As guerras ideológicas criadas, incentivadas, e conduzidas pela Presidência da República e seus mais chegados colaboradores vem criando caminhos paralelos para a realizações de negócios, e abertura de novos níveis de negociações, além de um deslocamento do eixo de parte do poder de seu centro original, para áreas até então marginais e dependentes.
É o caso do fornecimento de serviços e equipamentos pelos chineses e, quem sabe, até de futuras instalações de fábricas no Nordeste do Brasil, região que vem crescendo consistentemente, com uma aposta séria em políticas públicas de infra-estrutura e educacionais, enquanto regiões tradicionais do país vêm relegando essas áreas a segundo plano, o que vem fazendo com que percam terreno.
Isso também é possível ser observado nos aportes internacionais voltados para a preservação do meio-ambiente, notadamente a Amazônia, que vêm sendo negociados diretamente com os estados interessados e pertinentes, depois da recusa de Bolsonaro em aceitar essas receitas.
Até agora os recursos são pequenos, os novos canais de conversação são incipientes, mas se a política do governo central seguir sendo a de confrontação e de criação de crises, isso tudo pode se aprofundar e sedimentar, aumentando o poder das regiões e estados afetados. E não se enganem, isso será muito bem explorado politicamente.
China ignora Bolsonaro e firma parcerias com o Nordeste
Política
Enquanto os EUA pressionam o governo Bolsonaro para barrar certos investimentos chineses no país, empresas de tecnologia da China, inclusive as banidas pelo governo americano, aumentam seus laços e suas vendas a governos do Nordeste do Brasil.
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