terça-feira, 23 de agosto de 2016

Gostaria de explicações


Acho que realmente não entendi direito.


1- Nosso valoroso interino deu, como uma de suas primeiras medidas, aumentos substanciais a determinados servidores públicos, como exemplo os ministros do STF;

2- Nosso valoroso interino também diz o tempo todo que precisa botar o país nos eixos, que deixará tudo pronto para que o povo brasileiro viva o paraíso sobre a terra;

3- Nosso valoroso interino não iria tomar medidas que são repudiadas nas urnas há QUATRO eleições seguidas;

4- Jamais nosso valoroso interino iria prejudicar as áreas de Saúde e Educação, setores vitais para o crescimento econômico e social do país;

5- Nosso valoroso interino também não agiria de forma a sucatear o serviço público, porque ele tem exata noção da importância da máquina pública para a maioria da população (e que são os que verdadeiramente pagam impostos), como forma de diminuir as desigualdades no país, e de garantir o futuro de milhões de cidadãos;
6 -  Nosso valoroso interino, como o nome diz, é interino, e sabe que, de forma alguma, deve estar tomando medidas a revelia da verdadeira presidente da Nação.
Ora, todas as medidas abaixo teriam como resultado o sucateamento da máquina pública, a paralisação de serviços básicos e de serviços especializados à população, a própria eficiência do governo como arrecadador e organizador do Estado brasileiro.
Gostaria que alguém me explicasse isso, porque da maneira que está colocado...
Isso deve ser intriga da oposição. Esses que ficam ganhando eleições e não se preocupam com o país e a população. 

Governo Temer propõe PEC que extingue concursos e congela salários dos servidores por 20 anos

Escrito por Sindipúblicos em . Postado em MatériasNotícias

No lugar de cortar os gastos supérfluos do alto escalão dos poderes judiciário, legislativo e executivo, como os auxílios moradias e alimentação dos magistrados, o governo Temer preferiu propor a PEC 241-2016 que limita os valores a serem investidos nos serviços públicos afetando diretamente a população brasileira.
A pedido do presidente interino Michel Temer, o líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), protocolou no dia 15 de junho, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 241/2016 que limita os gastos públicos para as despesas primárias nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, limitando à variação da inflação oficial do ano anterior.
Se aprovada, a PEC garantiria que o governo federal cessasse a realização de novos concursos públicos, bem como de reajuste do funcionalismo público, alteração de estrutura de carreira ou criação de cargos que impliquem aumento de despesa.
Vale ressaltar que o projeto tem brechas que prejudica todas as áreas, com cortes indiretos inclusive na saúde e educação, que já vem sofrendo com o descaso dos governantes. Os investimentos, que atualmente já são escassos, seriam totalmente limitados ao percentual da inflação, que é abaixo das necessidades.
Apesar da medida se aplicar apenas ao poder público no âmbito federal, a aprovação poderia surtir o efeito cascata de governadores criarem legislação semelhante, prejudicando o acesso da sociedade aos serviços públicos, favorecendo mais uma vez ao grande empresariado financiador de campanhas políticas com a concessão e terceirização dos serviços.
Destaca-se que, uma das integrantes da equipe que propõe as alterações na condução da política fiscal e econômica do país, é a ex-secretária de Hartung, Ana Paula Vescovi, que deixou os servidores estaduais sem os direitos constitucionais, congelou os salários, mas garantiu benefícios fiscais à um seleto grupo de empresários mantido à sete chaves e sucateou os serviços básicos à população capixaba.
Neste momento, a união dos servidores se faz fundamental, para juntos com a sociedade, garantir a manutenção dos investimentos nos serviços públicos garantindo saúde, segurança, educação dentre outros.
Tramitação
A intenção do governo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional o mais rápido possível para que o novo cálculo para os gastos públicos já seja aplicado em 2017.
A proposta, que recebeu o número 241/16, será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para apreciação da sua admissibilidade e constitucionalidade. Se aprovada, será criada uma comissão especial destinada a analisar o mérito. A comissão tem até 40 sessões da Câmara para apresentar e votar um parecer, no entanto, o trâmite poderá ser concluído após dez sessões.
A partir daí, a PEC será discutida e votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos dos deputados em cada turno. “Vamos tratar a PEC no ritmo mais célere possível. A intenção é que a gente possa votar o mais rápido possível [na Câmara] para que ela possa ir para o Senado”, disse Moura.
Com informações da Agência Brasil

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