Absolutamente lamentável, revoltante, e triste a mais que prematura morte da menina Ágatha, com apenas 8 anos de idade, e cheia de sonhos e disposição para enfrentar a vida ainda mais dificultada por sua condição social e por sua cor de pele.
Muita gente atacando Moro e seu projeto anti-crime, que não passa de um projeto a favor de alguns crimes. Também atacam o Governador do Rio e o Presidente da República. Claro, eles hoje encarnam um projeto de sociedade que sempre existiu, co-existiu conosco por décadas, mas durante este tempo andou pelas sombras, e que agora voltou ao poder principal.
A verdade é que essa sociedade, que sempre co-existiu conosco pelas sombras, também sempre causou essas absurdas situações, e de modo geral saem totalmente impunes. A diferença é que agora têm cara, têm corpo, e têm cargo para serem cobrados. As exceções de impunidade aparecem em casos como o de Ágatha, quando há grande mobilização popular e midiática na cobrança de respostas de nossas autoridades, mas mesmo assim elas nem sempre se concretizam.
Bandidos existem em todos os níveis da sociedade, e arrisco dizer que nos mais altos eles sejam mais frequentes, mas apenas em um nível a violência que eles causam se faz sentir, e esse é o dos pobres, e quanto mais pobre, mais violento.
Moro, Witzel e Bolsonaro são, indiscutivelmente responsáveis, mas eles não estão sozinhos nisso, basta lembrar que a esquerda passou 14 anos no poder e não fez nada para minorar essa situação.
As Ágathas semrpre pagaram um preço mais amargo para a sociedade, mas elas não são fruto dos atuais mandatários, elas são fruto de todos nós, que jamais tomamos atitudes realmente efetivas para mudar o destino de nossa sociedade, e com isso os dessas crianças e trabalhadores.
Que Ágatha descanse em paz, e que possa encontrar a Mulher Maravilha que tanto parecia gostar, porque aqui nós precisamos resolver nossos problemas, e a super-heroína amazona pode até nos inspirar com seus ideais, mas não passará disso.
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