Ótima notícia para nós brasileiros a de que o governo pretende construir em nosso país navios modernos de pesquisa oceanográfica e importar outros tantos (ver reprodução de reportagem abaixo). O conhecimento de nossa vasta “Amazônia Azul” é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
O domínio de modernas tecnologias de pesquisa e investigação oceanográfica está no mesmo patamar, e deixaria nossos estaleiros ainda mais competitivos nesse acirrado mercado internacional, que é a construção naval. Se utilizados marítimos e trabalhadores brasileiros na operação de tais embarcações, o País teria maior domínio dessas tecnologias e estaria ainda mais soberano para a posterior exploração e uso dos recursos encontrados.
Com a possibilidade de criação de ainda mais alguns milhares de empregos que exigem alto nível de treinamento e conhecimento técnico em nossa zona de exploração econômica exclusiva, o blog exalta a iniciativa do governo brasileiro e mais uma vez lembra que as riquezas de nosso país devem prioritariamente criar riqueza e desenvolvimento internos.
Press Guide – Reportagem - 28/06/2011
Governo brasileiro quer construir navios de pesquisa para explorar a plataforma continental do país
O Brasil pretende construir “modernos” navios de pesquisa nos estaleiros do país para integrar a frota que será usada no mapeamento da plataforma continental brasileira. A informação foi dada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, depois de reunião com representantes da Marinha hoje (21/06) no Rio de Janeiro.
A ideia do Ministério da Ciência e Tecnologia é conhecer os 4,5 milhões de quilômetros quadrados do mar territorial brasileiro e da zona econômica exclusiva do país, a fim de identificar potenciais econômicos, conhecer a biodiversidade e estudar os efeitos das mudanças climáticas e da poluição no mar brasileiro.
“Esta é a última fronteira do conhecimento estratégico do Brasil, assim como a Amazônia foi ao longo dos anos recentes um grande desafio para o país. A plataforma continental é uma área semelhante à Amazônia brasileira, com 4,5 milhões de quilômetros quadrados”, disse.
O mapeamento ainda está sendo planejado, em parceria com a Marinha, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a estatal petrolífera Petrobras e a mineradora privada Vale. O ministro não deu prazo para a compra dos navios ou para o início do programa de pesquisas da plataforma continental.
“Nós deveremos construir navios de pesquisa bem modernos no Brasil e também adquirir navios para dar conta desse desafio. Estamos na última etapa desse processo. E a parceria com essas instituições nos dá as condições de viabilizarmos um grande programa de pesquisa com navios que vão ser laboratórios para todas as escolas de oceanografia”, disse.