sexta-feira, 31 de maio de 2019

Essa família é muito unida

E também muito ouriçada
Brigam por qualquer razão
Mas acabam pedindo perdão
Pirraça pai!
Pirraça mãe!
Pirraça filha!
Eu também sou da família
Eu também quero pirraçar
Catuca pai!
Catuca mãe!
Catuca filha!
Eu também sou da família
Também quero catucar
Catuca pai, mãe, filha
Eu também sou da família
Também quero catucar
Que família, heim!!
(Dudu Nobre)
Por sinal, os links para as reportagens abaixo, foram tirados dos sites da Revista Forum e da Revista Exame, mas foram veiculadas pelo "o antagonista" também.
Ah! Esse antagonista comunista!

Miliciano preso no Distrito Federal é tio de Michelle Bolsonaro

Envolvido com grilagem de terras, João Batista Firmo Ferreira, 1º sargento reformado, é irmão de Maria das Graças, mãe da primeira-dama

MP vê organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro

Filho do presidente Bolsonaro teria lucrado R$ 3 milhões com compra e venda de imóveis entre 2010 e 2017, quando adquiriu 19 imóveis por R$ 9,4 milhões

Passeatas maiores, mas em menos praças

Duas diferenças fundamentais entre as passeatas do último domingo, e as de ontem, 30/05/2019. Muito mais gente nas ruas onde elas ocorreram, mas em menos lugares. Nas duas principais cidades do país tivemos o seguinte quadro: Em São Paulo foi uma lavada para ontem, com cerca de 300.000  pessoas ontem, contra as cerca de 20.000 do domingo. No Rio, berço eleitoral do Presidente, eu diria que houve um empate técnico. Em outras capitais e cidades foi uma lavada, principalmente para os lados do Nordeste, mas Curitiba também teve uma participação importante.

O problema é que as manifestações em prol da Educação não tiveram o alcance que os organizadores esperavam. Foram superiores na maioria dos locais onde ocorreram, mas em alguns lugares foram menores do que as primeiras manifestações do gênero, ocorridas dia 15 de maio, e como ocorreram em menos praças, isso pesa contra, e também não tiveram a participação esperada, o que mais uma vez pesa contra.

Isso significa duas coisas fundamentais. O país segue dividido, a população segue relativamente anestesiada, mas começa a mostrar uma leve tendência a repudiar o absurdo que é o Governo que se instalou esse ano. Houve participações importantes, inclusive de grupos que, teoricamente, estariam ligados ao governo. Mas grupos de policiais, militares, e evangélicos mostraram seu lado democrático e aderiram às manifestações.

Antecipando qualquer movimentação dos apoiadores do Governo, as Centrais Sindicais já convocaram greve geral para o dia 14 de junho.

E as manifestações do último domingo foram convocadas pelo governo sim, inclusive com participação e incentivo do próprio Presidente da República, que chegou a afirmar que participaria no dia, mas acabou por retroceder nisso também. Retrocedeu, e o fato de que alguém que é pego em mentira a cada três afirmações que faz, dizer que as manifestações de domingo foram espontâneas, consegue ter nenhuma credibilidade. E isso se confirma após essa mesma pessoa ter tentado pressionar Congresso e Judiciário, se utilizando das manifestações de domingo, para aumentar o poder que detém, de forma irresponsável e anti-democrática.

Mas o país precisa ultrapassar essa cisão, porque isso vem mantendo o Brasil parado, a economia faz água por todos os lados, em inúmeros rombos, e a população segue sofrendo, segue sendo prejudicada.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Pacto entre poderes está suspenso

Ao menos temporariamente. Como eu avisei, o governo iria usar as manifestações do último domingo na tentativa de pressionar Congresso e Judiciário para ser hegemônico, naquilo que deveria ser um sistema minimamente equilibrado. Por sinal, um equilíbrio que se faz pela articulação política, onde as ruas devem ser apenas um dos muitos fatores que influenciam nessa equação.

Nesse sentido, Bolsonaro rapidamente convocou os líderes dos outros poderes, numa tentativa patética de assinatura de um acordo, quando nenhum dos outros presidentes de poderes têm e direito de assinar esse tipo de acordo, nem Constitucionalmente, e muito menos politicamente.

