sexta-feira, 5 de agosto de 2016

E ele fala de ideologia...


Patético. 

Até quando eles vão insistir no fato de que estão seguindo leis? O príncipe do entreguismo já foi ridicularizado por um jornalista da Al Jazeera. Agora esse senhor. Para alguém que ocupa o cargo de chefe do Departamento de Relações Internacional e Comércio da Fiesp, esse Sr. é muito despreparado. Ele está mal informado, desinforma, é agressivo com pessoas que ele deveria cativar. 

Mas o pior não é isso, o pior é que realmente deve acreditar no monte de besteiras que fala. Ele deve realmente acreditar que combate uma ideologia que levaria o Brasil ao Comunismo. Ele deve realmente acreditar que os grandes lucros auferidos no Brasil nos últimos 12 anos por bancos, fábricas, comércio, e serviços foram a custa de uma ideologia Comunista. Ele está convicto que ele não tem ideologia, e que suas ideias, todas já ultrapassadas e excludentes, saem de sua "brilhante" cabeça, e não dos bancos de universidades norte-americanas e de algumas europeias. E ele também deve acreditar que o Brasil e os brasileiros existem para que ele ganhe um monte de dinheiro, nos mesmos absurdos moldes aplicados na China. Ele deve também acreditar que o mundo ocidental iria aceitar passivamente um golpe de estado na 7ª economia do planeta passivamente, dando risadas e apoiando as atrocidades que estão sendo preparadas de forma covarde e sem nenhuma aceitação popular.

Mas o melhor de tudo eu destaco aqui, que é quando esse sr. fala que foi criada uma rede "bolivariana" na Argentina, no Brasil e na Venezuela, onde os governos são absurdamente eleitos pelo voto, eleição após eleição. Que absurdo! Realmente inaceitável.

Mas ele é PATÈTICO.

Depois de FHC, agora é a vez de um diretor da Fiesp ser desmoralizado publicamente ao tentar defender o impeachment lá fora. Thomaz Zanotto, que chegou a relacionar Dilma a Al Capone, não resistiu às perguntas da plateia durante palestra, perdeu a linha e deu vexame internacional


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Depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) passar vergonha na entrevista à TV Al Jazeera (relembre aqui), mais um brasileiro é alvo de vexame no exterior.

Desta vez foi o chefe do Departamento de Relações Internacionais e Comércio da Fiesp, Thomaz Zanotto. Ele esteve em Viena no dia 27 de junho, palestrando na sede da Câmara de Comércio da Áustria. Foi escalado pela entidade de Paulo Skaf para “vender o Brasil”, mas começou mal, comparando a presidente eleita Dilma Rousseff ao gângster ítalo-americano Al Capone.

“Vocês têm que pensar em Al Capone. Ele não foi preso por causa dos assassinatos e crimes que cometeu, mas por causa de evasão fiscal. É a mesma coisa com Dilma Roussef. O impeachment é por causa de pedaladas fiscais”.

Nas primeiras perguntas de empresários austríacos sobre o golpe parlamentar em curso no Brasil, Zanotto foi ficando nervoso. “Nós estamos seguindo a Constituição”, repetia ele.

Quando uma mulher perguntou a Zanotto “que tipo de garantias ele poderia dar a uma empresa num país que não respeita suas leis”, ele começou a gritar e ofender os Europeus. “Não é golpe! Estamos seguindo a Constituição. A gente não é mais um laboratório de ideologias esquerdistas pra gente como você, sentados na sua cidade maravilhosa, nos seus palácios maravilhosos, para dizer a nós o que fazer!”

Zanotto bradou que o Brasil estava sob o comando de uma ‘teia bolivarianista’ e que a política de esquerda representava um atraso. Mas o diretor da Fiesp ficou ainda mais nervoso ao ser prontamente rebatido uma jornalista:

“Tudo o que levou o Brasil a se tornar uma potência econômica se deve às políticas adotadas nos últimos 12 anos. 40 milhões de pessoas foram tiradas da pobreza. O que você fala aqui não é verdade; o Brasil inteiro está contra Temer, o Mercosul não reconhece o governo interino; apenas a Fiesp apoia o governo interino (…)”

Assista ao vídeo:


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