e que estaria próximo de sair. A demanda de tráfego estaria superestimada, lastreada em um PIB que não mais se confirmará.

Entre as licitações com mais chance de sucesso, avaliam os especialistas, estão as dos aeroportos. Diferente de portos, por exemplo, onde há a possibilidade de se fazer um empreendimento privado, o interessado em operar aeroporto depende da abertura de licitação pelo Estado. "Em aeroportos, existe demanda reprimida muito grande", diz Werneck, em comparação com rodovias, que avalia ser "mais sensível à economia".

Entre as licitações com mais chance de sucesso, avaliam os especialistas, estão as dos aeroportos

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Começa o julgamento do Impeachment

No momento em que escrevo este post, Dilva Roussef, a legítima e Constitucional presidente do Brasil, eleita por mais de 54 milhões de votos, está depondo, fazendo sua defesa e apresentando seus motivos e razões para que o impeachment não se consolide. Tendo em vista todas as votações ocorridas desde o início do processo, parece que o discurso de Dilma é mais uma mensagem à sociedade e à classe política, do que uma defesa propriamente dita. Inclusive alguns Senadores já declararam que fazem um julgamento puramente político, em nada importando as questões jurídicas.

Se o país fosse sério esses senadores estariam impedidos de votar, já que previamente declararam que não estão preocupados em julgar baseados nas provas e motivos contidos na acusação e no processo, mas tão somente em seus interesses e visões políticas. Nesse caso apenas seguem um rito, como se estivessem atuando numa peça teatral, em que o final é previamente conhecido.

Para ser bem honesto, se o país fosse sério, esse processo não estaria ocorrendo, porque lugar de se decidir eleições é nas urnas, e não em um terceiro turno fraudado, manipulado e ilegal, já que não há razão para que o mesmo ocorra, além de interesses pessoais e corporativos de uns poucos, que sempre se beneficiam das falcatruas e do mau uso que se faz da máquina pública.

Mas só se o país fosse sério.

Não vou dizer que o resultado final do julgamento não importe, porque sim, ele importa, e muito. Se o impeachment se consolidar, se consolida também um golpe de estado absurdo, aliado ao total desrespeito ao resultado das urnas e do processo político democrático. Como disse um dos articuladores do até aqui "tentativa de golpe", eles não podem mais aceitar as políticas públicas e econômicas desses abusados que ficam ganhando eleições, com agendas que não são totalmente de acordo com os interesses deles.

Mas se o impeachment não se concretizar, a presidente não terá condições de governar o país, já que não tem tido desde o final de seu primeiro mandato. Mesmo porque, para os golpistas, união para atender interesses maiores, só ocorre se os interesses forem os deles.

Como clama um dos articuladores políticos da defesa, o Senador Roberto Requião, não restará outra opção à presidente que não a consulta popular, e provavelmente a convocação de novas eleições. Eleição essa, que provavelmente irá recusar mais uma vez a agenda econômica apresentada pelos golpistas.

Exatamente agora, Roberto Requião é quem fala agora na tribuna do Senado, e está sendo muito claro e preciso acerca do processo ora em curso. Isso não é um julgamento sobre crime de responsabilidade, mas sobre projeto de nação. De fato, o que está em jogo é o embate entre um projeto de nação excludente, antidemocrático e que é contrario aos parâmetros de cidadania expressos em nossa Constituição, versus um projeto de nação que busca a inclusão, o cumprimento das obrigações constitucionais e a aplicação e ampliação do princípio democrático.

O problema é que esse embate se dá nas casas parlamentares de forma secundária, através da defesa de ideias, de apresentação de Projetos de Leis, das defesas de ideais, mas jamais de forma primária e direta, intervindo na vontade popular expressa nas urnas, buscando garantir condições de impôr seus ideais com a utilização indevida das Leis e Regras criadas para a segurança do interesse público e do regime democrático.

Com isso volto a afirmar que o resultado da votação de hoje no Senado interessa sim, e muito. Porque o seu resultado não irá resolver os problemas do país, o seu resultado não irá melhorar a condição fiscal do país a priore, mas o seu resultado pode significar a quebra de um processo democrático, ainda se consolidando, ou mais um passo no sentido de consolidar a democracia no país.

E não há país melhor e mais justo no futuro, se não houver democracia para que o povo participe ativamente de sua construção.






sábado, 27 de agosto de 2016

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Falta critério na Petrobrás?

