terça-feira, 30 de outubro de 2012

E como fica a nossa Marinha Mercante?


Deu no "Guia Marítimo": "Portos precisarão de até R$ 40 bilhões até 2030".

O volume de dinheiro necessário para investimento no setor portuário até 2030 é muito alto, reflexo ainda dos muitos anos que passamos sem investimentos significativos em infraestrutura de transportes.

E também reflexo dos muitos anos em que portos e transporte marítimo foram tratados como secundários, em prol de modais mais dispendiosos e poluidores.

Mas o sistema marítimo-portuário é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país, ainda mais um país com as dimensões territoriais do Brasil.

O sistema portuário e mesmo a aviação civil foram mencionados abaixo.

E como fica nossa Marinha Mercante?

Leia o texto abaixo:

Portos precisarão de até R$ 40 bilhões até 2030

Estimativa foi elaborada pela EPL

Bernardo Figueiredo, presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), previu nesta quinta-feira que o setor de portos precisará de investimentos de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões para adequar sua infraestrutura até 2030.

O executivo ressaltou que essa é uma estimativa preliminar. Segundo ele, o pacote do governo para portos e aeroportos deve ser lançado “nos próximos dias”. A afirmação foi feita durante palestra proferida no Enaex (Encontro Nacional de Comércio Exterior), no Rio de Janeiro. Porém, perguntado sobre a data do anúncio após o fim de sua apresentação, Figueiredo declarou não haver prazo definido.

Na semana passada, ele já havia dito que a perspectiva era de que o anúncio fosse feito em outubro. Segundo ele, ainda não há definição sobre o modelo de concessões de aeroportos. Nesse plano, estaria incluído o aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), na capital fluminense, além de outros ativos.

A aviação regional também deve ser contemplada. Figueiredo defendeu nesta quinta que, além de ampliar os investimentos em infraestrutura, o País deve trabalhar para ter serviços de logística competitivos. “Essas duas coisas garantem que o benefício chegue na ponta tomadora do serviço”, disse.

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