Vejam bem, o ser que ocupa a presidência da república foi aos EUA e entregou várias coisas aos yankes. Liberação de visto, ajuda a cassar e deportar brasileiros que porventura vivam ilegais por lá, a entrega da base de Alcântara, entre outras coisas. De quebra fez uma visita à fábrica de golpes de estado americana, sabe Deus para que.
Trouxe em retorno aos brasileiros uma banana. Não daquelas que se comem, mas daquelas que mostram a total falta de importância e respeito que alguém pode lhe atribuir.
Enquanto isso os idiotas comemoram os recordes da bolsa.
Ora, isso só é bom para os investidores e especuladores da organização financeira. Isso significa muito pouca gente.
Se você que me lê não é nenhum dos dois (e provavelmente não é), então você não tem absolutamente nada a comemorar.
Mas você tem muito a lamentar, porque absolutamente todas as medidas tomadas até o momento irão piorar a sua vida.
E não é para melhorar mais a frente, porque as próximas medidas que ele pretende irão piorar sua vida ainda mais.
Washington – Esperada como o grande avanço na relação Brasil-Estados Unidos, a viagem presidencial deixou um gosto de frustração para os negociadores brasileiros, que saíram de Washington com poucos avanços nas áreas comercial e agrícola, de acordo com duas fontes ouvidas pela Reuters.
“Se é para avançar desse jeito, melhor até que fique como está’, disse à Reuters uma das fontes envolvida diretamente na tentativa de abrir o mercado americano para novos produtos agrícolas brasileiros.
O Brasil leva para casa o acordo de salvaguardas para uso da base de Alcântara pelos Estados Unidos e outros na área de segurança pública e inteligência, mas não conseguiu nada além de promessas vagas nas áreas que interessavam –uma solução para a questão da exportação de carne in natura e um apoio sem condições à entrada do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo.
Ao final da visita, ao lado de Bolsonaro, Trump declarou apoio ao pleito brasileiro mas, na declaração conjunta, o apoio está condicionado ao Brasil abdicar de estar na lista de países com tratamento especial e diferenciado da Organização Mundial do Comércio (OMC). Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia afirmado que o apoio à entrada na OCDE não podia depender de uma troca.
“Quem está preocupado com uma parceria estratégica somos nós, não eles. Eles estão preocupados com o varejo”, reclamou um dos negociadores brasileiros.
De acordo com a fonte, a reunião entre Guedes e o representante de comércio norte-americano, Robert Lighthizer, não foi boa e incomodou o ministro brasileiro. O duro discurso feito por Guedes na Câmara de Comércio, na tarde de segunda, foi um reflexo disso.
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