Algumas coisas não são privadas nem nas mecas capitalistas. Outras, como já dissemos aqui no Blog dos Mercantes, necessitam de presença estatal como forma de controlar preços e serviços no mercado.
A privatização descontrolada e desenfreada que está sendo proposta pelo "centrista" Michel Temer é temerosa, absolutamente anti-democrática, e ainda levará o governo brasileiro, mais uma vez, a manter a parte podre e deficitária de negócios, privatizando os lucros, o que por consequência significa privatizar o dinheiro dos impostos.
Não à toa, grandes empresários e suas associações mais representativas e reacionárias apoiaram os absurdos que observamos em abril e maio de 2016 em terras brasilis.
E se algum gênio não lembra dos índices de desemprego no governo FHC, que aplicou essas políticas descontroladamente, basta clicar aqui e ver a evolução do resultado de seu neo-liberalismo ou aqui.Se contarmos os subempregados, esses números disparam a mais de 30% da população economicamente ativa.
Privatização radical envolve Correios, elétricas e até a Casa da Moeda
Para fazer caixa e incrementar o ajuste fiscal, o governo interino de Michel Temer trabalha com uma lista de privatizações e abertura de capital que se destacam os Correios, Casa da Moeda e a venda de fatias do governo federal em até 230 empresas do setor elétrico; Também fazem parte do rol de ativos a Infraero, as companhias Docas, a Caixa Seguros e o IRB Brasil; programa de privatizações é coordenado no governo pelo secretário Moreira Franco.
247 - O presidente interino Michel Temer pretende
levar ao pé da letra o lema do governo de privatizar "tudo o que for
possível". Para fazer caixa e incrementar o ajuste fiscal, a equipe de
Temer trabalha com uma lista na qual se destacam, entre outros, a
abertura de capital dos Correios e da Casa da Moeda e a venda de fatias
do governo federal em até 230 empresas do setor elétrico.
Também fazem parte do rol de ativos a Infraero, as companhias Docas, a
Caixa Seguros e o IRB Brasil. Estes dois últimos tiveram a ofertas
públicas de ações suspensas, devido à piora nas condições do mercado.
No caso dos Correios, será necessária a aprovação do Congresso. O
primeiro passo é reestruturar o plano de negócios da empresa, que teve
prejuízo de R$ 2,1 bilhões em 2015. Uma das ideias é dividir as áreas em
unidades, como logística e encomendas, por exemplo, que poderão ser
transferidas integralmente ao setor privado.
"A situação financeira dos Correios está muito complicada, mas a
empresa tem bons ativos e poderá vir a ser valiosa. Primeiro, vamos ter
que reestruturar o modelo de negócios", disse um técnico da equipe
econômica ao jornal O Globo.
No caso do setor elétrico, o êxito dos leilões da hidrelétricas
antigas em dezembro, que geraram R$ 17 bilhões para os cofres do governo
apesar da situação adversa de um mercado dominado pela incerteza
política, serve de estímulo ao plano, segundo interlocutores. Neste
caso, a ideia é se desfazer de ativos, como linhas de transmissão já
prontas e com contratos assinados.
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