quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Seguem insistindo que tudo vai bem, mas...

Lamento, o Brasil não vai bem. Basta ver os índices reais, não os que são maquiados e espalhados avidamente pela militância petista como se fossem fofoqueiras profissionais. Sim, uma coisa ou outra pode ter melhorado, mas no geral o país não apenas está muito ruim, como segue piorando.

E uma notícia dessas, apesar de muito ruim, de não querermos que ela surja, acaba por aparecer e comprovar aquilo que falamos aqui, porque não há como uma economia estar indo bem quando pontos de comércio e indústrias seguem fechando as portas. Não há como uma economia estar indo bem quando a participação de setores que mais empregam, e com empregos de melhor qualidade e mais bem pagos seguem perdendo espaço de participação no PIB.

Sim, o PIB brasileiro segue crescendo, mas em setores que empregam pouco, ou por aumento de preços internacionais de algumas commodities exportadas pelo Brasil, como são os casos do agronegócio e do petróleo. Com isso a imensa maioria da população brasileira vai sendo jogada cada vez mais a péssimas condições de vida, sendo que mais da metade da força de trabalho esteja desempregada, desalentada,  subempregada, ou no empreendedorismo do transporte uberizado de pessoas ou alimentos (sim, acredite, você começa com um carro alugado no uber, e vai acabar com uma enorme frota devido ao seu esforço e empreendedorismo na área. Siga acreditando nisso).

E é por isso que vou perguntar aqui: vão seguir insistindo nesse discurso mentiroso de que o país está indo bem? Até quando vão insistir em tentar viver de discurso vazio? 

Isso não cria riqueza, não enche barriga do povo.


Brasileiro está deixando de pagar contas básicas como água e luz, diz Serasa

Rio de Janeiro, Amapá, Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal ultrapassam a marca de 50% da população com dívidas atrasadas

A inflação de alimentos, os juros altos em cartões de crédito e empréstimos bancários, a corrosão do poder de compra, somados a quatro anos sem aumento real de salários, mostram um consumidor cada vez mais enrolado e tendo que escolher qual conta pagará no fim do mês, a comida ou a conta de luz. De acordo com os dados do Mapa da Inadimplência e Renegociação das Dívidas do Serasa, as famílias estão atrasando o pagamento de contas de serviços essenciais. O grupo representou, em agosto, 24% das dívidas dos brasileiros, número recorde desde o início da série, em 2019.



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