Um dos 3 piores jornais do Brasil segue sua sina de ser reacionário, anti-povo, usar seu poder de penetração e influência na sociedade para defender a camada mais rica da sociedade, e que certamente só precisa disso devido a usura que faz parte de sua gênese. O ataque covarde ao aumento do salário mínimo já era, obviamente, esperado. E para isso volta a usar argumentos ultrapassados e mentirosos, senão vejamos:
Começa com a papagaiada do populismo. Quando as ações governamentais, ou de Estado, atendem interesses, e como é o caso, uma necessidade da imensa maioria da população, então ela é populista. Eles usam o termo, afinal de contas, não precisam refinar seu discurso anti-povo, e que falam que Lula não deve cumprir as pouquíssimas promessas de campanha que fez, afinal de contas, os votos já foram conquistados, agora precisa atender os interesses de quem manda, ou seja, da classe de cima apenas.
Mais uma vez eles voltam a carga contra prestações sociais do governo, e programas que atendem uma parcela da população com o mínimo do mínimo, como o benefício de prestação continuada, e o seguro desemprego são mais uma vez atacados, afinal de contas, povo bom é povo morto de fome, que aceita qualquer coisa em troca de um trabalho ruim e com péssimas condições salariais e sociais. Isso quando tem algum tipo de vínculo legal, porque o que temos visto é essa população ficar cada vez mais a margem do mercado de trabalho, e totalmente precarizados em suas relações laborais.
Ataca também relações importantes, que trazem para dentro do guarda-chuva legal pequeníssimos trabalhadores, que atendem os critérios do MEI. Claro, eles querem que esse pessoal, que normalmente tem rendimentos bastante limitados, paguem cada vez mais impostos, de forma que esses recursos possam ser canalisados para os grandes rentistas através do duto financeiro que é o pagamento de juros da dívida no Brasil. Claro, também não vemos uma única letra sobre impostos sobre grandes patrimônios, aumento de impostos grandes rendimentos, e sobre grandes heranças, e sem dar os subterfúgios que a legislação americana dá, como as "fundações sociais", que disfarçam enormes fortunas familiares como se fossem associações de caridade.
Por fim voltam a carga da responsabilidade fiscal, tema que é esquecido todas as vezes que o tema em pauta é o refis, dado periodica e preferencialmente a grandes empresários, e que não apenas costuma abonar multas e juros por atraso de recolhimento e pagamento de impostos, mas também costuma dar polpudos descontos na dívida original, premiando sonegadores e incentivando tal prática, ainda mais depois que o não pagamento de impostos por empresários deixou de ser crime no país.
Tudo isso é baseado em dados distorcidos, porque os aumentos de despesas desse tipos costumam ser acompanhados de aumento de receitas relacionados direta e indiretamente com eles, mas a análise é feita somente baseada nas despesas, desequilibrando e distorcendo qualquer análise séria, e claro, dando suporte a conclusões equivocadas. Como eles sabem disso, essa conclusão não é equivocada, é simplesmente intencional, e como tal, carregada de má fé.
Não adianta vir pedir desculpas daqui a 30 anos, porque isso não é erro, isso é opção consciente pelo errado, é opção consciente por massacrar a população em prol de quem não precisa disso.
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