Desde os primeiros dias o (des)governo Bolsonaro vem enfrentando o conflito de interesses, que caracteriza a "colcha de retalhos" que deu sustentação a uma campanha pra lá de suspeita, e que tentam ganhar espaços de poder de forma atabalhoada e, muitas vezes, irresponsável.
Isso se caracteriza claramente nas disputas entre neoliberais e agronegócio, que teêm visões e necessidades distintas de um governo. Também aparece entre diversos segmentos da administração pública, entre poderes, e entre população e "castas" de funcionários públicos privilegiado. Podemos também citar o total descaso com setores importantes, como o industrial e o comércio. E não podemos esquecer do desastre na política externa, que vem destruindo dezenas de anos que o país levou para construir uma posição firme, autônoma, responsável, crível, e laços comerciais pautados no respeito e na confiança, além de investimentos público-privados em qualidade e técnicas modernas de produção e gestão.
Todos esses conflitos (e outros também) sempre existiram, sempre estiveram no cerne de todos os governos que passaram no país, e sempre "colaboraram" para travar o país. E isso ocorre no Brasil e em qualquer lugar do mundo. A grande diferença que vemos é em quem vai mediar essas questões, e nas soluções que se encontrarão para elas.
Ora, todas as soluções até agora colaboraram para levar o país a retroceder fortemente. Indústria e comércio já se retrairam fortemente, e agora até o poderoso agronegócio começa a perder mercados tradicionais e importantes. Nenhuma das soluções tomadas, nem das que estão em vias de serem tomadas, resolverão nenhuma dessas questões. Ao contrário, elas serão apenas agravadas devido a aplicação de critérios ideológicos e preconceituosos, em detrimento de critérios técnicos e lógicos.
E essa situação não é de agora. Ela começou com a sucessão de Lula, que estupidamente indicou uma sucessora totalmente incapaz de comandar o país, foi tirada através de um golpe, para ser sucedida por outro incompetente na condução de grandes negócios de Estado, e agora o povo, por livre vontade, colocou o pior dos 3 no comando da Nação. Ou seja, governo a governo o país vem tendo um presidente pior que o outro, e não dá para por a culpa apenas em "golpes".
Ou seja, governo a governo o Brasil vem tendo representantes cada vez piores, e o povo tem tido participação nisso, porque se há características de manipulação e golpe, também há participação direta ou apoio maciço por parte da população a tudo que vem acontecendo. As duas últimas eleições são provas disso.
Com todos esses ingredientes não há como o país sair desse círculo que o leva a crise após crise. É preciso quebrar a inércia desse lupping, e levar o Brasil a uma política diferente dessa que vem afundando o país desde a década de 90.
Com todos esses ingredientes não há como o país sair desse círculo que o leva a crise após crise. É preciso quebrar a inércia desse lupping, e levar o Brasil a uma política diferente dessa que vem afundando o país desde a década de 90.
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