segunda-feira, 18 de março de 2019

Capacho

Isso é o cúmulo da servidão na diplomacia internacional: a não exigência de visto para entrada de estrangeiros em seu país, enquanto a reciprocidade não é colocada para seus próprios cidadãos. Em resumo, é a não reciprocidade nas relações, quando apenas um lado abre mão de suas posições e o outro lado apenas tem benesses dessa atitude, sem dar absolutamente nada concreto em contrapartida.

Pois é isso que esse governo patético, incompetente, servil, ideológico, com complexo de vira-latas, horroroso, vem fazendo na política externa brasileira. O país, além de perder mercado no comércio internacional, além de estar deixando de ser destino de investimentos estrangeiros em áreas que criem empregos, e de ser levado seriamente em conta em negociações e na diplomacia internacional de alto nível, agora resolve assumir um papel de colônia subserviente, acabando com qualquer resto de respeito que poderia ainda ter.

Mas não dá para esperar que alguém que não se dá ao respeito seja respeitado ou entenda o que é isso.



Brasil planeja fim da exigência de visto a EUA, Canadá, Japão e Austrália

Os ministros do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se reúnem nesta quinta-feira para discutir detalhes da proposta


2º Estados Unidos - 10,3% dos turistas
Brasília – O governo Jair Bolsonaro planeja dar isenção completa de vistos, sem exigir reciprocidade, a um grupo de quatro países considerados estratégicos para o turismo no Brasil – Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Os ministros do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se reúnem nesta quinta-feira, 17, para discutir detalhes da proposta, na lista de prioridades para os primeiros cem dias de governo.
Os ministros já conversaram informalmente sobre o tema e, segundo o titular do Turismo, houve sinal positivo por parte do chanceler. Em governos anteriores, havia resistência na diplomacia à liberação unilateral. “Tive uma conversa preliminar com o ministro Ernesto, e ele vê com muito bons olhos esse caminho de acabar com a política de reciprocidade. A minha proposta inicial é que nesses países onde já foi implantado o visto eletrônico – Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália -, a gente já consiga promover a isenção completa de vistos”, disse Antônio.

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