Quando uma planilha de custo é o fator que define um investimento, as coisas podem sair muito erradas. Vejam bem, não estou dizendo que o custo não seja importante; é óbvio que é, e muito, mas não pode ser o único e determinante fator a ser considerado no fechamento de um negócio. Há que se observar inúmeros outros fatores, como o histórico do armador quanto a manutenção das embarcações, relacionamento com trabalhadores e sindicatos, com o respeito a legislações locais e internacionais, etc.

Os casos abaixo são emblemáticos, e a Petrobras que pensava estar fazendo um "negócio da China" ao garantir um serviço a preço baixo, acabou por se tornar responsável por trabalhadores e embarcações que nem ao menos são delas, mas dos quais se servia.

Quanto a nota do Sindmar eu acrescentaria apenas que todos os trabalhadores devem ter seus direitos respeitados, independentemente de suas nacionalidades. Mas claro, o Sindmar é um sindicato nacional, formado para defender direitos de Oficiais e Eletricistas Mercantes brasileiros, e nesse sentido está agindo.

Mas a Petrobras, como empresa brasileira e estatal, deveria participar ativamente no sentido de defender esses direitos também, além de dar primazia total aos trabalhadores brasileiros.

Menos que isso é inaceitável a uma empresa séria.


Sindmar oficia Petrobras sobre falta de critério em navios afretados

O Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar) encaminhou nesta segunda-feira dia 08 de agosto ofício ao presidente da Petrobras, Pedro Pullen Parente, alertando para a ocorrência de graves violações dos direitos trabalhistas em embarcações afretadas pela estatal.

Episódios envolvendo dois navios e um rebocador operados por empresas estrangeiras e contratados pela Petrobras. Neles, os tripulantes, brasileiros e estrangeiros, estão há meses sem receber salários, além de serem submetidos a condições indignas de trabalho, como falta de alimentação adequada.

O Sindmar adverte que o descaso com as condições de trabalho podem afetar a segurança das operações das embarcações, com sérios riscos às pessoas, ao próprio navio, à sua carga e ao ambiente. Os casos relatados no ofício envolvem o navio tanque Chem Violet, do armador turco Eco Shipping, bem como o navio Varada Santos e o rebocador Varada Ibiza, ambos do armador indiano Neyah Ship.

O Chem Violet foi arrestado recentemente pela Justiça brasileira depois que a embarcação e seus tripulantes foram abandonados à própria sorte pela armador Eco Shipping. A Justiça condenou a Petrobras a pagar parte dos oito meses de salários atrasados, a repatriar os tripulantes e a guardar o navio até que seja leiloado. No Varada Santos e Varada Ibiza os tripulantes também enfrentam meses de atrasos nos salários, não tendo recursos sequer para a alimentação.

No ofício encaminhado a Pedro Parente, o Sindmar ressalta que a Petrobras é corresponsável solidária pelos danos causados e pelas violações cometidas pelas empresas que operam essas embarcações, e recomenda que a companhia reavalie os critérios utilizados nos afretamentos.

“Melhor seria reavaliar os critérios (…) Que pese não apenas o menor preço do serviço como critério de escolha, de forma a estabelecer uma condição sustentável para a própria Petrobras garantir trabalho decente para marítimos brasileiros”.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Requião explica os erros econômicos

Quando vejo gente como Ciro Gomes e Roberto Requião falando e defendendo a volta de Dilma Roussef à chefia efetiva do Governo Federal, volto a ter esperanças no país, volto a ter esperanças no Brasil.

Tudo isso que acontece hoje no Brasil não é exclusividade nossa. A entrevista de Requião a Mariana Godoy é excelente, não é tão longa e vale muito a pena ser vista, como forma de entender um pouco o que acontece no Brasil e no mundo, como forma de contextualizar o processo de Impeachment, e como forma de compreender que isso não passa de uma forma de aumentar o abismo social existente no Brasil, e de criar esse abismo aonde não ele não há.

Essa entrevista foi dada há algum tempo, mas segue absolutamente válida.



quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Às vezes

Às vezes eu penso que estão me roubando, às vezes tenho certeza.

Mas só às vezes.



