Bom, caso tenha feito será apenas mais uma. Ciro Gomes e Paulo Henrique Amorim, e outros também já mostraram alguns processos em que o interino está envolvido em propinas e desvios. Se isso for investigado e se comprovar, será apenas mais um.
E com tudo isso, só tenho uma pergunta a fazer: "QUANDO ELE SAI?"
Em seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou que o presidente interino Michel Temer negociou com ele o repasse de R$ 1,5 milhão de propina para a campanha de Gabriel Chalita (ex-PMDB) à Prefeitura de São Paulo, em 2012. Machado afirmou que o acerto do repasse ocorreu em setembro daquele ano e foi pago por meio de doação eleitoral pela empreiteira Queiroz Galvão, contratada da Transpetro.
TEMER ENTRA NA LISTA DE PROPINAS DE MACHADO
Em delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que o presidente interino, Michel Temer, pediu a ele doações para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012; Temer é um dos 20 políticos citados por Machado que, segundo ele, receberam propina no esquema de corrupção da Petrobras investigado na Lava Jato; de acordo com Machado, embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam que, ao procurá-lo, não obteriam dele doação com recursos próprios, nem da Transpetro, mas de empresas que tinham relacionamento contratual com a estatal; essas companhias, afirmou o delator, realizavam pagamentos mensais de propinas para políticos, parte em dinheiro vivo e parte por meio de doações oficiais
15 de Junho de 2016 às 15:05
SP 247 – Depois de toda a cúpula do PMDB, o presidente interino, Michel Temer, entrou na lista de propinas delatada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro e delator na Operação Lava Jato. O nome de Temer aparece entre 20 políticos que, segundo Machado, receberam propina no esquema de corrupção da Petrobras.
Michel Temer pediu a Sérgio Machado doações para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012, aponta o documento enviado pelo Ministério Público ao STF, que traz a delação premiada de Machado, tornada pública nesta quarta-feira 15 e cujos trechos vêm sendo divulgados aos poucos na imprensa.
Segundo Machado, embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam que, ao procurá-lo, não obteriam dele doação com recursos próprios, nem da Transpetro, mas de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro. De acordo com o delator, essas empresas realizavam pagamentos mensais de propinas para políticos, parte em dinheiro vivo e parte por meio de doações oficiais.
“O depoente disse que faria um repasse através de uma doação oficial no valor de R$ 1,5 milhão”, diz trecho do documento, sobre o acerto entre Temer e Machado para ajudar Chalita. O delator apontou o nome da empreiteira que teria feito o repasse. “Ambos acertaram o valor, que ficou em R$ 1,5 milhão; que a empresa que fez a doação – no valor ajustado – foi a Queiroz Galvão.”
Confira abaixo o trecho que cita Michel Temer e a íntegra aqui, pelo portal Jota:
“QUE os políticos responsáveis pela nomeação do depoente para a Transpetro foram Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, José Sarney e Edison Lobão; QUE estes políticos receberam propina repassada pelo depoente tanto por meio de doações oficiais quanto por meio de dinheiro em espécie; QUE além destes políticos o depoente também repassou propina, via doação oficial, para os seguintes: Cândido Vaccarezza, Jandira Feghali, Luis Sérgio, Edson Santos, Francisco Dornelles, Henrique Eduardo Alves, Ideli Salvatti; Jorge Bittar, Garibaldi Alves, Valter Alves, José Agripino Maia, Felipe Maia, Sergio Guerra, Heráclito Fortes, Valdir Raupp; que Michel Temer pediu ao depoente que obtivesse doações oficiais para Gabriel Chalita, então candidato a prefeito de São Paulo”. (Isadora Peron, Gustavo Aguiar, Julia Affonso, Mateus Coutinho, Fausto Macedo e Ricardo Brandt)
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