A música e gravação original é de Ruy Maurity & Trio, mas gostei muito dessa interpretação de Sérgio Reis. E assim seguimos em nosso mergulho na ótima MPB dos anos 80.
sábado, 26 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Música Portuguesa de Natal
É Natal, e nossa tradição em comemorar esta data vem de nossos colonizadores portugueses. Como será a versão portuguesa para "Noite Feliz", uma das mais tradicionais canções natalinas? Confira o vídeo abaixo.
E com isso desejamos...
E com isso desejamos...
UM FELIZ NATAL A TODOS!
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Disputa ao vivo e a cores
Hoje em dia não vemos em nenhum outro setor campanha e disputas tão grandes entre capital e interesses nacionais x capital e interesses estrangeiros.
Claro que parte das ações que são tomadas nesse setor específico, não são tomadas somente para prejudicar os interesses brasileiros na exploração do óleo bruto em nossas águas de exploração econômica exclusiva, mas com certeza têm esse interesse também.
Mas colocar a culpa única e exclusivamente em uma campanha, ou em uma luta entre interesses nacionais e estrangeiros é muito pouco para explicar os problemas pelos quais passam a exploração petrolífera no país, e a economia como um todo. Muitos erros foram cometidos, na condução da economia nacional. Esse processo começou no final do segundo governo Lula, mas se intensificou muito no primeiro governo Dilma.
Os remédios agora são amargos, mas não são garantia de sucesso, porque mais do que fatores econômicos interferem no andamento de nossas forças produtivas. Num país em que a eleição de 2014 não terminou, e a de 2018 já começou, muita coisa interfere na economia.
E se há algo nisso tudo que podemos lamentar é a política do quanto pior melhor, praticada por boa parte dos políticos, dos partidos, e da imprensa brasileiros.
É um país que ainda precisa evoluir muito para aprender o que é democracia e como viver com ela.
Claro que parte das ações que são tomadas nesse setor específico, não são tomadas somente para prejudicar os interesses brasileiros na exploração do óleo bruto em nossas águas de exploração econômica exclusiva, mas com certeza têm esse interesse também.
Mas colocar a culpa única e exclusivamente em uma campanha, ou em uma luta entre interesses nacionais e estrangeiros é muito pouco para explicar os problemas pelos quais passam a exploração petrolífera no país, e a economia como um todo. Muitos erros foram cometidos, na condução da economia nacional. Esse processo começou no final do segundo governo Lula, mas se intensificou muito no primeiro governo Dilma.
Os remédios agora são amargos, mas não são garantia de sucesso, porque mais do que fatores econômicos interferem no andamento de nossas forças produtivas. Num país em que a eleição de 2014 não terminou, e a de 2018 já começou, muita coisa interfere na economia.
E se há algo nisso tudo que podemos lamentar é a política do quanto pior melhor, praticada por boa parte dos políticos, dos partidos, e da imprensa brasileiros.
É um país que ainda precisa evoluir muito para aprender o que é democracia e como viver com ela.
Valor Econômico – Reportagem – 15/09/2015
Cunha acelera projeto que revoga regime de partilha no pré-sal
Em meio a discussões sobre novo corte nos investimentos da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pautou para esta semana a análise de requerimento de urgência assinado por sete líderes partidários para revogar o regime de partilha do petróleo e por fim à exigência de que a estatal participe da exploração de todos os campos. O item precisa apenas de maioria simples para ser aprovado.
Os governadores do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), defenderam na semana passada, em jantar com Cunha e a cúpula do partido na residência do vice-presidente Michel Temer (PMDB), mudanças no regime de partilha para a retomada dos investimentos no setor de petróleo e gás, que enfrenta sérias dificuldades com os problemas de caixa da Petrobras.
O pedido de urgência é assinado pelos líderes de quatro partidos de oposição - DEM, PSDB, PSC e PSB - e três da base - PMDB, PRB e PSD, sendo que o líder pemedebista, Leonardo Picciani (RJ), representa um bloco composto ainda por PP e PTB. O requerimento foi protocolado em março, mas Cunha só incluiu na pauta esta semana.
Se aprovado, o que depende apenas de maioria simples (o voto de metade dos deputados presentes, mais um), o projeto ganha urgência e pode ser votado direto em plenário, sem precisar passar pelas comissões da Câmara - onde tramita há dois anos sem sequer um parecer aprovado.
O projeto acaba com a exclusividade da Petrobras como única operadora de todos os blocos de extração sob o regime de partilha, criado em 2010 e uma das bandeiras do governo do PT. A estatal, que enfrenta problemas de caixa, também ficaria desobrigada da participação mínima de 30% em todos os consórcios de exploração de petróleo.
Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), autor do projeto que ganharia urgência, o fim do regime de concessão foi um "claro equívoco" que provocou perdas para o país. "Propomos o retorno ao modelo anterior, que garante maior competição e, consequentemente, maiores possibilidades de ganhos para o Tesouro", disse.
sábado, 19 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Sindmar no Monitor Mercantil
O Primeiro Presidente do Sindmar, Severino Almeida, deu entrevista interessante ao Monitor Mercantil, que foi veiculada em 24 de novembro último. Os temas tratados vão desde a crise político-econômica que vem solapando a economia nacional no último ano, e que no setor de Marinha Mercante vem sendo mais severa que em outros segmentos, passando por treinamento de pessoal, crise da Lava Jato, e chegando ao problema dos navios de Cruzeiro, que entra ano, sai ano, navegam por nossas costas e causam problemas ao meio-ambiente, passageiros e tripulantes, ficando quase que impunes, devido a falta de um marco legal que regule o sub-setor no país.
Vale uma lida.
Monitor Mercantil – Reportagem – 24/11/2015
Crise é política e fictícia
Marcelo Bernardes
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Severino Almeida Filho, um dos gargalos que o segmento enfrenta é o de infraestrutura. O setor portuário, por exemplo, apesar de ter recebido investimentos em sua estrutura, segundo ele, ainda necessita de investimentos para ser competitivo. “Nós ainda sofremos muito as consequências de uma mentalidade 'rodoviarista', sob o ponto de vista político ainda não eliminada no modal de transporte no Brasil. Nós temos dificuldades que não são pequenas, são históricas e difíceis de se corrigir”, disse, ressaltando que o excesso de burocracia na atividade afugenta investidores. Além disso, frisou que o setor carece de um órgão regulador.
Em entrevista ao MONITOR MERCANTIL, Severino Almeida fala sobre o setor, inclusive sobre a falta de treinamento de profissionais para atuarem em navios de cruzeiros, e afirma que o país passa por uma crise fictícia – por interesses políticos – e que não há indefinição no Congresso, apenas uma política de dificultar.
Como o Sindmar analisa o atual momento político/econômico do país?