Temer presenteia as teles com R$ 17 bilhões



Beto Barata/PR: <p>Brasília - DF, 30/06/2016. Presidente em Exercício Michel Temer durante encontro com representantes da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - CACB. Foto: Beto Barata/PR</p>

Tendo como principal lobista na Câmara Federal o ex-presidente Eduardo Cunha, as poderosas multinacionais das telecomunicações foram acusadas diversas vezes de participarem da trama golpista que resultou no impeachment da presidenta Dilma. Agora, com o Judas Michel Temer, elas serão recompensadas com uma medida que dilapida o patrimônio público. Sem maior escarcéu, o Estadão informou nesta terça-feira (5) que o governo interino pretende "transferir para as teles um patrimônio de R$ 17 bilhões". A medida escancara os verdadeiros objetivos do "golpe dos corruptos", bancado pelos ricaços, que serve unicamente aos interesses do grande capital. Somente os "midiotas" caíram na conversa fiada das "pedaladas fiscais" e da "salvação nacional".
Segundo a reportagem, assinada pelos jornalistas Eduardo Rodrigues e Adriana Fernandes, "o pacote de estímulo à economia que está sendo preparado pelo governo do presidente em exercício Michel Temer inclui mudanças regulatórias nas regras do setor de telecomunicações que podem liberar, nos cálculos da equipe econômica, até R$ 17 bilhões em patrimônio das operadoras... De acordo com uma fonte da equipe econômica, o governo decidiu acelerar o processo de alteração da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que irá substituir o atual modelo de concessões no setor por um novo ambiente, o de autorizações. Com essa mudança legal, os atuais contratos de telefonia fixa que acabariam em 2025 serão reconfigurados, liberando as empresas do setor a investirem sem se preocuparem em ter de devolver ativos para o Estado na próxima década. A devolução desses ativos estava nos contratos de concessão".
Deixando de lado a retórica técnica do Estadão, um jornal que sempre foi entusiasta do desmonte do Estado, o governo privatista de Michel Temer pretende transferir às teles os imóveis e toda a infraestrutura – os chamados "bens reversíveis" –, que seriam devolvidos após o prazo da concessão pública do serviço. Segundo cálculos preliminares, este patrimônio dos brasileiros vale, atualmente, cerca de R$ 17 bilhões – computando-se os edifícios e as redes de cabos e fibras ópticas. Ele simplesmente será entregue às multinacionais do setor – que hoje prestam um serviço de péssima qualidade, cobram tarifas exorbitantes, auferem lucros astronômicos e transferem fortunas ao exterior. Para o decadente jornal da famiglia Mesquita, que apoiou o golpe, esta medida é positiva:
"Esse conjunto de edifícios, instalações e redes de cabos e fibras hoje estão imobilizados por serem indispensáveis à prestação dos serviços no fim das concessões. Mas, com a mudança na legislação, passariam a ser administrados de maneira idêntica aos ativos de companhias que operam sob o regime privado. Ou seja, poderiam ser vendidos ou dados como garantia na obtenção de financiamentos, alavancando imediatamente a capacidade financeira das teles. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mantém uma lista atualizada desses ativos, cujo valor se aproxima dos R$ 17 bilhões previstos pelo governo. Segundo auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no entanto, esse valor seria de R$ 105 bilhões... A disposição do governo em acelerar o processo de mudança no marco legal pode ajudar a Oi, que no dia 20 de junho entrou com o maior pedido de recuperação judicial da história do País, no valor de R$ 65 bilhões".
As poderosas multinacionais do setor, as famigeradas teles, agradecem tanta generosidade do serviçal Michel Temer e à pusilânime mídia nativa.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Gostaria de explicações


Acho que realmente não entendi direito.


1- Nosso valoroso interino deu, como uma de suas primeiras medidas, aumentos substanciais a determinados servidores públicos, como exemplo os ministros do STF;

2- Nosso valoroso interino também diz o tempo todo que precisa botar o país nos eixos, que deixará tudo pronto para que o povo brasileiro viva o paraíso sobre a terra;

3- Nosso valoroso interino não iria tomar medidas que são repudiadas nas urnas há QUATRO eleições seguidas;

4- Jamais nosso valoroso interino iria prejudicar as áreas de Saúde e Educação, setores vitais para o crescimento econômico e social do país;

5- Nosso valoroso interino também não agiria de forma a sucatear o serviço público, porque ele tem exata noção da importância da máquina pública para a maioria da população (e que são os que verdadeiramente pagam impostos), como forma de diminuir as desigualdades no país, e de garantir o futuro de milhões de cidadãos;
6 -  Nosso valoroso interino, como o nome diz, é interino, e sabe que, de forma alguma, deve estar tomando medidas a revelia da verdadeira presidente da Nação.
Ora, todas as medidas abaixo teriam como resultado o sucateamento da máquina pública, a paralisação de serviços básicos e de serviços especializados à população, a própria eficiência do governo como arrecadador e organizador do Estado brasileiro.
Gostaria que alguém me explicasse isso, porque da maneira que está colocado...
Isso deve ser intriga da oposição. Esses que ficam ganhando eleições e não se preocupam com o país e a população. 