Mas tanto Rodrigo Maia, quanto o Ministro Marco Aurélio do STF já romperam com as expectativas de Bolsonaro. Por enquanto não haverá nenhum acordo estranho, e as manifestações de hoje podem sepultá-lo de vez.


Hoje a manifestação é contra a manifestação

Domingo tivemos a manifestação pró-governo, e pró-destruição de direitos e cidadania. Hoje teremos mais uma manifestações dos estudantes, em prol da educação, mas com outras agendas incluídas, como a negação à destruição da Previdência, cortes na saúde, pela geração de empregos, retomada do crescimento econômico, etc.

Da mesma forma que as manifestações de domingo, as de hoje terão seu impacto a depender da adesão que terão. Se conseguirem realmente levar milhões de pessoas às ruas, o governo será acuado, e toda a repercussão das manifestações meia-boca de domingo se esfacelarão no vácuo. Se as manifestações não tiverem uma adesão realmente significativa, a grande imprensa e o governo tenderão a tentar "desidratá-las", enquanto a oposição tentará "inflá-las".

Amanhã comentaremos mais essa mobilização popular.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Mulheres samurai

Se você achava que somente homens eram guerreiros no antigo Japão, se você achava que apenas homens iam a guerra, se você achava que isso de mulher guerreira é coisa nova, então veja a postagem abaixo, tirada do Blog Solo Artes Marciales.

E não foi somente lá. Nos países nórdicos, um dos guerreiros vikings mais famosos também era uma mulher.

SAMURÁIS FAMOSOS: NAKANO TAKEKO, LA ÚLTIMA MUJER SAMURÁI

por SoloArtesMarciales Redacción 01 marzo, 2018
Entre los samuráis famosos, Nakano Takeko, la última mujer samurái merece un gran reconocimiento a su valentía.
Samuráis Famosos: Nakano Takeko, la última mujer samurái
Es recordada por ser la última mujer samurái que dirigió un comando de onna bugeishas, para combatir en la Guerra Boshin, en la que encontraría la muerte. 

Fue una guerrera samurái de fuerte convicción, bien instruida y entrenada para combatir con grandes y fuertes oponentes.

A tan corta edad inmortalizó su nombre para siempre, como un símbolo de fuerza femenina y honor samurái, al pelear sin miedo a la muerte por mantener el shogunato.

NAKANO TAKEKO, LA ÚLTIMA MUJER SAMURÁI EN LA HISTORIA DE JAPÓN

Nakano Takeko es la última mujer samurái que combatió en la historia de Japón,  nació en 1847 en los dominios de Izu, descendiente de una prestigiada familia samurái. 

Su padre fue un oficial de Izu, el General Nakano Genai, quien pudo ver que su hija Takeko desde muy joven mostraba habilidades para la guerra. 
Por lo cual, Takeko fue entrenada desde pequeña para ser una onna bugeisha o experta en artes marciales, su maestro fue Akaoka Daisuke, quien más tarde la adoptó. 
Takeko también fue instruida en la Historia de Japón y literatura, por lo que desarrolló una gran admiración hacia Tomoe Gozen. Otra mujer samurái de la época de la Guerra Genpei, que pronto se convirtió en la heroína de la muy joven Nakano Takeko.




INFANCIA DE NAKANO TAKEKO

Mientras que otras niñas de su edad se divertían con actividades de mujeres, Nakano Takeko prefería actividades “de niños”. Las cuales incluían ser instruida en artes marciales, tanto en defensa personal como ataque.
Durante su entrenamiento como onna bugeisha o mujer samurái, Nakano demostró grandes habilidades para manejar la naginata y otras armas samuráis. 

La naginata era el arma especial de las mujeres samuráis, sin embargo, Takeko no se limitó a ella, y también practicó el uso de katanas, aunque su fuerte siempre fue la naginata.

Su complexión delgada y estilizada, daba la impresión de que Nakano ni siquiera podría levantar una naginata. Pero forjó rápidamente su fama al sorprender a sus adversarios en entrenamiento, con movimientos ágiles y despiadados.


NAKANO TAKEKO SE VUELVE UNA MUJER SAMURÁI

A la corta edad de 15 años ya había conquistado los conocimientos suficientes para ser una mujer samurái, y a los 16 años comenzó a entrenar a otras mujeres en el arte de la guerra, bajo la supervisión de su maestro Daisuke.
Se dice que Nakano Takeko era disciplinada y muy correcta, sin embargo, conservaba a flor de piel la frescura y rebeldía propia de la adolescencia.
Su padre el General Nakano Genai había acordado un matrimonio entre ella y un hijo de su maestro Akaoka Daisuke, pero Takeko se negó y el arregló se disolvió. Argumentó a su padre que era muy joven para casarse y que de hacerlo tendría que alejarse de lo que ella más amaba: los combates.