– Estamos vendo de forma preocupante. Os interesses políticos, aparentemente, estão bem acima dos nacionais. Essa crise que nós estamos vivendo, apesar de fictícia, é muito séria porque está difícil de se governar dessa forma. Não acredito nessa campanha “Fora, Dilma!”, que não vai sair, mas tem prejudicado o nosso setor. Prefiro Dilma a sem ela.
O que quer dizer com fictícia?
– Quero dizer que é uma disputa política. As eleições foram vencidas pelo partido da Dilma, com uma diferença muito pequena, o que estimulou muito a criação de toda essa ficção.
Em sua opinião, essa indefinição política no Congresso está ou não prejudicando vários setores, inclusive o da Marinha Mercante?
– Acho que não há indefinição. Acho que há uma política de dificultar. O Brasil não está assim. Isto para mim está muito definido, muito claro. Não vejo indefinição. Agora, por que está efetivamente atrapalhando o nosso setor? Porque o nosso setor cresceu ao longo do Governo Lula e depois com a Dilma em cima de condições políticas bastante estáveis e vários investimentos foram necessários. E hoje, nós não vemos condições para isso. O principal ator no nosso setor é a Petrobras, e todos sabem disso, e a estatal petroleira está sofrendo as consequências da política que está se fazendo em cima dessa Operação Lava Jato. Nós, como consequência disso, estamos sofrendo bastante.
O setor tem registrado demissões?
– Sim. Tem havido bastante. Na Marinha Mercante, por conta dos desinvestimentos da Petrobras, no nosso setor, pelo menos, 3 mil já foram demitidos.
Quanto a variação cambial, o dólar nas alturas beneficia ou não o setor?
– Há aspectos positivos e negativos. Por exemplo, os nossos salários e nossos gastos em termos de impostos sobre mão de obra brasileira, nós ficamos mais baratos, porque a referência que o armador costuma fazer – já que o armador nacional praticamente inexiste – a referência de custo sempre é o dólar. Porém, as empresas que fizeram alguns investimentos tendo o dólar como referência estão hoje numa situação difícil. A coisa só não está pior porque o “bunker” (consumo de óleo das embarcações) reduziu bastante. Nós estamos com preço extremamente baixo, considerando o que tínhamos há pouco tempo. No horizonte, o preço do “bunker” não demonstra que vai subir. Isso é um aspecto bastante positivo.
Quais são os gargalos do setor?
– Acho que o principal gargalo é de infraestrutura, apesar de ter havido bastante investimentos na estrutura portuária, mas ainda há muito o que desejar nessa área. Acho que a gente sofre com isso. Nós ainda sofremos muito as consequências de uma mentalidade “rodoviarista”, sob o ponto de vista político ainda não eliminada no modal de transporte no Brasil. Nós temos dificuldades que não são pequenas, são históricas e difíceis de se corrigir. Nós ainda temos em nossa atividade, por exemplo, um excesso de burocracia terrível que assusta muito os interessados nessa atividade. Nós não temos em nossa atividade um órgão governamental efetivamente que regulamente estritamente o setor. Pelo contrário, nós temos muito cacique para pouco índio. É muito complicado e o setor sofre muito com isso.
Como está a qualificação profissional no segmento?
– Esse é o lado bom porque tem se desenvolvido. Nós temos feito, pelo menos no Sindmar, melhoria na qualificação. Nós temos, anualmente, atingido em torno de 1.400 oficiais mais bem treinados em nossos cursos. A Marinha do Brasil continua fazendo uma formação digna de reconhecimento. Acho que o Brasil, nesse aspecto, não tem esse problema.
Como o Sindmar está analisando esses incidentes que estão ocorrendo em navios de cruzeiros?
– Como sempre analisou. É um absurdo o setor de cruzeiros. O nosso país ainda não tem aquele olhar crítico, maduro, para pensar nas vantagens que este setor pode trazer para o país. Infelizmente a navegação de cruzeiro no Brasil ainda atrás mais prejuízos do que vantagens. A carga nesse tipo de navio é o passageiro. Contêineres não sentem dor, não morrem afogados, mas a carga de navio de cruzeiro sofre consequências terríveis, seja por intoxicação, seja por acidente que possa acontecer que levam ao falecimento. Essa carga necessita de uma quantidade imensa de tripulantes específicos de hotelaria e outros ramos para poder atender às necessidades dessa carga. Infelizmente, ainda estamos muito longe de um tratamento adequado para esse profissional, que cuida dessa carga tão valiosa a bordo da navegação de cruzeiro. Nesse setor, o Brasil ainda está a anos-luz de termos o que comemorar. Por enquanto, temos muito o que lamentar.
Então, falta fiscalização por parte do governo nesse setor?
– A fiscalização falta não só nesse setor. O Brasil está muito mal. Sou admirador desse setor de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, porque com tão pouca gente eles ainda conseguem fazer um trabalho elogiável, mas é muito pouco. Se multiplicarmos o que temos por dez, diria que nós iríamos começar num tamanho razoável. Hoje, o país, sob o olhar da Organização Internacional do Trabalho, nós não temos condições de cuidar bem da relação de trabalho com menos de 5.600 especialistas na segurança de trabalho. No nosso setor atua cerca de meia centena, número ridículo. E não é só o setor cruzeiros, mas em todas as relações de trabalho que existe no Brasil. O Estado, infelizmente, não está atendendo às necessidades. Deixa a desejar. E, com essa junção de ministérios, acho que não irá melhorar. As dificuldades vão continuar.
Nesse sentido, qual seria o primeiro passo do governo para começar a ver uma luz no fim do túnel?
– Do mesmo jeito que temos na cabotagem (a Lei 9.432), nós deveríamos ter uma legislação específica para cruzeiros que pudesse reunir em um coisa única um farol para o Executivo poder atuar mais eficientemente nesse setor.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Será que perdemos algo?
Em dois editoriais de direita e extremamente reacionários vemos a defesa do mandato de Dilma Roussef contra o golpe que se quer perpetrar através do Congresso Nacional Brasilerio. Não a toa isso acontece, porque muito pior do que uma Presidente incompetente e péssima gestora da economia do país, é a ruptura do processo democrático, através de um golpe. E isso mesmo que esse golpe tenha "ares de legalidade", como é o que tentam aplicar através de um impeachment.
Sendo assim, O Globo no Brasil e o New York Times na Meca do Capitalismo mundial, fizeram editoriais com tons bastante parecidos, e ambos defendendo a manutenção do mandato de nossa Presidente, incluindo as explicações de que o processo que visa retirar a Presidente do Cargo no momento apenas atrapalha a retomada da economia (ao contrário, piora o cenário ainda mais), e de que até o momento não há justificativa legal para retirar a Presidente do Poder.
