segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Estaria Lula próximo a liberdade?

A resposta é que pode ser que ele seja solto por um tempo, mas isso não significa que estará apto a se candidatar. Também não significa que participará da próxima campanha presidencial.

A condenação do triplex foi feita às pressas, de forma absolutamente forçada, sem base, sem provas. O problema é que o triplex não é o único processo do ex-presidente, e já temos outro bem engatilhado, e mais alguns em gestação.

O que quero dizer com isso? 

Bem, Lula deverá ser solto agora, talvez até possa se mover nas eleições municipais do próximo ano, mas é muito provável que seja tirado de circulação para a próxima eleição presidencial.

Não que Lula seja realmente contrário ao sistema, a questão é que ele não faz parte inteiramente do sistema, e quem manda não está mais a fim de fazer nenhuma concessão. 

Esse foi o motivo do golpe, esse é o motivo da prisão de Lula. 

Gilmar entrega: Moro será derrotado em breve pelo STF

Não bastasse a fritura que vem sofrendo por parte do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Sergio Moro (Justiça) pode ser derrotado em breve pelo STF em julgamento sobre métodos da Lava Jato.

A dica foi dada pelo ministro Gilmar Mendes em entrevista que concedeu à Folha e ao UOL, em Brasília.
Para o ministro, a popularidade de Moro, bem acima da de Bolsonaro, segundo o Datafolha, não deve influenciar no julgamento da Segunda Turma sobre a suspeição do ex-juiz no caso do tríplex de Guarujá.
“Se um tribunal passar a considerar esse fator, ele que tem que fechar, porque perde o seu grau de legitimidade”, disse o ministro do STF.
De acordo com Gilmar, o tema ligado a Lula será apreciado pelo colegiado até novembro. Está logo ali. Nos bastidores do STF, cresce a aposta de que os ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia caminham para votar contra a atuação de Moro.
Com a posição conhecida de Gilmar e Lewandowski, seriam quatro votos pela derrota do ex-juiz contra o voto isolado de Edson Fachin.
A repórter Thais Arbex contou na Folha que Cármen Lúcia ficou impressionada com o teor das mensagens trocadas pelos procuradores da Lava Jato. Em uma das conversas, a ministra foi chamada de “frouxa”.

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