NAKANO TAKEKO PREVIO A LA RESTAURACIÓN MEIJI

La joven Nakano vivió en el periodo más difícil para los samuráis, la época previa a su extinción, cuando los samuráis estaban perdiendo sus privilegios como casta.
Japón se abatía en una guerra entre los que querían conservar el poder para el shogunato con las fuerzas samuráis, y los que pensaban que era tiempo de recobrar el poder de la Corte Imperial. Además, Japón estaba bajo amenaza de ser invadido por Estados Unidos si no permitían el desembarque de buques estadunidenses en Japón.
El shogunato instaurado por Tokugawa Leyasu en 1603, era fiel creyente de que Japón debía permanecer para los japoneses. No permitían que ningún tipo de barcos se acercara a Japón y sus costas y mucho menos que desembarcara. 
Frente al inminente ataque estadunidense, el shogun en turno Tokugawa Yoshinobu, firmó el acuerdo de Kanagawa para permitir el acceso de los barcos estadunidenses. 

NAKANO TAKEKO EN LA BATALLA DE IZU

Las fuerzas de la Corte Imperial contaban con el apoyo extranjero y sus armas de fuego occidentales marcaron por mucho la diferencia con los samuráis. 

Quienes conservaban la tradición japonesa de luchar frente a frente, con honor y orgullo, ganaba el mejor combatiente, pero con las armas de fuego, las reglas cambiaron.

Mientras que las fuerzas imperiales ostentaban un ejército de más de 15 mil hombres bien armados con fusiles occidentales, la resistencia samurái eran apenas de 3 mil a 5 mil guerreros con katanas y pocos arcabuces casi obsoletos. 

Cuando Nakano Takeko vio el desolador panorama para su casta amada: los samuráis, no eligió refugiarse como las demás mujeres. En su lugar, reclutó un comando de apenas 20 mujeres onna bugeishas dispuestas a combatir en la Guerra Boshin.


NAKANO TAKEKO Y SU EJÉRCITO DE MUJERES SAMURÁIS

En 1868, con tan solo 21 años, la juventud por delante y la sangre ardiente, Nakano Takeko y su valiente escuadrón de mujeres, incluida su hermana Nakano Yuko, se lanzaron a la guerra.
Takeko solicitó permiso al general del ejército samurái para que ella y sus onna bugeisha salieran al frente del campo de batalla y ganar cierta ventaja.
Ya que al inicio de la guerra, las fuerzas imperiales tenían la orden de capturar vivas a las mujeres samuráis, por ello el ejército femenino tenía una ventaja. 

Pero luego del descomunal número de bajas causado por apenas 20 mujeres, el general imperial reconsideró su decisión y mandó disparar a todas las mujeres. 
Una de las primeras en caer fue Takeko, recibió un disparo de bala en el pecho y pese a la gravedad de la herida, se dice que mató a un par de hombres más. 


MUERTE DE NAKANO TAKEKO

Cuando ya no pudo más, le pidió a su hermana Yuko que le decapitara la cabeza luego de que ella se clavó un puñal para cometer seppuku. Pese a que las mujeres no tenían permitido realizar este tipo suicidio exclusivo para hombres samuráis.
Se dice que le dijo a su hermana, “no se llevarán mi cabeza como trofeo”, por lo que su hermana la decapitó y se llevó su cabeza para enterrarla bajo un árbol en el Templo Hokagi.
Con su muerte, dio final a la era de mujeres samuráis, pues las fuerzas imperiales ganaron y restablecieron su poder, desvirtuando a los samuráis como clase privilegiada destinada a desaparecer de Japón.
Actualmente, hay un Monumento a Nakano Takeko donde cada año cientos de mujeres conmemoran a la última mujer samurái.
Nakano Takeko, la última mujer samurái
Nakano Takeko, la última mujer samurái


En su honor, también fue forjada esta katana blanca que reúne sus características más representativas.