Gostaria de relembrar alguns pontos aqui. Primeiro que as chamadas "pedaladas fiscais" não são crimes, e mesmo que o fossem, não seriam imputados diretamente à Presidente. Segundo, que elas se deram em 2014, ou seja, em outro mandato, e seus efeitos para impeachment, não se alongo ao atual mandato. Terceiro, o fato de o país estar em crise, e a Presidente parecer não ter competência para gerir o país, não se resolve com impeachment. Por sinal, todos os problemas aqui citados se resolvem nas urnas, e essas somente daqui 3 anos.
Os editoriais também vêm na linha do que nós temos falado aqui no Blog dos Mercantes.
O trecho abaixo foi retirado do sítio do Pragmatismo político.
Em editorial surpreendente, Globo pede sustentação ao governo Dilma
Em editorial surpreendente, Globo acusa PSDB de inconsequente e pede esforço pela governabilidade de Dilma. Também causou espanto a edição do Jornal Nacional desta sexta-feira. O que teria levado a família Marinho a cravar posição contra o impeachment da presidente e chamar de irresponsáveis os que querem tirá-la do cargo para o qual foi eleita até 2018?
O Jornal Nacional da noite desta sexta-feira causou estranheza: longa sonora favorável à Dilma, crítica à Eduardo Cunha e matéria sobre o aeroporto de Claudio, de Aécio Neves
Em editorial publicado nesta sexta-feira (7), O Globo surpreendeu os observadores da política nacional e cravou posição contra o impeachment de Dilma Rousseff. O texto Manipulação do Congresso Ultrapassa Limites, que chama o PSDB de ‘inconsequente’, também faz críticas às ‘manipulações’ do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Petróleo é um dos motivos
O que Ciro Gomes falou quando lançou a campanha contra o impeachment da Presidente Dilma Roussef, junto com o presidente do PDT, Carlos Luppi, e o Governador do Maranhão, Flávio Dino, o Blog dos Mercantes já havia colocado. Não como ele, que colocou a queda da Presidente atrelada exclusivamente a isso, mas voltamos a afirmar, também a isso.
Porque existem outros motivos, como ter permitido que investigações sejam feitas, e que políticos e empresários influentes sejam presos (que absurdo!), ou ter promovido distribuição de renda, ou talvez ter tentado privilegiar a economia e o capital nacionais, entre outras.
De qualquer forma, a imediata reação que está havendo à tentativa de processo de impeachment, mostra o que afirmamos semana passada: precisará de muito mais do que isso para que Dilma Roussef deixe a Presidência da República, mas isso já é suficiente para atrapalhar e atrasar ainda mais o país. Talvez chegue mesmo a inviabilizar de vez uma vitória da chamada "esquerda" nas próximas eleições.
E isso também mostra a mesquinhez de boa parte de nossas elites, que descaradamente se utilizam de dispositivos criados para serem usados de forma democrática e por motivos e momentos de exceção, para perpetrar um golpe nessa mesma democracia, e assim criarem o momento de exceção.
Esse é um país que ainda tem que avançar e aprender muito sobre democracia. Um dia chegaremos lá.
O ex-ministro da Integração Nacional do governo Lula afirmou que o processo de impeachment tem sido tocado por um "grupo de mafiosos" que estão se utilizando de "protocolos formais" para derrubar a democracia brasileira. Para ele, o "golpe" não tem sido orquestrado apenas pelo PMDB, mas por grupos internacionais de interesses conservadores e reacionários que "cobiçam o petróleo brasileiro". Nesse contexto, Ciro defendeu que é preciso "engolir" os "abusos" do governo atual, em nome da preservação da democracia.
sábado, 12 de dezembro de 2015
SÁ & GUARABYRA - SETE MARIAS
Esses dois já passaram pelo nosso Blog dos Mercantes. Os maiores representantes do chamado Rock Sertanejo, fizeram sucesso com essa música também.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
A casa vai cair?
Costumo fazer apenas duas postagens por semana, mas a situação no Brasil ultimamente vem pedindo uma atenção maior de nossa parte, pelos desdobramentos que a crise política vem tomando. A última é que Cuunha está ameaçado de perder seu cargo de Presidente da Câmara antes do que pensava. O joguinho político que vem executando com alguns correligionários, que visa embarreirar o andamento das decisões do Conselho de Ética da Câmara, e criar dificuldades para a Presidente Dilma Roussef, incluindo aí a aprovação do pedido de impeachment contra ela, vem chamando a atenção pela baixeza e pelo desvio de propósito de suas ações.
Não sem razão o Procurador Geral da República deverá pedir seu afastamento do cargo de Presidente da Câmara ao STF. Se o Tribunal irá atender a essa solicitação é outra história, mas a julgar pelas decisões tomadas até o momento, não parece que o Terceiro Poder esteja disposto a ver mais uma vez o joguinho baixo da "politicagem" deixar o país enveredar por caminhos tortuosos.
Esperemos para ver se tudo isso se concretiza, e se os corruptos e corruptores irão realmente ser punidos a partir de agora, principalmente com a perda de seus ganhos ilícios, que é o principal em todo esse processo, não apenas por interesse da nação, mas também por obstruir os interesses dos ladrões. Isso além da cadeia, é claro.
PGR poderá pedir afastamento de Cunha a qualquer instante
O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, investiga as manobras de Cunha e de seus aliados para adiar a votação sobre a admissibilidade do processo de cassação do deputado
Por Redação – de Brasília
A Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a concluir a coleta de provas suficiente para pedir o afastamento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo fonte indicou ao Correio do Brasil, em condição de anonimato, já há elementos suficientes sobre a ação de Cunha para impedir o funcionamento da Casa, principalmente, do Conselho de Ética da Câmara. O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, investiga as manobras de Cunha e de seus aliados para adiar a votação sobre a admissibilidade do processo de cassação do deputado.
Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot estuda medidas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Procuradores que atuam nas investigações de autoridades com foro privilegiado enxergaram no gesto do deputado de aceitar o pedido de impeachment de Dilma uma tentativa de vincular seu pedido de afastamento por Rodrigo Janot a um ato pró-governo. Além de apresentar o pedido de afastamento do líder da Câmara junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador estaria prestes a concluir a denúncia contra o deputado por crimes de evasão de divisas, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, no caso das contas bancárias mantidas na Suíça.
Os promotores da PGR também investigam o envolvimento da família de Cunha nos ilícitos denunciados. Juntos, ele, a mulher a filha são formalmente acusados de receber e manusear US$ 5 milhões em propina, a partir de contratos da Petrobras para operação de navios-sonda da Petrobras, no âmbito da Operação Lava Jato.
