Uma enorme explosão solar interferiu nas transmissões de rádio de ondas curtas. Essas ondas são utilizadas principalmente em comunicações de longa distância e com impossibilidade de uso de cabos, como nas comunicações navais (hoje também se usam satélites, mas é extremamente caro), e também por rádio amadores, mas não só.
Como a mancha solar que causa os transtornos está virada para a Terra, e segue ativa, a tendência é que nossa estrela mãe siga em ebulição por mais algum tempo.
Mas não foi apenas nas comunicações que a explosão e o consequente lançamento de radiação no espaço interferiram na Terra. Um fenômeno muito mais belo e interessante também foi ocasionado, e esse fenômeno é o das auroras boreal e austral. No Norte, a boreal, chegou a ser observada de regiões da Alemanha, e espera-se que ela venha a ser observada até mesmo de Nova Iorque. No Sul, as austrais, puderam ser observadas da Patagônia.
E o fenômeno pode vir a se dividir.
Após semanas de calmaria o Sol começa a mostrar o seu poder novamente com explosão de classe M9
Uma forte explosão solar que ocorreu hoje, 21 de setembro de 2023 causou um blecaute de rádio aqui na Terra em todo o lado diurno, e a mancha solar responsável pela intensa rajada de radiação se torna altamente instável.
Com polaridade beta-delta, a mancha solar AR 3435 está ficando de frente pra Terra. Ontem (20/09) ela já havia produzido uma explosão de radiação de classe M8, e hoje ela produz uma explosão de classe M9 - quase de nível X, o tipo mais poderoso.
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