Governo Temer propõe PEC que extingue concursos e congela salários dos servidores por 20 anos

Escrito por Sindipúblicos em . Postado em MatériasNotícias

No lugar de cortar os gastos supérfluos do alto escalão dos poderes judiciário, legislativo e executivo, como os auxílios moradias e alimentação dos magistrados, o governo Temer preferiu propor a PEC 241-2016 que limita os valores a serem investidos nos serviços públicos afetando diretamente a população brasileira.
A pedido do presidente interino Michel Temer, o líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), protocolou no dia 15 de junho, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 241/2016 que limita os gastos públicos para as despesas primárias nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, limitando à variação da inflação oficial do ano anterior.
Se aprovada, a PEC garantiria que o governo federal cessasse a realização de novos concursos públicos, bem como de reajuste do funcionalismo público, alteração de estrutura de carreira ou criação de cargos que impliquem aumento de despesa.
Vale ressaltar que o projeto tem brechas que prejudica todas as áreas, com cortes indiretos inclusive na saúde e educação, que já vem sofrendo com o descaso dos governantes. Os investimentos, que atualmente já são escassos, seriam totalmente limitados ao percentual da inflação, que é abaixo das necessidades.
Apesar da medida se aplicar apenas ao poder público no âmbito federal, a aprovação poderia surtir o efeito cascata de governadores criarem legislação semelhante, prejudicando o acesso da sociedade aos serviços públicos, favorecendo mais uma vez ao grande empresariado financiador de campanhas políticas com a concessão e terceirização dos serviços.
Destaca-se que, uma das integrantes da equipe que propõe as alterações na condução da política fiscal e econômica do país, é a ex-secretária de Hartung, Ana Paula Vescovi, que deixou os servidores estaduais sem os direitos constitucionais, congelou os salários, mas garantiu benefícios fiscais à um seleto grupo de empresários mantido à sete chaves e sucateou os serviços básicos à população capixaba.
Neste momento, a união dos servidores se faz fundamental, para juntos com a sociedade, garantir a manutenção dos investimentos nos serviços públicos garantindo saúde, segurança, educação dentre outros.
Tramitação
A intenção do governo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional o mais rápido possível para que o novo cálculo para os gastos públicos já seja aplicado em 2017.
A proposta, que recebeu o número 241/16, será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para apreciação da sua admissibilidade e constitucionalidade. Se aprovada, será criada uma comissão especial destinada a analisar o mérito. A comissão tem até 40 sessões da Câmara para apresentar e votar um parecer, no entanto, o trâmite poderá ser concluído após dez sessões.
A partir daí, a PEC será discutida e votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos dos deputados em cada turno. “Vamos tratar a PEC no ritmo mais célere possível. A intenção é que a gente possa votar o mais rápido possível [na Câmara] para que ela possa ir para o Senado”, disse Moura.
Com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Olimpíadas acabaram

As Olimpíadas no Rio de Janeiro acabaram ontem, e a cidade já se prepara para receber as Para-olimpíadas. Mais uma vez Lula estava certo, e o Brasil conseguiu realizar um grande evento internacional com muito sucesso. A turma do pessimismo eterno não teve nem chance de acertar, e os problemas havidos acabam se tornando do mesmo nível de outros ocorridos em países mais desenvolvidos.

A se lamentar a morte do soldado da Força Nacional, que por engano entrou com alguns companheiro em uma das favelas do Complexo da Maré. Dessa morte também podemos lamentar outras 4 mortes e alguns feridos, que resultaram da retaliação promovida pelo governo.

Fora isso os incidentes foram todos corriqueiros, e ocorreram e ocorrem em todos os grandes eventos do mundo. Muitos se dão por diferenças gritantes de cultura e, embora ninguém queira que ocorram, já são esperados.

Desportivamente o Brasil melhorou em relação ao número total de medalhas e também ao número de medalhas de ouro. Melhorou também em outros esportes, mesmo que não tenham conquistado medalhas. Foram classificações em várias modalidades em que não tínhamos nenhuma tradição, e em vários esporte estivemos próximos de conquistar medalhas. Isso foi fruto de um investimento maciço em bolsas para atletas de alto nível, que contou inclusive com a participação ativa das forças armadas, mas que passada as Olimpíadas deverá ser deixado de lado.

