Pessoal, na próxima sexta-feira, dia 15 de agosto de 2025, está programada uma reunião entre os Presidentes Donald Trump, do EUA, e Vladimir Putin, da Federação Russa. Sobre isso, a única coisa que se sabe oficialmente, é que Steve Wittkof esteve em Moscou levando uma proposta ao Presidente russo para um cessar-fogo na Ucrânia. Ele saiu de Moscou com uma resposta, possivelmente uma contra-proposta, que foi aceita pelo Presidente estadunidense. Com isso rapidamente foi marcada a reunião que citei.
Oficiosamente, porque os comentários veem de Oficiais do governo russo, a proposta americana era aceitável para gerar tal encontro. Do lado estadunidense apenas a indicação da reunião, e fofocas de jornais. Se o cerne da proposta for o que a grande mídia internacional tem mencionado, então os russos enlouqueceram, porque eles já recusaram tudo o que tem sido dito por essa mídia.
Por outro lado tenho visto alguns analistas sérios, e todos preocupados com a tática trumpista de “humilhar” seu “oponente” numa negociação, e depois tirar vantagem da situação vexatória que é colocada nele. Os russos já avisaram para não tentarem nada parecido com isso, porque eles não são Zelensky ou o Presidente da África do Sul, ou o Irã. E olhem que não conseguiram humilhar o Irã. O último ataque com Israel foi iraniano na capital israelense, o último bombardeio com o EUA foi iraniano numa base militar estadunidense.
Sim. Trump é disruptivo, relativamente imprevisível, mas ele sabe onde pode ou não pisar. Uma tentativa de humilhar Putin não me parece que daria certo, porque o russo é amplamente superior em todos os aspectos do confronto retórico. Fazer algo pior seria uma estupidez completa, e levaria inevitável e rapidamente a uma guerra aberta entre as duas potências nucleares, e ao rápido envolvimento de várias outras, de um lado e de outro. O encontro pode até não dar em nada, embora eu ache que dará ao menos um cessar-fogo, mas dificilmente será palco para uma loucura de Trump. Não há espaço para isso nessa situação. A não ser que eles queiram escalar ainda mais o conflito, ou generalizá-lo.
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