Enquanto a Rússia faz um exercício militar não programado e utiliza cerca de 150.000 homens para isso além de enorme quantidade de veículos e material bélico-militar, a China impõem boicote aos EUA, o que pode paralisar a indústria aeronáutica americana, apesar de o alvo prioritário ser a Lookheed Martin.
O caso russo é uma busca de conter uma crise no Cáucaso, e obrigar a Armênia e o Azerbaijão a entrarem em acordo diplomático sobre a disputa de territórios. O problema vem de décadas, e é reflexo da desintegração da antiga União Soviética.
Mas se o exercício russo pode forçar uma solução pacífica entre os dois contentores, ele também desagradou a Ukrania, que já há vários anos vem oferecendo oposição às políticas do Kremlin, e feito uma aproximação com a Europa Ocidental que desagrada Moscou. Como forma de resposta os ukranianos também programaram exercícios militares para região próxima a fronteira dos dois países, e convidaram a OTAN para participar das manobras.
O clima aquece na região.
Já a China promove uma resposta aos americanos, que vêm provocando o gigante econômico asiático já há algum tempo. Além das manobras militares que os americanos promoveram no Mar da China alguns meses atrás, agora assinaram acordo de manutenção de armamento pesado na ilha de Formosa, região que se busca autonomia total frente a Pequim, mas que os chineses consideram seu território.
Importante dizer que o somatório dos poderíos bélicos russo e chinês são suficientes para fazer frente ao poderio da OTAN, talvez até com alguma vantagem. De qualquer forma, uma guerra, mesmo que de menores proporções, e localizada em áreas restritas, seria um verdadeiro desastre em um mundo convulsionado por uma pandemia, por disputas comerciais acirradas, e por mudanças climáticas e sociais cada vez mais propensas a levar milhões e milhões de pessoas à miséria.
Que os líderes dessas nações tenham o mínimo de consciência.
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