Katana Blanca Nakano Takeko, el último samurái, de acero y carbono con peana. 

terça-feira, 28 de maio de 2019

Mais uma queda na projeção do PIB

O chamado "Mercado Financeiro" faz mais um corte na projeção do PIB para esse ano, e agora projeta 1,45% de crescimento para a economia brasileira esse ano. O corte foi de apenas 1,45%, mas é emblemático no sentido de mostrar a total desesperança na economia do país.

Só que temos que entender duas coisas. A primeira é que o chamado "Mercado Financeiro" não gera riqueza, e nem faz a menor ideia de como se faz isso, mesmo que estejam, aos poucos, virando donos de tudo aquilo que foi feito para produzir riqueza. Com isso tudo é feito com o viés exclusivo das planilhas financeiras, e de metas absolutamente inalcançáveis por vias corretas e justas. Isso invariavelmente recai em piores condições de trabalho, e muitas vezes na tentativa de evasão de impostos.

Mas se o "Mercado Financeiro" não produz riqueza, então para que serve? Bem, a princípio foi criado para capitalizar empresas, e com isso permitir o aumento dos investimentos, criando empregos, desenvolvimento econômico, social e tecnológico. Só que foi desvirtuado e, devido a chamada especulação, foi transformado num grande cassino de gente com muito dinheiro, que apostam o nosso dinheiro nessas especulações.

Por que nosso dinheiro? Porque invariavelmente, quando têm grandes perdas, os governos entram com dinheiro público (dos nossos impostos) para cobrir os rombos financeiros criados. Foi o que aconteceu na grande crise de 2008, quando muitos e muitos bilhões de dólares foram colocados pelos governos na economia, para cobrir as apostas erradas de especuladores irresponsáveis.

Isso tudo para dizer que o "Mercado Financeiro" é especialista em especulação, mesmo que suas previsões sejam usadas por boa parte da economia real como base. O problema é que se usa as informações de quem especula, para tentar projetar o real. Não é algo exatamente confiável.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Manifestações meia-bomba

Ontem as manifestações convocadas por Bolsonaro foram às ruas. Tirando São Paulo, e com o Rio um pouco mais atrás, os ajuntamentos foram grandes fiascos. Em São Paulo, apertando, ainda dava umas 4 quadras ocupadas na Av. Paulista. No Rio, aparentemente teríamos umas 2 ou 3 quadras da Av. Atlântica. Em todas as outras cidades que vi, as aglomerações foram pífias, claramente frequentadas por pessoas completamente alucinadas, com palavras de ordem contra as Instituições, com palavras de ordem contra procedimentos democráticos, e que em algumas vezes chegaram a absurdos, como defender que Bolsonaro faria uma passagem entre a República e a volta da Monarquia.

Se tirássemos por base as aglomerações de Rio e São Paulo, poderíamos dizer que Bolsonaro regrediu a sua base original, absolutamente insuficiente para chegar ao segundo turno de uma campanha presidencial, ainda que lhe pudesse garantir uma boa votação para a Câmara, e talvez até para o Senado.

O problema de tudo isso é que Rio e São Paulo deram a deixa para que os alucinados que compõem o atual governo possam ter uma sobrevida, uma gás a mais para que possam continuar a falar e fazer as bobagens que fazem quase que diariamente a frente do comando do país.

Mas isso tudo pode mudar, porque dia 30/05 estão convocadas manifestações contra a destruição da Previdência, a favor da Educação, por políticas de criação de empregos, e contra a destruição de vários setores econômicos e sociais que o atual governo vem realizando a toque de caixa.

Basta que se encham realmente as ruas e imprensa, políticos, empresários, sindicatos, e toda uma parcela muito importante da sociedade, que se vêm acuados desde que começou o processo de deposição de Dilma Roussef, possam voltar a se organizar e agir em prol dos reais interesses do Brasil e da construção de uma Nação mais justa e soberana.

Mas como eu disse, para isso as ruas precisam ser ocupadas.

domingo, 26 de maio de 2019

Manifestação contra instituições

Hoje tem uma manifestação convocada pela direita. Apesar de Bolsonaro ter mais uma vez retrocedido, após afirmar que estaria presente em pelo menos um dos atos. Também orientou seus ministros a não participarem. O discurso atual é de que a manifestação seria em apoio ao governo e seus atos, mas a verdade é que ela segue sendo contra o STF e o Congresso - motivo oficial inicial da convocação.