Mas todo esse esforço Olímpico contou com dois equívocos. O primeiro é que termina agora, e nem mesmo os "militares" têm garantia de se manterem em seus postos nas forças armadas. O segundo é que não houve nenhum investimento na base, na formação de novos atletas. Quem sabe isso não melhore no Rio de Janeiro, onde toda a estrutura de boas quadras, estádios e locais de treinamento foi montada, e onde isso poderá ser usado para a formação de futuros campeões? Claro, isso até pode ocorrer, mas só se nossos governantes não resolverem desmontar tudo em nome de projetos imobiliários milionários, já que boa parte desses ginásios está localizada em uma das áreas mais valorizadas da cidade.

Mas uma coisa é certa sobre a Rio 2016, a cidade jamais esquecerá, e jamais será a mesma após ter sido a pioneira a sediar uma Olimpíada na América do Sul. Muitas das obras, principalmente de locomoção urbana, vieram para melhorar sensivelmente a qualidade de vida de alguns milhões de pessoas.

É óbvio que ainda temos muitos problemas, que eles demandam muito esforço, dinheiro e vontade política para serem resolvidos, mas já mostramos que podemos fazê-lo, e apenas esperamos que os próximos gestores ataquem estes problemas, como se uma Olimpíada fosse realizada a cada final de mandato.

Seria bom para todos, incluindo para as carreiras políticas deles.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Mais Uma Entrega de Bandeija para Estrangeiros?

Isso já havia sido tentado por Fernando Henrique Cardoso, mas o príncipe do entreguismo perdeu força política no final de seu governo, quando o mundo já navegava num mar de prosperidade, e o Brasil patinava no atraso e no desemprego/subemprego de cerca de 40% da população.

Agora o interino volta com força total, tentando entregar de bandeja um mercado interessantíssimo para empresas de aviação estrangeiras, sem que haja nenhuma reciprocidade dos outros países do mundo.

Isso não é ideologia, isso é entreguismo, isso é absoluta falta de visão estratégica e de sentimento nacionalista.


A quem intere$$$a "abrir" o $$$etor aéreo?​

Azul detona Padilha e gatinho angorá
 09/07/2016
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Eliseu e o gatinho voam alto
Saiu na Fel-lha afiada entrevista com Antonoaldo Neves, presidente da Azul.
Como se sabe, Eliseu Padilha (a quem o Antonio Carlos Magalhães se referia como Eliseu "Quadrilha") se supõe especialista em aviação comercial.
Chegou a dirigir essa área na "cota" do PMDB, no Governo Dilma.
Quem também militou nessa área, na cota do PMDB da Dilma, foi o Gatinho angorá.
Os dois devem ser os especialistas que pretendem, no breve governo do Trambolho, conceder às empresas estrangeiros 100% do controle de uma companhia aérea que opere no Brasil - prerrogativa que não se concede em NENHUM PAÍS DO MUNDO!
Depois de ler trechos da entrevista do Antonoaldo, o amigo navegante se perguntará: precisa desenhar?
Folha - A proposta de liberar participação de 100% nas companhias nacionais às estrangeiras não é consenso no setor. A Latam, por exemplo, apoia. Qual é a sua posição?
Antonoaldo Neves - Se olharmos as práticas globais, não há referência de 100%. As pessoas não estudam para falar do assunto. Qual é o objetivo de adotar uma abertura diferente da que temos hoje como política pública para o país?
E por que não adotar?
Argumentar que falta capital estrangeiro no Brasil para aéreas é uma falácia. A Azul captou nos últimos 12 meses US$ 550 milhões de capital estrangeiro. Captamos US$ 400 milhões em financiamento de aeronaves com bancos estrangeiros com dívida no exterior, o que também é capital. Há abundância de capital estrangeiro. O que está se discutindo é controle.
Defensores dizem que a liberação do 100% impulsionaria a entrada empresas de baixo custo, as "low cost".
A tarifa média no país é R$ 300, cerca de US$ 80. A tarifa média da Ryanair, a maior empresa global de "low cost" é US$ 70. Já temos tarifa de "low cost" no Brasil, embora ainda não seja o limite que o mercado pode chegar.
Havendo reciprocidade, ou seja, desde que uma brasileira também possa adquirir 100% de uma aérea no outro país, seria aceitável?
A relação entre países na aviação passa por acordos bilaterais de frequências. Se liberássemos 100% do capital estrangeiro, estaríamos autorizando uma empresa como a Lufthansa, ou qualquer outra, a vir ao Brasil, abrir uma empresa de capital estrangeiro e ter direito às minhas frequências. E eu, como empresa brasileira, não tenho direito às frequências dela na Alemanha. Pensando em política pública, liberar 100% sem negociação bilateral é o fim da picada. Vamos discutir céus abertos com Europa, Argentina. Vamos liberar os vistos para os EUA. Nós topamos céus abertos se liberar os vistos. Se eu tivesse condição de competir de igual para igual com estrangeiras, não teria problema. Deixa eu abrir empresa na Alemanha? Por que vamos ceder sem o país tirar proveito? É cortina de fumaça. Não vou especular sobre o real objetivo, mas não entendemos como a política pública bem pensada pode levar o país a mudar isso.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Brasil Precisa Retomar o Estado de Direito

