Seguindo seu plano de desinvestimento, a estatal brasileira segue cancelando e não renovando contratos, o que acaba por causar a demissão de uma enorme quantidade de trabalhadores, que deixam de ser necessários para a operação e administração da maior empresa brasileira.
Mesmo assim a produção da empresa tem possibilidades reais de aumentar nos próximos meses, devido a quantidade de poços já perfurados, e das novas unidades de produção que estão entrando em operação no pré-sal. Mas a exploração não alcançará seu máximo potencial no prazo inicialmente estimado, devido ao desinvestimento e à redução da perfuração da empresa.
E isso não é devido ao Lava-jato, ou ao caos causado pela corrupção na empresa.
Na verdade toda a indústria do petróleo vem passando por sérios problemas nos últimos tempos, notadamente no setor offshore, que é o forte da Petrobrás, mas que vê sua situação agravada devido, aí sim, os problemas de corrupção, Lava-jato, e também à situação política nacional.
Mas temos visto que, aos poucos, a estatal vem dando sinais de reação, melhorando números e indicadores.
A crise no offshore irá amenizar, provavelmente passar, e não sabemos se irá retomar a pujança que já teve, mas acreditamos que o setor jamais será visto novamente com o otimismo irrefreado que caracterizou os últimos 6-7 anos no Brasil
Pena que mais uma vez perdemos um excelente surto econômico positivo, gastando dinheiro em paleativos e obras desnecessárias, e com pouco compromisso com o verdadeiro desenvolvimento do país e da melhora da condição social da população brasileira. Como alertamos várias vezes.
Para quem quiser mais informações, basta visitar a matéria veiculada pelo UOL.
BlastingNews
PETROBRAS PROMOVE DEMISSÃO EM MASSA DE FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS
Em crise, Petrobras prepara mais um demissão de seus funcionários terceirizados para reduzir custos operacionais.
A Petrobras anunciou, nesta semana, que prepara mais uma rodada de demissões em massa de funcionários terceirizados de suas unidades. De acordo com o diretor financeiro, Ivan Monteiro, a medida será necessária para que se possa reduzir seus custos operacionais, frente a um quadro de crise instalado na empresa e principalmente devido a queda das cotações do barril do petróleo no mercado internacional. Outras medidas deverão ser adotadas para que se possa garantir a otimização de seus gastos com a exploração e refinamento, sem entretanto, acarretar nenhum tipo de prejuízo em termos de produção.
A empresa adota medidas de redução dos custos, sem quantificar uma meta de economia
A Petrobras tem sido alvo de críticas, por parte dos analistas de mercado, em não definir e nem quantificar uma meta exata de quanto deverá ser a sua redução de custos. Esta análise foi divulgada no último dia 12, quando foi feita uma nova revisão nos planos de negócios da empresa. O temor dos técnicos financeiros é que uma redução não planejada de custos, por parte da empresa, possa levar a uma diminuição da produção da estatal.
Quais as medidas que estão sendo adotadas para a redução dos custos?
De acordo com Monteiro, os grandes contratos já passaram por uma reavaliação. São aqueles que envolvem o uso de embarcações, sondas e até helicópteros. A partir disto, novas metas estão sendo formadas e que deverão ser postas em prática, nesta segunda etapa, que envolverá obrigatoriamente uma nova onda de demissões de funcionários terceirizados.
Segundo Solange Guedes, diretora de exploração e produção, a primeira meta de redução foi bastante tímida, com uma primeira etapa de demissões. Entretanto, as próximas metas que estão sendo estabelecidas deverão envolver a devolução de alguns imóveis que foram alugados pela empresa, além disto, a diretora deixou bastante claro que uma nova quantidade de funcionários terceirizados deverão ser desligado da empresa, possivelmente um número ainda maior. O objetivo das medidas é fazer despencar o custo com mão de obra a um patamar o mais baixo possível.
A onda de demissões poderá afetar a produção da empresa?
Rebatendo o temor do mercado de que as medidas de redução de custos, com as demissões programadas, poderiam afetar o desempenho da empresa, a diretora justifica que a produção da empresa já atingiu um patamar otimizado. Isto deu estabilidade à produção interna. Com isto, a Petrobras poderá reduzir custos com investimentos, diante do quadro de crise que necessita de ajustes, sem contudo afetar a sua produção normal. As medidas incluem ainda a redução pela metade da construção de novos poços e o adiamento da conexão deste postos com as plataformas para beneficiamento e refino, além de se manter a produtividade nos chamados poços firmes.
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