Afirmamos essas coisas porque Bolsonaro já colocou todas as suas digitais na manifestação, assim como seus filhos e vários apoiadores e membros de seu governo, que não apenas convocam para os atos, como afirmam que participarão dos mesmos. 

Da mesma forma o grupo de 200 empresários que participaram diretamente da campanha bolsonarista, que deram apoio a manifestação e retrocederam quando as críticas pesadas vieram pelo viés anti-democrática da mesma, agora retornam seu apoio pela suposta mudança de viés dos atos. Ora, apoiavam por uma coisa, que despois deixam de apoiar por essa coisa, e mudam o discurso para voltar a apoiar. 

Que estranho!

Por último temos parte considerável dessa direita tacanha contra as manifestações, e que continuam afirmando que nada mudou, entre eles o MBL, o Vem pra Rua, FESP, e até alguns como a "musa do impeachment" Janaína Pascoal, e o ex-roqueiro Lobão.

De qualquer forma Bolsonaro já tem dois discursos preparados. O primeiro é de êxito frente a manifestações volumosas, que será o de vitimismo frente aos outros poderes, e de que o povo quer mudanças. Muitos dizem que isso abre espaço para um autogolpe, com fechamento do Congresso e STF, ou ao menos intervenções sérias nesses poderes.

A segunda opção é o esvaziamento das manifestações, e ele tentará sair pela tangente, dizendo que as manifestações são de "idiotas úteis", que o governo não tem nada a ver com elas, etc.

Com todo esse quadro, e as últimas pesquisas já apontando clara rejeição ao governo, temos que esperar para sabermos como serão as manifestações.

Amanhã comento o resultado.

Curiosidades sobre a Europa

A Velha Europa. Berço da Civilização Ocidental, região onde encontramos, talvez, o maior PIB do mundo, e um dos melhores ìndices de desenvolvimento humano do planeta. Estudada na escola através de aulas de História (Antiguidade Clássica, Idade Média, Renascimento, etc, todos movimentos europeus).

E mesmo assim tem muita coisa que não se sabe, e outras tantas que não imaginamos.

Aqui apenas 50 curiosidades sobre esse continente importante e fascinante. Está em inglês, mas se você tiver como ler, acho que vale a pena.






sábado, 25 de maio de 2019

Sarah Ikumu - And I Am Telling You I'm Not Going

Que voz é essa? Que controle vocal é esse? Ela não estava exagerando quando disse que precisava de um desafio adequado a suas capacidades vocais. Sarah Ikumu dá show no Britsh Got Talent.



sexta-feira, 24 de maio de 2019

Mais um pré-candidato na esquerda

Flávio Dino já provou que é um ótimo nome. Não a toa desbancou o clã Sarney no Maranhão, e tem mantido o estado equilibrado financeiramente, e começa a investir bem e pesado na Educação. Mas talvez ainda falte a Dino um pouco de experiência e de projeção nacional.

E para quem diz que isso fragmenta a chamada esquerda, seria bom lembrar que uma pré-candidatura não significa que teremos 3 ou 4 candidatos desse campo político (que para mim não existe mais), apenas que cada um começa a tentar cavar seu espaço, que cada um começa a buscar crescimento e projeção, mas eles sabem que, separados, ou sob liderança petista, outra derrota estará a caminho.


22 DE FEVEREIRO DE 2019, 20H58

Flávio Dino, governador do Maranhão, anuncia: “Estou me preparando para 2022”

Em seu segundo mandato a frente do governo do Maranhão e considerado o melhor governador do país, o comunista Flávio Dino anunciou planos para concorrer à presidência em 2022: "Vamos enfrentar o laranjal e a turma do mal"

Foto: Reprodução/Facebook
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sinalizou nesta sexta-feira (22) que pretende disputar a presidência da República em 2022. ““Estou mesmo me preparando para 2022. Vocês nem notaram, já estou até com cinco quilos a menos. Vamos enfrentar o laranjal e a turma do mal”, disse o comunista. A declaração foi dada durante uma conferência estadual extraordinária de seu partido no estado.
Protagonista de uma trajetória história, que quebrou a oligarquia de décadas da família Sarney no Maranhão, Dino é considerado o melhor governador do país. Em dezembro, o comunista foi eleito pelo ranking do G1, pela terceira vez consecutiva, o governador que mais cumpriu metas. Sob sua primeira gestão, o Maranhão viu seus níveis sócio-econômicos dispararem, a violência cair e a educação ser valorizada, se tornando o estado com o maior piso para professores do país.