Cunha articula
Enquanto não é afastado, Cunha conseguiu afastar do cargo, ainda nesta quarta-feira, o líder do PMDB, o deputado Leonardo Picciani (RJ). Cunha, que havia feito campanha para que Picciani assumisse o posto, articulou para que ele perdesse a posição na qual negociou com o governo a nomeação de três ministros. Na noite passada, deputados tinham em mãos as assinaturas de 35 peemedebistas favoráveis à substituição de Picciani por Leonardo Quintão (MG). A negociação para derrubar Picciani teve a participação do vice-presidente da República, Michel Temer, e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), segundo parlamentares ouvidos pelo CdB.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Sindmar se consolidando como referência internacional
O Sindmar vem cada dia mais se firmando como referência no sindicalismo internacional, e liderança inconteste no sindicalismo marítimo. Isso não se dá fortuitamente, mas é resultado de muito trabalho, de dedicação e capacidade de todos os envolvidos na condução do Sindicato e dos serviços prestados pelo mesmo.
O mais novo êxito da representação dos Oficiais e Eletricistas Mercantes é a elaboração do modelo matemático, que servirá para simular as operações das novas comportas do Canal do Panamá, e com isso ajudar a apontar falhas de projeto e perigos operacionais nas mesmas, bem como da navegação pelo próprio Canal.
É o movimento sindical marítimo brasileiro dando mostras de sua importância no cenário internacional também.
Guia Marítimo– Reportagem – 17/09/2015
Sindmar fará Estudo de Segurança para o Canal de Panamá
FHM e sindicato estão preocupados com recentes rachaduras na estrutura, o que levou a dúvidas sobre suas condições
A FHM (Fundação Homem do Mar), braço educacional do Sindamar (Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante), firmou contrato com a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (International Transport Workers’ Federation – ITF, na sigla em Inglês), visando à construção de um modelo matemático que servirá para avaliar as características e capacidades de manobra nas novas comportas do Canal do Panamá, tendo como foco a segurança do tráfego de embarcações.
O Canal do Panamá, cuja construção completou 100 anos em 2014, está passando por uma grande obra de expansão. O canal terá uma nova faixa de tráfego, que permitirá a passagem dos super cargueiros, hoje os mais usados no comércio internacional.
No entanto, as novas comportas têm sido alvo de expectativa porque a sua construção foi adiada diversas vezes. Testes recentes detectaram várias rachaduras na estrutura, levantando dúvidas sobre suas condições, já que a mesma foi projetada para resistir a terremotos. Este fato gerou outras preocupações sobre a data em que as comportas estarão, de fato, em condições totalmente operacionais. Além disso, o baixo nível do Lago Gatún reduziu significativamente o calado operativo do Canal, antes mesmo de as novas comportas encherem.
O secretário-geral do Sindicato de Capitães e Oficiais de Náutica de Rebocadores do Panamá(Sindicato de Capitanes y Oficiales de Cubierta), Iván de la Guardia, disse que, durante vários meses, a entidade tentou participar da criação dos procedimentos para operar as novas comportas, mas teve suas solicitações negadas pelo Administrador do Canal. “Alguns deputados denunciaram que a frota de rebocadores tem sérias deficiências que precisam ser corrigidas”, destacou la Guardia.
O também secretário-geral da (Unión de Ingenieros Marinos – UIM), Luis Yau, destacou que, mesmo se as comportas estivessem prontas hoje, um ano após a data prevista, ainda não seria possível operar de modo seguro e eficiente.
Diante da polêmica, o presidente da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes, Paddy Crumlin, declarou que a ITF está comprometida em recorrer a todos os meios, incluindo os modelos matemáticos mais avançados, para garantir que as operações sejam seguras para as tripulações a bordo dos rebocadores e demais usuários do Canal. Ele lembrou que qualquer operação inadequada pode trazer graves consequências para comércio marítimo internacional e para os marítimos.
Link: http://www.guiamaritimo.com/gm_wp/noticias/sindmar-fara-estudo-de-seguranca-para-o-canal-de-panama/
Reproduzido por Commander Logística Internacional
Link: http://www.commander.com.br/
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Golpismo barato e covarde não é o mesmo que com Collor
É de conhecimento público que foi autorizado a abertura do processo de impeachment contra a Presidente da República, Dilma Roussef, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Como afirmou o jurista Adilson Dallari, a decisão de Cunha é legal, mesmo que seja absolutamente anti-ética. O Presidente da Cãmara recebeu um pedido de abertura de processo de impeachment, e cabia a ele decidir por abrir ou não o processo. O fato se torna anti-ético pois vem exatamente na sequência da decisão do PT em votar pela cassação de Cunha no Conselho de Ética da Câmara.
A atitude de Cunha vem apenas corroborar a decisão petista, mesmo que ela não seja ilegal.
A decisão de Cunha coloca Dilma na possibilidade se ser a segunda presidente a ter seu mandato abreviado por um processo de impeachment. Mas diferente do que o ex-Presidente e atual Senador Collor afirmou em entrevista, as duas situações são completamente distintas. Collor era um presidente com uma representação parlamentar insignificante, precisava de acordos com praticamente todos os partidos grandes para manter uma base parlamentar, mas sua própria fraqueza o colocava no lado fraco da corda. Os vôos do "Morcego Negro", junto com pressão popular, crise econômica, da esmagadora maioria da classe política, da imprensa, e da própria elite brasileira, rapidamente fizeram essa aliança se desfazer em pó: Collor caiu.
Dilma não tem a maioria no Congresso, mas ao contrário de Collor, tem um partido, que se não é mais o maior, ainda é um dos três maiores, e empresta a ela bastante peso nessa balança. Sua base aliada, de modo geral, também não está com Dilma devido a acordos precários, mas principalmente por convicção ideológica, não de implantação de um regime comunista no país, mas sim de um estreitamento da distância entre os mais pobres e os mais ricos. Tal qual durante o período de Collor, hoje também vivemos uma crise econômica, mas diferente daquela, a atual foi atiçada e aprofundada por disputas políticas que visam projetos de poder, e não o melhor para o país.
Dilma também já recebeu apoio público de boa parte da liderança política brasileira, consolidada pela nota em apoio à Presidente, emitida em conjunto por todos os Governadores do Nordeste, e que denúncia o golpismo, o egoísmo e a miopia política do Presidente da Câmara ao aceitar o processo de impeachment. Fora isso ainda deverá receber apoio de vários estados do Norte, Sudeste e Centro-Oeste do país, que devem mobilizar suas bancadas para apoiarem a legalidade, e a ordem normal e democrática da alternância de poder no país.
Tudo isso além de seguir tendo expressivo apoio popular, mesmo com a crise econômica, a campanha midiática da imprensa brasileira contra a figura da Presidente, de Lula e do PT, e as seguidas denúncias de corrupção e tentativas infrutíferas de ligar os nomes de Dilma e Lula a ela.
Como se vê e coloquei acima, a situação é bastante diferente. Claro que Dilma e seu governo não estão em uma posição confortável, mas acredito que o pior que irá acontecer, é um acirramento das tesões políticas, com uma maior paralisação dos trabalhos parlamentares, e consequente aprofundamento das crises econômica, política e institucional que vivemos.