Uma das maiores mazelas implementadas pela "república de curitiba" é a quebra do estado de direito no país. Pior foi o fato de isso ter sido amplamente apoiado pela grande imprensa nacional, e por parcelas significativas da população. Precisamos entender que alguém ser acusado, ou mesmo investigado, não torna essa pessoa imediatamente em um criminoso. Há que se concluir as investigações, e elas precisam seguir as normas e parâmetros legais que permitem, atos, diligências, quebras de sigilos, presunção de inocência, etc.

Isso também precisa ser cobrado, e não pode ser aceito em nenhuma hipótese, não importando a quem isso esteja sendo aplicado, nem o motivo que esse alguém está sendo acusado ou investigado.

O que os envolvidos com as investigações que temos acompanhado nos últimos tempos no Brasil têm feito é exatamente a antítese de tudo isso. Prisões preventivas sem fundamentação sólida, conduções coercitivas sem motivo justificado, aplicações dessas medidas a uns e não a outros, dando a nítida impressão que a investigação tem preferências. 

Isso não começou agora, na verdade vem desde há muito, e em tempos mais modernos se encarna na decisão de Gilmar Mendes, que estende o foro a privilegiado a ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso por mais de uma década.

Mas isso precisa acabar. A Lava-jato ainda poderá ser muito útil ao país, poderá ser um marco na construção de um verdadeiro Estado de Direito, democrático e que trate a todos igualmente como cidadãos perante a Lei, ou poderá se tornar apenas mais uma mancha negra na história desse país. Depende apenas daqueles que a levam.



Teori diz que Sergio Moro é ‘reconhecidamente incompetente’