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Rodrigo Maia volta a romper com o governo

No dia 22 de maio o Deputado Federal Rodrigo Maia disse que "o setor privado não investe em ditaduras". Para basear isso apontou a Venezuela como exemplo. Isso ocorreu em palestra durante o evento "Seminário Previdência", organizado pelo Correio Brasiliense. Na oportunidade Maia também rompeu com o Líder do Governo na Câmara, após o mesmo ter levado charge que ligariam os integrantes do Poder Legislativo a propinas e interesses próprios.

Maia volta a se por em "oposição" à forma como o Governo Bolsonaro se porta frente aos outros poderes, frente a democracia, e frente aos interesses do próprio Governo. Em política nada pode ser sacramentado como definitivo, mas a situação dificilmente irá se reverter, porque apesar de estar sempre tentando amenizar as rusgas que se criam entre o Planalto e os outros poderes da República, a insistência em termos sempre os mesmos problemas demonstram que não há interesse real do Governo e seus apoiadores em manterem uma relação cordial, respeitosa, e democrática com outros Poderes da República.

Isso tudo indica aquilo que Bolsonaro sempre deixou claro em toda a sua carreira política (já são cerca de 30 anos), de que ele é a favor de uma ditadura, da eliminação sumária de milhares de pessoas, e até de uma guerra civil. Muito disso já está sendo aplicado, ou parece estar em gestação por seu governo. Ora, quem acompanha sabe que ao menos 2 ex-presidentes foram a extremos exatamente para evitar tais derramamentos de sangue, e que isso seria um desastre incomensurável ao país, principalmente num momento em que o mundo dispara em avanços tecnológicos e em tensões entre blocos econômicos, políticos e geopolíticos.

Se as pesquisas iniciais indicavam o derretimento do limitado apoio popular que o governo tinha ainda antes de começar, agora já apontam clara rejeição, uma vez que esta ultrapassou o apoio, e os restantes das pesquisas indicam insatisfação com as atitudes.

Enquanto o Bolsonaro, seu clã, e seus seguidores brincam de tentar uma ditadura de cunho fascista, o país vê sua economia regredir, já que índices de desemprego, inflação (nos produtos alimentares e já, já no índice geral), desalento, desinvestimento, falta de perspectivas, etc, apenas apresentam pioras.

Enquanto Governo e país derretem a olhos vistos a população sofre. Mas por mais que se queira, ninguém sofre calado ad eternum.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Achei ótima!

Charge veiculada pelo twitter da Carta Maior.

Campo magnético acelera mudança

A mudança do Polo Magnético da terra mudou. Para a navegação isso deveria ser o maior problema de todos, mas quem navega sabe que isso não ocorre de todo, simplesmente porque há muitos anos não se navega com equipamentos baseados na tecnologia de base magnética. Isso se aplica mais à navegação próxima aos polos, essa sim ainda baseada no magnetismo.

Mas apesar de termos pouca repercussão prática nesse fenômeno, isso precisa ser entendido, porque apesar de o campo magnético na terra estar sempre em movimento, precisamos entender os motivos que levaram a essa alteração tão rápida e intensa, isso sim preocupante.

O norte magnético acabou de mudar — veja o que isso significa

Base de muitos sistemas de navegação, o Modelo Magnético Mundial finalmente recebeu uma atualização mais do que necessária. Sexta-feira, 8 Fevereiro
Por Maya Wei-Haas


Embora o norte magnético sempre tenha se movimentado, sua caminhada usual ganhou novo ritmo, agora em alta velocidade no hemisfério norte — e ninguém sabe explicar exatamente o motivo.
O norte magnético nunca deixou de se movimentar. Nos últimos cem anos ou mais, a direção para a qual as nossas bússolas resolutamente apontam passou a ser mais para o norte, impulsionada pelo núcleo externo líquido da Terra a cerca de 2.896 quilômetros de profundidade. Recentemente, cientistas observaram algo incomum: A movimentação de sempre do norte magnético ganhou novo ritmo, agora em alta velocidade no hemisfério norte — e ninguém sabe explicar exatamente o motivo.
As alterações foram tão grandes que os cientistas começaram a trabalhar em uma atualização de emergência do Modelo Magnético Mundial, sistema que serve de base para a navegação, de celulares e navios a companhias aéreas. Mas, então, o governo dos EUA anunciou sua paralisação, colocando o lançamento oficial do modelo em espera, conforme relatado em primeira mão pela Nature News no início deste ano.
Agora, a espera por um novo norte acabou. A atualização do Modelo Magnético Mundial foi oficialmente lançada na segunda-feira (4/01), e o norte magnético pode novamente ser localizado com precisão por pessoas ao redor do mundo.
Porém muitas perguntas ainda estão no ar: Por que o norte magnético está mudando tão rápido? Quais são os impactos de um atraso na atualização? Há realmente uma justificativa geológica para o Google Maps ter me mandado para o lugar errado? Temos as respostas.