Não vejo o atual processo com chance de êxito, e acredito que os próprios iniciadores do mesmo tenham a mesma visão que eu. Mas com certeza o processo já será o suficiente para piorar drasticamente a situação brasileira.
As esperanças da oposição devem repousar nisso, e no achismo de que após um período tão negro na vida do país. não restará opção à população, que não seja a mudança no poder.
A opção imediatista seria bem mais difícil e traumática, porque passaria por uma prova concreta de corrupção por parte da presidente, ou pelo esfacelamento da base política que a apóia, Qualquer uma das duas opções poderia ser suficiente para promover a vitória da oposição no processo de impeachment. Mas acho essas opções bastante difíceis de se concretizarem.
Então o que temos é um cenário bastante sombrio, em que as disputas políticas em torno do processo de impeachment irão dominar a vida do país, e deverão refletir de forma bastante negativa em nossa economia, e dependendo da evolução dos fatos, nas ainda frágeis instituições democráticas do país.
Seria muito bom que alguns setores de nossa sociedade aprendessem um pouco sobre o que é democracia, e que pudéssemos ter um embate político macro mais voltado aos interesses nacionais, e menos a individuais.
Utopia minha? Talvez. Mas ainda acho que Dilma não cai, e que o desenrolar disso será ruim para o país, mas seu final poderá trazer algo de positivo.
A nota abaixo foi retirada do sítio Brasil 247
"Diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma Presidenta da República, Dilma Roussef, os Governadores do Nordeste manifestam seu repúdio a essa absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional. Gerações lutaram para que tivéssemos plena democracia política, com eleições livres e periódicas, que devem ser respeitadas. O processo de impeachment, por sua excepcionalidade, depende da caracterização de crime de responsabilidade tipificado na Constituição, praticado dolosamente pelo Presidente da República. Isso inexiste no atual momento brasileiro. Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam. Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda."
sábado, 5 de dezembro de 2015
Lô Borges - Clube da Esquina II - 1979
E também temos Lô Borges, com o Clube da Esquina II, que fez retumbante sucesso no final dos anos 70, início dos 80.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Jornalismo ou campanha publicitária?
Antes de tudo gostaria de deixar duas coisas bastante claras. Primeira que não sou Lulista, Petista ou algo que o valha. Segundo que o significado de publicidade é fazer algo conhecido, e isso não tem a ver com juízo de valor ou qualidade.
Dito isto gostaria de afirmar que entendo a ridícula campanha da grande imprensa contra o PT e Lula, afinal de contas, historicamente estão ligados ao capital internacional, financeiro, a especulação, e a exploração das riquezas brasileiras por países e interesses estrangeiros. Mas entender não significa aceitar.
E é por não aceitar que venho alertar, que o que está correndo nos veículos de comunicação brasileiros hoje em dia não é jornalismo. Longe disso, não passa de campanha publicitária para denegrir as imagens de Lula, Dilma, do PT, e de todos aqueles que estão ligados a eles.
Não que não tenham culpa no cartório, mas por que só eles?
Se todo o moralismo, a seriedade e lisura do que vem acontecendo no país hoje em dia fosse sério, teríamos muito mais políticos e partidos estampando as capas dos jornais, e falo daqueles que pouco ou nada são citados são citados em reportagens e investigações.
E eu disse isso antes de ler o texto de Paulo Nogueira, que por sinal é bastante interessante. Não se deixe enganar, nem por um lado, nem por outro.
Quem quiser ler o texto de Paulo Nogueira completo é só clicar aqui.
A Folha reinventou o conceito de jornalismo com a foto de Lula na 1.a página.
Por Paulo Nogueira
Postado em 27 nov 2015por : Paulo Nogueira
Neojornalismo
A Folha reinventou o conceito de jornalismo em sua primeira página de hoje.
Sobre a manchete que tratava da prisão de Delcídio, o jornal publicou uma enorme foto de Lula, de autoria de Jorge Araújo.
Não um Lula qualquer, naturalmente. Um Lula abatido, sombrio, com ar de derrotado. Dando, diria um poeta parnasiano, adeus às ilusões.
O bom blogueiro Mario Magalhães, do UOL, conseguiu ver na foto uma imagem histórica, épica.
Quanto a mim, vi uma espetacular demonstração de antijornalismo. Lula não tinha nada a ver com a manchete de Delcídio.
Que outro objetivo poderia haver, ali, se não o de associar Lula a Delcídio e, portanto, à sujeira e à corrupção?
Foi o triunfo da manipulação e, também, da preguiça. Suponha que a foto seja, de fato, extraordinária, como disse o blogueiro MM.
Então, senhores, tirem a bunda da cadeira e produzam um texto que dê contexto a ela.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Setor aquaviário é fator de desenvolvimento
Com a dinâmica da economia moderna, uma empresa não produz apenas para um mercado local, mas também para ele, pois na verdade, a atuação e o mercado consumidor dessa empresa é o mundo - ao menos em tese - e assim uma das maiores preocupações de um empresário, ao instalar uma unidade de produção, é em como ele vai escoar seus produtos.
Com essa visão de mundo o transporte se tornou fundamental para atrair e garantir investimentos. Um exemplo claro disso é a China. De nada adiantaria terem mão-de-obra barata e qualificada, se não tivessem meios de escoar a enorme produção que a indústria Ocidental transferida para as fronteiras cinas necessita. Portos, estradas, ferrovias e aeroportos são fundamentais nesse processo, e a Marinha Mercante, em suas várias facetas, é peça chave em toda essa estrutura, pois por ela fluem pouco mais de 90% do comércio internacional.
Por isso uma hidrovia é algo tão importante, por isso o acesso fácil a portos modernos também o é.
O Brasil avançou nisso nos últimos 12 anos, mas ainda está muito atrasado nessa visão, e principalmente em sua aplicação. Precisamos recuperar rapidamente o atraso causado pelo lobby de empresas ligadas ao transporte rodoviário, sob pena de vermos o desenvolvimento do país seriamente afetado por políticas públicas de transporte equivocadas.
Conexão Tocantins – Reportagem – 14/08/2015
Hidrovia do Rio Tocantins como equipamento de desenvolvimento do Estado é tema de palestra
A construção da hidrovia no Rio Tocantins para que se torne equipamento de desenvolvimento do Estado foi tema de palestra ministrada ontem, quinta-feira (13), em Palmas, pelo superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), Vilmar Carneiro, em evento de comemoração do Dia do Economista.
O superintendente mostrou a necessidade e o esforço do Governo do Estado em buscar parcerias e empreendedores para desenvolver o projeto, passando pela construção das eclusas nas três barragens existentes no rio, derrocamento dos trechos rochosos em seu leito, construção de 12 portos e armazéns de carga e descarga, implantação da sinalização diurna e noturna e balizamento.