Vale ressaltar que o nobre juiz Sergio Moro, durante a Operação Lava Jato, já recebeu três prêmios: um da Rede Globo e dois das revistas Época e Veja.
Ao determinar que Sérgio Moro enviasse as investigações sobre Luiz Inácio Lula da Silva para o STF, o ministro Teori Zavaski tomou uma decisão que vai muito além do episódio em si.
Teori abriu uma janela numa situação de exceção que ameaça o Estado Democrático de Direito, numa iniciativa que pode ser de grande utilidade para o país fazer um debate necessário sobre os rumos da Operação Lava Jato.
Vitória surpreendente da defesa logo após duas derrotas consecutivas no mesmo tribunal, a decisão de Teori Zavaski é explicada, nos meios jurídicos, por uma cautela particular da Advocacia Geral da União.
Em vez de entrar com um pedido de habeas corpus, contestando decisão anterior de um ministro da Casa, o que pode ser muito correto no mérito, mas não costuma prosperar na prática, pois coloca um juiz na posição de confrontar a decisão de outro, situação que nenhum magistrado gosta de provocar, a AGU optou por outra estratégia.
Fez uma reclamação alegando que, ao liberar os grampos de Lula, inclusive aqueles onde conversava com a presidente da República e o ministro da Casa Civil Jaques Wagner, Sergio Moro havia usurpado prerrogativas do próprio STF, já que tinha a obrigação legal de encaminhar esse material ao Supremo.
O argumento funcionou, permitindo a Teori Zavaski tomar uma decisão de alcance inegável.
Num sinal visível sobre a degradação do sistema de garantias e direitos individuais assegurados pela Constituição, o país encontra-se naquele momento em que um abuso contra direitos fundamentais deixa de ser visto como aquilo que é – um ato lamentável, a ser corrigido rapidamente – para tornar-se um recurso banal,  aceitável, quem sabe natural, ajudando alimentar novos abusos.
Na Lava Jato, isso ocorre quando prisões sem culpa formada – sejam em regime temporário, sejam provisórias – passam a ser parte natural da paisagem e toda tentativa de resistência passa a ser apresentada como uma manobra condenável  destinada a garantir a impunidade.
É curioso notar que, no mesmo dia em que a decisão de Teori Zavaski sobre Lula foi anunciada, tenha chegado ao jornal Valor Econômico a revelação, publicada sem fontes identificadas, de que a força tarefa da Lava Jato previa um possível pedido de prisão do ex-presidente nos próximos dias.  (Gilmar Mendes, ao assinar a liminar que suspendeu a posse de Lula na Casa Civil, alegou que sua ida ao governo tinha como única finalidade impedir a própria prisão).
Ao determinar que a investigação sobre Lula seja levada ao Supremo,  Teori eliminou essa possibilidade, ao menos temporariamente – e isso é bom para o país, já que é preciso alimentar uma dose insana de hipocrisia política para deixar de reconhecer que, além do boneco pixuleco e pedalinhos, a  investigação sobre Lula não tem sido acompanhada de fatos e provas capaz de incriminá-lo.
(Seu alimento é a velha vontade de perseguição política, um dado da vida real tão conhecido que, no fim de seu governo, Fernando Henrique Cardoso patrocinou um projeto que simplesmente garantia foro automático para todo ex-presidentes da República. Em 2002, por decisão de Gilmar Mendes, os ministros José Serra, Pedro Malan e Pedro Parente tiveram acesso ao foro privilegiado mesmo depois de deixar o governo – num caso que se prolongou por até 2015).
Ao julgar favoravelmente o pedido de reclamação 23.457, Teori escolheu palavras duras e formulou argumentos claros, que merecem uma reflexão mais demorada. Empregando uma expressão que não deixa margem a dúvidas, o ministro disse que Sérgio Moro  era  “reconhecidamente incompetente” para determinar a divulgação de grampos telefônicos em que estavam envolvidas autoridades com direito a foro privilegiado, “inclusive a própria presidente da República.” Também acrescentou que a decisão do juiz comprometeu “direitos fundamentais” assegurados pela Constituição, afirmação de gravidade incomum, ainda que nem todos prestem atenção a esses valores nos dias que correm.
Com apoio na legislação que autoriza os grampos telefônicos, o ministro sublinhou que Moro cometeu o impensável: “não há  como conceber”, observou, que tenha ocorrido a divulgação das gravações num país onde interceptações telefônicas devem ser mantidas em sigilo (artigo 8 da lei 9269) e devem ser inutilizadas quando contém informações que não dizem respeito às investigações (artigo 9).  Diante da tese de Moro, para quem se poderia justificar a decisão em nome do “interesse público”, Teori rebateu: “É descabido,” escreveu, recordando que nenhuma pessoa perde o direito a intimidade e a privacidade porque exerce funções públicas.
São afirmações preocupantes, quando envolvem um magistrado que conduz uma investigação que há muito ultrapassou as fronteiras da justiça. Tornou-se uma fonte de instabilidade para a política e de desordem para a economia, sendo responsável por uma queda de pelo menos 2 pontos no PIB, conforme estimativas de economistas do Ministério da Fazenda e também do PSDB.
O ministro admite a possibilidade, até, que a investigação sobre Lula seja desmembrada da Lava Jato.
Ao abrir uma janela, Teori Zavaski colocou a necessidade do respeito aos direitos fundamentais O país deve aproveitar essa oportunidade.

sábado, 13 de agosto de 2016

Led Zeppelin - Whole Lotta Love (1997 Promo)

Talvez essa seja a maior banda de Rock de todos os tempos. Cultuada década após década o som do Led Zeppelin segue vivo e atual. Os fãs não se cansam de ouvir, idolatrar e lamentar o final da banda que é considerada a precursora do Heavy Metal. Mas não é apenas a devoção dos fãs que faz o sucesso perene e eterno do Led, também há a qualidade inegável do trabalho, e a enorme quantidade de sucessos, entre eles Stairway to Heaven, considerado por muitos como a maior música de todos os tempos no estilo. Não há números exatos, mas estima-se que já tenham vendido entre 200 e 300 milhões de cópias no mundo todo. Isso para uma banda que foi formada em 1968 e terminou em 1980.

Daí tem-se ideia do sucesso e importância que o grupo teve e tem para a música, especificamente o Rock n'Roll.

Aqui não trazemos o maior sucesso da banda, mas certamente é um dos marcos desses loucos cabeludos que arrebentaram nas décadas de 60/70.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Segurança do Trabalho - China

Gostaria de saber quando o setor offshore irá impor condições como essas. Já imaginaram a adrenalina disso com o barco ainda balançando? Para que montanha russa? E com 80 horas semanais, aposentadoria aos 70 anos sem vínculo com o mínimo, etc. O paraíso na terra. Só que não.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Acredite se quiser

A falta de ligações populares com o interino é tão grande, que ele já faz alarde sobre tentar se aproximar de algumas vertentes do movimento social, para com isso melhorar o apoio e a forma com que seu frágil e imoral governo se equilibra entre um erro e outro.

