Vejam o paradoxo, inventaram as tais pedaladas fiscais como crime para, sob esse pífio pretexto, alijarem a legítima Presidente da República do poder. Pois bem, esse foi a ilegal desculpa jurídica, a outra, já que essa não enganou ninguém, foi o "conjunto da obra", algo que obviamente não existe em nossa Constituição, e também obviamente não qualifica ninguém a ser exonerada do poder por um processo legislativo de impeachment.
Pois bem, esperava-se que o então vice-presidente iria assumir, e alavancaria o país a uma era de prosperidade e avanços jamais vistos.
A realidade é completamente diferente, tanto dos sonhos de muitos, como das esperanças de todos.
Para a sociedade como um todo, os avanços foram - ou serão caso aprovados - diretamente para o Século XIX, onde não havia direitos sociais, trabalhistas, e à população cabia trabalhar de sol a sol sem reclamar. Para grupos específicos os atrasos são ainda piores.
E a tão esperada recuperação econômica?
Bem, esta ainda levará tempo para chegar, ainda mais quando vemos apenas apertos financeiros e retirada de dinheiro de circulação, através do arrocho salarial, desemprego e subemprego voltando com força a fazer parte da vida de boa parte da população brasileira.
Mais uma vez agradecemos a nossos políticos pela lambança. A crise é mundial, no Brasil é muito pior pela total falta de compromisso da maioria dos políticos e dos partidos com o país.
COM TEMER, CONFIANÇA NÃO VOLTA E PRODUÇÃO DE CARROS CAI 18,4% EM AGOSTO
Dados da indústria automobilística revelam que a crise política, estimulada para possibilitar o golpe de 2016, foi um péssimo negócio para o setor produtivo; a produção das montadoras caiu nada menos que 18,4% em agosto, aprofundando aquela que já é a maior recessão da história do País; economia brasileira enfrenta hoje um círculo vicioso: menos emprego, menos renda, menos consumo e menos arrecadação – o que acentua ainda mais o rombo fiscal, que foi o pretexto para a derrubada da presidente Dilma Rousseff; a estratégia do "quanto pior, melhor", que possibilitou o impeachment, tem sido, para empresários e trabalhadores, "quanto pior, pior"
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