“Estima-se que serão necessários investimentos em torno de R$ 5 bilhões, e nosso esforço agora é nivelar esses entendimentos com todas as forças governamentais, representativas e organizadas da sociedade, visando despertar nossos representantes políticos em todas as esferas para, depois, buscar sensibilizar empreendedores e investidores dispostos a enfrentar esses desafios por meio de concessões ou parcerias público privadas, cujo retorno, em princípio, se mostra garantido num espaço razoável de tempo”, afirma.
Vilmar Carneiro sugere que os portos e armazéns sejam construídos nos municípios de Peixe, Brejinho de Nazaré, Porto Nacional, Palmas, Miracema, Pedro Afonso, Itapiratins, Palmenirante, Babaçulândia, Tocantinópolis e Aguiarnópolis, e que esse modal de transporte, integrado à Ferrovia Norte Sul e à BR-153, tornará o Tocantins o caminho mais curto e mais rentável para o escoamento da produção dessa região central do Brasil rumo aos portos da Região Norte para o mundo.
Ele diz também que alguns grandes empreendedores já iniciaram contatos com o Governo do Estado, a exemplo do diretor geral do grupo Euroconsult no Brasil, Andrés Alvarez Wurtenberger que, em reunião preliminar, demonstrou interesse na parceria. “Agora, vamos também em busca de cooperação do governo federal para definirmos um modelo de concessão a ser empregado nessas parcerias público-privadas”, acrescenta.
sábado, 28 de novembro de 2015
Almir Sater - Chalana
Outra grande música de Almir Sater. Parece que o blogueiro anda com o espírito mais rural.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Mobilização pela Marinha Mercante
Um dos maiores promovedores do crescimento do país nos últimos anos (junto com o setor de petróleo), o setor naval pede socorro. Estaleiros reduzindo ritmo e/ou parando, empresas de navegação e apoio marítimo, reduzindo suas frotas, fechando. Todos esses despedindo.
Mas os benefícios que o crescimento do setor trouxeram ao país não passam despercebidos, e por isso mesmo já se iniciam movimentações para que os investimentos voltem e que, em curto prazo, esses setores econômicos retomem ao menos parte da pujança dos últimos anos. Isso passa por ações do governo. Ações essas, que têm sido constantemente cobradas pelo Blog dos Mercantes.
Quem sabe agora elas não comecem a se concretizar?
Ao menos é o que o artigo abaixo deixa transparecer.
Mas os benefícios que o crescimento do setor trouxeram ao país não passam despercebidos, e por isso mesmo já se iniciam movimentações para que os investimentos voltem e que, em curto prazo, esses setores econômicos retomem ao menos parte da pujança dos últimos anos. Isso passa por ações do governo. Ações essas, que têm sido constantemente cobradas pelo Blog dos Mercantes.
Quem sabe agora elas não comecem a se concretizar?
Ao menos é o que o artigo abaixo deixa transparecer.
Portal Fator Brasil – Reportagem – 12/08/2015
Setor naval precisa de uma agenda positiva
No Rio de Janeiro, lideranças governamentais, setoriais e empresariais pediram menos burocracia e manutenção do otimismo para superar o período de instabilidade econômica do País.
O ambiente de instabilidade econômica e política reflete em todos os setores produtivos do País e a indústria naval e offshore, um dos símbolos dos anos recentes de crescimento, também sofre com incertezas. Para reverter este quadro, lideranças governamentais, setoriais e empresariais recorrem ao otimismo, como pôde ser visto no primeiro dia da 12ª edição da Marintec South America - Navalshore, evento do setor de construção e manutenção naval da América do Sul, que começou no dia 11 de agosto(terça-feira), e vai até quinta, no Rio de Janeiro (RJ).
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Marco Capute, afirmou que tem confiança no crescimento do setor: “Estou no cargo há cinco meses e, desde então, minha agenda está carregada de reuniões com empresas que querem investir no Rio”. Ele frisa, no entanto, que é necessário ter criatividade para superar o período instável e garantir os empregos nos estaleiros. “O governo estadual não está omisso. Temos discutido uma política para o setor, não só aqui mas no País”, completa.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior também acredita na força do setor, destacou o coordenador-geral das Indústrias Automotiva Naval e de Equipamento de Transporte, João Rossi. “Estamos acompanhando a crise, mas sabemos que o segmento naval é forte. O plano de negócios da Petrobras é robusto e está em andamento e as perspectivas são otimistas. Vamos discutir saídas e superar os desafios.
Para o diretor da Agência de Transportes Aquaviários (Antaq), Alberto Tokarski, otimismo não basta, o Brasil precisa ter o compromisso de diminuir a burocracia. Ele se refere às licitações de arrendamentos de áreas portuárias, cujo o primeiro bloco está sob avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Gostaríamos que o processo tivesse mais celeridade, pois temos convicção que as áreas são atrativas e vão gerar investimentos, inclusive de fora do País”, observa.
Para o superintendente de Insumos Básicos do BNDES, Rodrigo Bacellar, o ano é de desafios, mas não necessariamente significa que haverá retração para as atividades do banco de fomento, como disse durante participação na Marintec “Só neste ano, a instituição deve financiar mais de R$ 3 bilhões para projetos de construção naval. A busca por mercados externos, inclusive, é uma oportunidade para as empresas enquanto o Pais está instável”, observou.
A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) teme que a falta de governabilidade no País afete a continuidade dos projetos nos setores naval e offshore, segundo o vice-presidente da entidade, Raul Sanson. “O momento é difícil e decidimos trabalhar em duas frentes, com o mapeamento da indústrial naval e com o conselho de oil & gas, para discutir os leilões no setor, fundamentais para o seu funcionamento”, explicou. Sanso ressalta que, o Rio de Janeiro é o estado que mais sofre quando o ambiente de negócios é ruim, pois 80% das atividades petrolíferas e de gás e 50% da produção naval estão em seu território.
“O grande desafio desta edição da Marintec é o de auxiliar o segmento a formular uma agenda positiva para os próximos anos, com o objetivo de consolidar a atividade naval no País e na América do Sul. Para isso, introduzimos novidades no modelo do evento como o Fórum de Líderes, que reúne, em uma programação de debates, os principais players e lideranças setoriais e governamentais na busca de soluções para o setor”, destaca Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, responsável pela organização do evento, que segue até o dia 13 de agosto (sexta-feira).
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Barragens, Atentados e Guerras Civis
"...O que embaraça os norte-americanos é que perderam o controle de sua criatura, ou seja, o Estado Islâmico, por eles financiado contra o Governo legítimo da Síria. Com isso, estão sendo forçados a aceitar a colaboração da Rússia, através da França, para atacar o grupo terrorista..."