Mas o interino começou muito mal nesse processo, nomeando um ministro da justiça com ligações com o crime organizado, e que chegou dizendo que iria reprimir trabalhadores e movimentos sociais diversos.


Fora isso o interino vem buscando impor de forma totalitária e monocrática decisões que são caras à população brasileira e, principalmente, a sindicatos e representações de trabalhadores. Temas como terceirização, flexibilização da CLT, quebra de estabilidade do funcionalismo público (o que no fundo cria mais espaço para influência de políticos), aposentadoria, saúde, educação, etc.

Todos temas importantes, e que vêm sendo tratados de forma atabalhoada pelo interino, sem debates, sem consultas à população, seja de forma direta (voto), seja de forma indireta (debate com representações sociais).

Para que o interino tenha qualquer tipo de ascendência sobre, ao menos, parte do movimento social é preciso que ele abra mão de muitas de suas propostas, que atendem apenas um lado do país, não a toa o menor, mais abastado, e que menos paga impostos.

Mas seus financiadores irão aceitar isso? Irão aceitar que ele não atenda totalmente suas demandas, e pelas quais eles pagaram? E a população brasileira irá aceitar que o futuro da Nação, e por consequência de cada brasileiro, seja decidido em capitais estrangeiras?




Temer quer se aproximar de entidades sindicais

Gabriela Valente

Objetivo é apoiar chapas de partidos que dão sustentação ao novo governo

-BRASÍLIA- Após anos de um relacionamento difícil entre governo e indústria, o presidente interino, Michel Temer, quer estreitar os laços com o setor que mais sofre com a crise. Além de chancelar medidas que serão tomadas pela equipe econômica para reativar o setor produtivo, o presidente quer estimular a reaproximação do governo com entidades patronais e com sindicatos. E, assim, fazer laços com movimentos sociais: uma inquestionável desvantagem em relação à gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff.

A ideia, segundo interlocutores de Temer, é promover uma “oxigenação” das agremiações declasse. Ou seja, apoiar novas chapas de partidos diferentes da base de apoio do governo *-afastado. Dessa forma, haveria uma substituição de representantes do PT por outras legendas, e, assim, o governo Temer conquistaria uma base de sustentação maior.

— Não dá para ter sindicato de um só partido — resumiu uma fonte próxima ao presidente.

Um dos responsáveis por essas mudanças é o ex-ministro dos Transportes do governo Fernando Henrique Cardoso, João Henrique Almeida Sousa. Na semana passada, ele foi nomeado para a presidência do Sesi, o Serviço Social da Indústria, cargo que era ocupado pelo ex-ministro petista Gilberto Carvalho, responsável pela articulação do antigo governo com os funcionários do setor.

Procurado, Sousa disse que pretende ser um “intermediador de demandas” que retomem a confiança no crescimento do país. Declarou que será responsável por fazer o diálogo de forma mais rápida para tentar equacionar as demandas do setor:
— Nossa meta é melhorar as relações entre governo, empresários e trabalhadores.

A expectativa para este ano é que o setor industrial amargue retração de 6%. A massa de desempregados e o fechamento de fábricas preocupam. Além disso, a avaliação da equipe econômica é que o investimento deve demorar a voltar, por causa da capacidade ociosa nas empresas.

A preocupação do governo é aumentar o otimismo do mercado, e João Henrique deve ser um dos canais de motivação.
O diálogo do setor também tem se dado de outras formas, já que a articulação com o Ministério do Desenvolvimento murchou após a pasta ser fatiada. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) já agiu para garantir acesso direto ao Planalto e pleitear mudanças para que o setor volte a crescer. O presidente da entidade, Robson Andrade, entregou pessoalmente a Temer um documento com 36 propostas para reativar a indústria.

Além de pedidos de reformas, o setor quer cinco mudanças em tributos como a ampliação de prazos de recolhimento de IPI e PIS/Cofins. Reivindica ainda alterações nas relações de trabalho, melhorias na infraestrutura, no comércio exterior e no financiamento às empresas.

Foram feitos, ainda, pedidos para melhorar a segurança jurídica e regulação e propostas para aprimorar o ambiente de inovação no país.


“Nossa meta é melhorar as relações entre governo, empresários e trabalhadores” João Henrique Almeida Sousa - Presidente do Sesi