O texto abaixo é de 27/02/2019, portanto mais de um ano atrás, e ainda é algo em que se pensar, porque depois de contarem com apenas um governo submisso na região, rapidamente a fábrica de desestabilização e golpes, que é sediada na nação do Norte, colocou suas engrenagens para funcionar, e vários países voltaram à submissão histórica, e que vêm colaborando fortemente com o subdesenvolvimento da região.
Por óbvio que colocar a conta apenas nessa fábrica é uma tentativa vã de encobrir nossos próprios erros - que são muitos. Mas é inegável que temos participação importante dela, inclusive no financiamento e treinamento de agentes desestabilizadores, claro, saídos de nossas próprias sociedades. Guaidó, Moreno, as milícias bolivianas, e uma série desses agentes no Brasil - que agora se digladiam pelo espólio do poder tomado.
Quem melhor entendeu a situação foi a Argentina, onde Cristina Kirchner abriu mão da luta pela primazia, em prol de um projeto de desarticulação dessas forças.
Mas por que no Brasil isso não acontece? Simples, porque no Brasil, quem deveria articular contra essas forças, está intrinsecamente ligado a elas. Ou seja, não há preocupação pelo país, mas apenas em seus interesses mesquinhos. Não se faz política pela Nação, mas pelo que lhe convém.
Se recordar é viver… por Izaías Almada
O texto comprova por um lado a desfaçatez de um país que se julga polícia do mundo, os Estados Unidos da América, e por outro a ingenuidade ou a cretinice daqueles que não querem enxergar o que se passa à sua volta
Se recordar é viver…
por Izaías Almada
…peço licença ao amigo leitor para reproduzir um artigo que escrevi HÁ DEZ ANOS e que, como muitíssimos outros poderiam ser escritos nos dias que estamos vivendo no Brasil e no mundo.
O texto comprova por um lado a desfaçatez de um país que se julga polícia do mundo, os Estados Unidos da América, e por outro a ingenuidade ou a cretinice daqueles que não querem enxergar o que se passa à sua volta, sobretudo agora que foi aberto entre nós o manicômios institucional, possibilitando a fuga de vários internos, muitos deles reunidos no ministério formado pelo governo eleito em outubro passado.
Mas vamos ao artigo escrito, repito, em 2008:
Se alguma dúvida existia, para muitos de nós, do papel da mídia no jogo internacional do poder, na estratégia adotada pelo capitalismo neoliberal em manter suas conquistas a qualquer preço e subjugar aqueles que não leem na sua cartilha, essa dúvida deixa de existir quando se analisa friamente os últimos acontecimentos desta semana na fronteira entre o Equador e a Colômbia.
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