Texto extraído da revista Carta Maior
Muito tem se discutido nos últimos dias sobre os problemas ocorridos no Brasil, mais precisamente em Mariana, os atentados a bomba ocorridos em Paris, a Guerra Civil na Síria, e por que não, a crise na Petrobrás? O que isso tudo tem em comum? Muita coisa.
Antes de tudo, todos esses problemas poderiam ter sido evitados, se o poder público tivesse tido mais atenção ao que acontece, tivesse fiscalizado e tomado decisões de acordo com os interesses reais de seus países e cidadãos.
Esses problemas também são consequência da guerra capitalista por mercados e lucros, que frequentemente se traduz em desgraça para pessoas menos afortunadas. Isso acontece no estouro da barragem em Mariana, na crise da Petrobrás (que é asfixiada pela manipulação Norte-Americana e Europeia das reservas de petróleo árabe, ou nos atentados de Paris, reflexo do intervencionismo ocidental, nesse caso francês, em assuntos internos dos próprios árabes. Não esqueçamos o genocídio de milhares de sírios, que sofrem com a guerra civil, e que foi financiada, e agora atacada pelas potências ocidentais.
Não bastasse tudo isso, todas as informações repassadas pela grande imprensa são manipuladas, para passarem impressões dos acontecimentos, que atendam interesses específicos, e que não necessariamente sejam os da população em geral (na verdade quase nunca o são).
E nesse post me despeço com outra citação retirada da revista Carta Maior, dessa vez de seu editorial.
"...A ausência de coordenação global entre economias, a subordinação da democracia a interesses financeiros que se dedicam a esvaziá-la, a incompatibilidade entre a acumulação irracional e a sobrevivência dos recursos que formam as bases da vida na terra, não serão superados com boas intenções de organismos não governamentais..."
sábado, 21 de novembro de 2015
Milton Nascimento - Travessia (Excelente Audio)
Quem nunca cantou isso numa roda de viola? Mais um grande sucesso de Milton Nascimento.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Ódio, é isso que move o Brasil?
Não sejamos infantis. A "paz" norte-americana é garantida com a quebra de direitos humanos das chamadas minorias étnicas, e de gênero, por uma polícia que constantemente recebe acusações de abusos e desvios. Na Europa a xenofobia corre solta, e são constatados diariamente conflitos entre imigrantes (legais ou não), com autoridades e "aborígenes" antes estabelecidos naquelas terras.
Na verdade poucos são os países do mundo em que reinam condições ditas mais "civilizadas", embora a grande maioria dos países garantam ilhas dessas condições para pessoas com maior poder aquisitivo.
De qualquer forma achei muito válido compartilhar com aqueles que me seguem, o texto de Frederico Di Giacomo Rocha, nem que seja para simples reflexão.
O texto foi encontrado através da rede de linkedin.
A história do ódio no Brasil
- 12.262 visualizações
- 456 pessoas gostaram
- 142 comentários
publiquei esse texto originalmente no meu projeto Glück.
“Achamos que somos um bando de gente pacífica cercados por pessoas violentas”. A frase que bem define o brasileiro e o ódio no qual estamos imersos é do historiador Leandro Karnal. A ideia de que nós, nossas famílias ou nossa cidade são um poço de civilidade em meio a um país bárbaro é comum no Brasil. O “mito do homem cordial”, costumeiramente mal interpretado, acabou virando o mito do “cidadão de bem amável e simpático”. Pena que isso seja uma mentira. “O homem cordial não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva”, explica o sociólogo Antônio Cândido. O brasileiro se obriga a ser simpático com os colegas de trabalho, a receber bem a visita indesejada e a oferecer o pedaço do chocolate para o estranho no ônibus. Depois fala mal de todos pelas costas, muito educadamente.
Olhemos o dicionário: cordial significa referente ou próprio do coração. Ou seja, significa ser mais sentimental e menos racional. Mas o ódio também é um sentimento, assim como o amor. (Aliás os neurocientistas têm descoberto que ambos sentimentos ativam as mesmas partes do cérebro.) Nós odiamos e amamos com a mesma facilidade. Dizemos que “gostaríamos de morar num país civilizado como a Alemanha ou os Estados Unidos, mas que aqui no Brasil não dá para ser sério.” Queremos resolver tudo num passe de mágica. Se o político é corrupto devemos tirar ele do poder à força, mas se vamos para rua e “fazemos balbúrdia” devemos ser espancados e se somos espancados indevidamente, o policial deve ser morto e assim seguimos nossa espiral de ódio e de comportamentos irracionais, pedindo que “cortem a cabeça dele, cortem a cabeça dele”, como a rainha louca de Alice no País das Maravilhas. Ninguém para 5 segundos para pensar no que fala ou no que comenta na internet. Grita-se muito alto e depois volta-se para a sala para comer o jantar. Pede-se para matar o menor infrator e depois gargalha-se com o humorístico da televisão. Não gostamos de refletir, não gostamos de lembrar em quem votamos na última eleição e não gostamos de procurar a saída que vai demorar mais tempo, mas será mais eficiente. Como escreveu Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil“, o criador do termo “homem cordial” : “No Brasil, pode dizer-se que só excepcionalmente tivemos um sistema administrativo e um corpo de funcionários puramente dedicados a interesses objetivos e fundados nesses interesses. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares que encontram seu ambiente próprio em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal” Ou seja, desde o começo do Brasil todo mundo tem pensando apenas no próprio umbigo e leva as coisas públicas como coisa familiar. Somos uma grande família, onde todos se amam. Ou não?
O já citado Leandro Karnal diz que os livros de história brasileiros nunca usam o termo guerra civil em suas páginas. Preferimos dizer que guerras que duraram 10 anos (como a Farroupilha) foram revoltas. Foram “insurreições”. O termo “guerra civil” nos parece muito “exagerado”, muito “violento” para um povo tão “pacífico”. A verdade é que nunca fomos pacíficos. A história do Brasil é marcada sempre por violência, torturas e conflitos. As decapitações que chocam nos presídios eram moda há séculos e foram aplicadas em praça pública para servir de exemplo nos casos de Tiradentes e Zumbi. As cabeças dos bandidos de Lampião ficaram expostas em museu por anos. Por aqui, achamos que todos os problemas podem ser resolvidos com uma piada ou com uma pedrada. Se o papo informal não funciona devemos “matar” o outro. Duvida? Basta lembrar que por aqui a república foi proclamada por um golpe militar. E que golpes e revoluções “parecem ser a única solução possível para consertar esse país”. A força é a única opção para fazer o outro entender que sua ideia é melhor que a dele? O debate saudável e a democracia parecem ideias muito novas e frágeis para nosso país.
