sexta-feira, 17 de julho de 2020

Marcos Valério e o ataque rasteiro

O DCM divulgou notícia de que Marcos Valério teria entregue dinheiro de corrupção a Ciro Gomes. O líder político cearense já divulgou vídeo em que reafirma sua moralidade pública, e hoje deve se manifestar mais enfaticamente sobre a fofoca divulgada como notícia. O nome disso é fakenews.

Apenas para lembrar, Marcos Valério é o mesmo que afirmou ano passado que Lula teria mandado matar o ex-prefeito Celso Daniel, caso escabroso político-policial ocorrido em São Paulo.

E Marcos Valério, na política, parece o Slberto Yussef para Moro na Justiça, ou seja, sempre que se precisa que se diga algo sem comprovação de alguém, então chamem Marcos Valério, ou Yussef, em suas respectivas áreas.

E é essa imprensa que se diz alternativa?

Existe enorme diferença entre se noticiar informações, fatos, de fofocas. As primeiras, a depender da releância, são notícias; já as segundas, não tem relevância que faça elas deixarem de ser mentiras.

Cabe a Ciro se defender, inclusive recorrendo a Justiça, se necessário, porque parece que eles vão baixar o nível, tal qual faz a extrema-direita.

Mas se na Justiça o ônus da prova cabe a quem acusa, na política a coisa é bem diferente. Antes de tudo a política é uma guerra de narrativas, muito mais imediatista, muito mais fatalista, e muito mais opinativa. E na política cabe ao atacado se defender, e contra-atacar. Ou Ciro faz isso, ou a extrema-direita vai reinar no país por muito tempo.

Por falar em extrema-direita, ela apenas é espelho da esquerda petista, ou seja, faz coisas bastante parecidas ao que faz seu próprio adversário, apenas com o sinal trocado, e ambos se alimentam com isso. Mas se o sinal é trocado, o "deus" deles é o mesmo: o neoliberalismo.

Esse aí embaixo é o líder tão adorado dessa esquerda. Qual a diferença dele para Bolsonaro?




Nenhum comentário:

Postar um comentário