terça-feira, 5 de julho de 2016

Enlouqueceram de vez?

Algumas coisas não são privadas nem nas mecas capitalistas. Outras, como já dissemos aqui no Blog dos Mercantes, necessitam de presença estatal como forma de controlar preços e serviços no mercado.

A privatização descontrolada e desenfreada que está sendo proposta pelo "centrista" Michel Temer é temerosa, absolutamente anti-democrática, e ainda levará o governo brasileiro, mais uma vez, a manter a parte podre e deficitária de negócios, privatizando os lucros, o que por consequência significa privatizar o dinheiro dos impostos.

Não à toa, grandes empresários e suas associações mais representativas e reacionárias apoiaram os absurdos que observamos em abril e maio de 2016 em terras brasilis.

E se algum gênio não lembra dos índices de desemprego no governo FHC, que aplicou essas políticas descontroladamente, basta clicar aqui e ver a evolução do resultado de seu neo-liberalismo ou aqui.Se contarmos os subempregados, esses números disparam a mais de 30% da população economicamente ativa.

247 - O presidente interino Michel Temer pretende levar ao pé da letra o lema do governo de privatizar "tudo o que for possível". Para fazer caixa e incrementar o ajuste fiscal, a equipe de Temer trabalha com uma lista na qual se destacam, entre outros, a abertura de capital dos Correios e da Casa da Moeda e a venda de fatias do governo federal em até 230 empresas do setor elétrico.

Também fazem parte do rol de ativos a Infraero, as companhias Docas, a Caixa Seguros e o IRB Brasil. Estes dois últimos tiveram a ofertas públicas de ações suspensas, devido à piora nas condições do mercado.

No caso dos Correios, será necessária a aprovação do Congresso. O primeiro passo é reestruturar o plano de negócios da empresa, que teve prejuízo de R$ 2,1 bilhões em 2015. Uma das ideias é dividir as áreas em unidades, como logística e encomendas, por exemplo, que poderão ser transferidas integralmente ao setor privado.

"A situação financeira dos Correios está muito complicada, mas a empresa tem bons ativos e poderá vir a ser valiosa. Primeiro, vamos ter que reestruturar o modelo de negócios", disse um técnico da equipe econômica ao jornal O Globo.

No caso do setor elétrico, o êxito dos leilões da hidrelétricas antigas em dezembro, que geraram R$ 17 bilhões para os cofres do governo apesar da situação adversa de um mercado dominado pela incerteza política, serve de estímulo ao plano, segundo interlocutores. Neste caso, a ideia é se desfazer de ativos, como linhas de transmissão já prontas e com contratos assinados.

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