Em 30 anos, tivemos um crescimento de cerca de 502% na taxa de homicídios no Brasil. Só em 2012 os homicídios cresceram 8%. A maior parte dos comentários raivosos que se lê e se ouve prega que para resolver esse problema devemos empregar mais violência. Se você não concorda “deve adotar um bandido”. Não existe a possibilidade de ser contra o bandido e contra a violência ao mesmo tempo. Na minha opinião, primeiro devemos entender a violência e depois vomitar quais seriam suas soluções. Por exemplo, você sabia que ocorrem mais estupros do que homicídios no Brasil? E que existem mais mortes causadas pelo trânsito do Brasil do que por armas de fogo? Sim, nosso trânsito mata mais que um país em guerra. Isso não costuma gerar protestos revoltados na internet. Mas tampouco alivia as mortes por arma de fogo que também tem crescido ano a ano e se equiparam, entre 2004 e 2007, ao número de mortes em TODOS conflitos armados dos últimos anos. E quem está morrendo? 93% dos mortos por armas de fogo no Brasil são homens e 67% são jovens. Aliás,morte por arma de fogo é a principal causa de mortalidade entre os jovens brasileiros. Quanto à questão racial, morrem 133% mais negros do que brancos no Brasil. E mais: o número de brancos mortos entre 2002 e 2010 diminuiu 25%, ao contrário do número de negros que cresceu 35%. É importante entender, no entanto, que essas mortes não são causadas apenas por bandidos em ações cotidianas. Um dado expressivo: no estado de São Paulo ocorreram 344 mortes por latrocínio (roubo seguido de morte) no ano de 2012. No mesmo ano, foram mortos 546 pessoas em confronto com a PM. Esses números são altos, mas temos índices ainda mais altos de mortes por motivos fúteis (brigas de trânsito, conflitos amorosos, desentendimentos entre vizinhos, violências domésticas, brigas de rua,etc). Entre 2011 e 2012, 80% dos homicídios do Estado de São Paulo teriam sido causados por esses motivos que não envolvem ação criminosa. Mortes que poderiam ter sido evitadas com menos ódio. É importante lembrar que vivemos numa sociedade em que “quem não reage, rasteja”, mas geralmente a reação deve ser violenta. Se “mexeram com sua mina” você deve encher o cara de porrada, se xingaram seu filho na escola “ele deve aprender a se defender”, se falaram alto com você na briga de trânsito, você deve colocar “o babaca no seu lugar”. Quem não age violentamente é fraco, frouxo, otário. Legal é ser ou Zé Pequeno ou Capitão Nascimento. Nossos heróis são viris e “esculacham”
***
Se tivesse nascido no Brasil, Gandhi não seria um homem sábio, mas um “bundão” ou um “otário”.
***
***
O discurso de ódio invade todos os lares e todos os segmentos. Agora que o gigante acordou e o Brasil resolveu deixar de ser “alienado” todo mundo odeia tudo. O colunista da Veja odeia o âncora da Record que odeia o policial que odeia o manifestante que odeia o político que odeia o pastor que odeia o “marxista” que odeia o senhor “de bem” que fica em casa odiando o mundo inteiro em seus comentários nos portais da internet. Para onde um debate rasteiro como esse vai nos levar? Gritamos e gritamos alto, mas gritamos por quê?
Política não é torcida de futebol, não adianta você torcer pela derrota do adversário para ficar feliz no domingo. A cada escândalo de corrupção, a cada pedreiro torturado, a cada cinegrafista assassinado, a cada dentista queimada, a cada homossexual espancado; todos perdemos. Perdemos a chance de conseguir dialogar com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende o que não concordamos.
***
Eu também me arrependo muitas vezes de entrar no calor das discussões de ódio no Brasil; seja no Facebook, seja numa mesa de bar. Às vezes me pergunto se eu deveria mesmo me pronunciar publicamente sobre coisas que não conheço profundamente, me pergunto por que parece tão urgente exprimir minha opinião. Será essa a versão virtual do “quem não revida não é macho”? Se eu tivesse que escolher apenas um lado para tentar mudar o mundo, escolheria o lado da não-violência. Precisamos parar para respirar e pensar o que queremos e como queremos. Dialogar. Entender as vontades do outro. O Brasil vive um momento de efervescência, vamos usar essa energia para melhorar as coisas ou ficar nos matando com rojões, balas e bombas? Ou ficar prendendo trombadinhas no poste, torturando pedreiros e chacinando pessoas na periferia? Ou ficar pedindo bala na cabeça de políticos? Ficar desejando um novo câncer para o Reinaldo Azevedo ou para o Lula? Exigir a volta da ditadura? Ameaçar de morte quem faz uma piada que não gostamos?
***
Eu também me arrependo muitas vezes de entrar no calor das discussões de ódio no Brasil; seja no Facebook, seja numa mesa de bar. Às vezes me pergunto se eu deveria mesmo me pronunciar publicamente sobre coisas que não conheço profundamente, me pergunto por que parece tão urgente exprimir minha opinião. Será essa a versão virtual do “quem não revida não é macho”? Se eu tivesse que escolher apenas um lado para tentar mudar o mundo, escolheria o lado da não-violência. Precisamos parar para respirar e pensar o que queremos e como queremos. Dialogar. Entender as vontades do outro. O Brasil vive um momento de efervescência, vamos usar essa energia para melhorar as coisas ou ficar nos matando com rojões, balas e bombas? Ou ficar prendendo trombadinhas no poste, torturando pedreiros e chacinando pessoas na periferia? Ou ficar pedindo bala na cabeça de políticos? Ficar desejando um novo câncer para o Reinaldo Azevedo ou para o Lula? Exigir a volta da ditadura? Ameaçar de morte quem faz uma piada que não gostamos?
Se a gente escutasse o que temos gritado, escrito e falado, perceberíamos como temos descido em direção às trevas interiores dos brasileiros às quais Nélson Rodrigues avisava que era melhor “não provocá-las. Ninguém sabe o que existe lá dentro.”
Será que não precisamos de mais inteligência e informação e menos ódio? Quando vamos sair dessa infantilidade de “papai bate nele porque ele é mau” e vamos começar a agir como adultos? Quando vamos começar a assumir que, sim, somos um povo violento e que estamos cansados da violência? Que queremos sofrer menos violência e provocar menos violência? Somos um povo tão religioso e cristão, mas que ignora intencionalmente diversos ensinamentos de Jesus Cristo. Não amamos ao nosso inimigo, não damos a outra face, não deixamos de apedrejar os pecadores. Esquecemos que a ira é um dos sete pecados capitais. Gostamos de ficar presos na fantasia de que vivemos numa ilha de gente de bem cercada de violência e barbárie e que a única solução para nossos problemas é exterminar todos os outros que nos cercam e nos amedrontam.
Mas quando tudo for só pó e solidão, quem iremos culpar pelo ódio que ainda carregaremos dentro de nós?
Mas quando tudo for só pó e solidão, quem iremos culpar pelo ódio que ainda carregaremos dentro de nós?
Assinar:
Postagens (Atom)