sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mercantes: como sobreviver com a pensão do INSS?

Se para a grande maioria da população a troca entre o salário e a pensão do INSS não altera muito a rotina financeira da família, para aqueles que têm um salário um pouco mais alto, essa troca pode afetar sensivelmente o padrão de vida.

Sobre isso foi feita a pesquisa abaixo, e que no fundo não deixa de chamar a atenção: a maioria não se preocupa, mas a aposentadoria é alcançada por cada vez mais brasileiros, e o velho problema reaparece sempre: como sobreviver com a pensão de nosso bravo INSS?

Se “vestir o pijama” não faz parte de seus planos, tudo bem e boa sorte. Mas se ao contrário, você pensa em um dia jogar damas na praça com os amigos, e sem depender de filhos e caridade alheia, ao menos vale o lembrete.

DCI – Reportagem - 01/06/2011

Aposentadoria traz temor para brasileiros

Um quarto dos brasileiros não sabe qual será a sua principal fonte de renda na aposentadoria. A constatação parte de levantamento efetuado pelo banco HSBC e divulgado ontem.
De acordo com a pesquisa, 25% dos entrevistados afirmaram que não sabem de onde virá sua renda depois que pararem de trabalhar. Já para 10% dos pesquisados, o dinheiro para esta época da vida será obtido por meio de economias e investimentos. O apoio financeiro dos filhos e descendentes também foi citado por 10% dos entrevistados como fonte de renda na aposentadoria. Ainda segundo a pesquisa do HSBC, para 8% dos pesquisados, a renda será garantida pelo recebimento de aluguéis, enquanto 7% acreditam que terão condições financeiras por conta de herança. Investimento em ações foi citado por 5% dos entrevistados, mesmo percentual que respondeu que deverá viver de salário e da venda de ativos atrelados a um determinado negócio.
Nos outros países participantes da pesquisa, o percentual de pessoas que não sabem qual será sua fonte de renda na aposentadoria também foi alto (19%).
Para 16% das pessoas, o dinheiro para esta época da vida virá da previdência social. Já 11% dos entrevistados responderam que deverá ter uma renda proveniente de economias e investimentos, enquanto 9% esperam receber pensão individual e pessoal.
O relatório divulgado ontem revelou ainda que o salário de emprego pago também foi citado por 9% dos entrevistados como possível fonte de renda quando deixarem de trabalhar, ao passo que os investimentos em ações e a renda de aluguel foram citados por 6% das pessoas, cada.
A pesquisa do HSBC foi efetuada com mais de 17 mil pessoas em 17 países. No Brasil, foram ouvidas 1.027 pessoas para o relatório O Poder do Planejamento.

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