O que é o norte magnético?

O norte magnético é um dos três "polos norte" do globo terrestre. Primeiro, há o verdadeiro norte, que é a extremidade ao norte do eixo em torno do qual gira o nosso planeta.
Mas a bolha magnética que protege o nosso planeta, ou a magnetosfera, não está perfeitamente alinhada com essa rotação. Em vez disso, o dínamo do centro da Terra cria um campo magnético que é discretamente inclinado em relação ao eixo rotacional da Terra. A extremidade norte dessa barra de ímã de proporções gigantescas é conhecida como norte geomagnético — um ponto ao lado da costa noroeste da Groenlândia, cuja posição foi pouco alterada ao longo do último século.
Também há o norte magnético, localizado pelas nossas bússolas, que é definido como o ponto para o qual as linhas do campo magnético que envolvem o planeta verticalmente apontam. Diferentemente do norte geomagnético, essa posição é mais susceptível à movimentação do ferro líquido presente no centro da Terra. Essas correntes puxam o campo magnético, fazendo com o que norte magnético se movimente bastante pelo globo.
"O polo norte magnético é um local bem sensível", diz Phil Livermore, geofísico da Universidade de Leeds.

O que é o Modelo Magnético Mundial?

James Clark Ross localizou o norte magnético pela primeira vez no ano de 1831, nas difusas ilhas do território Nunavut canadense. Desde então, o polo avançou de forma significativa para o norte, atravessando centenas de quilômetros nas últimas décadas. (Curiosamente, seu polo oposto, o sul magnético, se moveu pouco durante esse período).
Para acompanhar todas essas alterações, a Agência Norte-Americana de Administração dos Oceanos e da Atmosfera (NOAA) e a British Geological Survey (BGS) desenvolveram o que ficou conhecido como o Modelo Magnético Mundial, "para que todos pudessem ter o mesmo mapa, basicamente", diz Ciaran Beggan, geofísico da BGS.
O modelo é atualizado a cada cinco anos, sendo que a última atualização havia ocorrido em 2015. Entre cada nova versão, os cientistas verificam a precisão do modelo com base em dados obtidos de observatórios magnéticos em terra e da missão Swarm da Agência Espacial Europeia—um trio de satélites que mapeiam o campo magnético e percorrem a órbita da Terra de 15 a 16 vezes por dia. Até agora, isso pareceu ser suficiente para acompanhar o deslocamento do norte magnético em direção à Sibéria.
Em meados da década de 1900, o polo norte magnético se movia menos de 30 metros por dia, totalizando menos de 11 quilômetros de diferença por ano. Mas na década de 1990, isso começou a mudar. No início dessa década, o norte magnético percorria cerca de 54 quilômetros por ano.
"Temos observado um comportamento estranho em alta latitude", diz Livermore, que nota que esse aumento parece ter coincidido com a existência de um jato mais intenso no núcleo externo líquido da Terra. Embora os eventos possam estar relacionados, não é possível afirmar com certeza.
No início de 2018, os cientistas perceberam que o modelo logo excederia os limites aceitáveis para a navegação magnética. Algo deveria ser feito antes da próxima atualização programada do modelo, prevista para 2020.

A paralisação do governo prejudicou a navegação?

Para corrigir o modelo, os cientistas da NOAA e BGS fizeram ajustes utilizando dados recentes coletados ao longo dos últimos três anos. Houve um pré-lançamento online da versão atualizada em outubro de 2018. Como Beggan explica, esse pré-lançamento incluiu os principais usuários do modelo no setor militar e de defesa—o Departamento de Defesa dos EUA, o Ministério da Defesa do Reino Unido e a Organização do Tratado do Atlântico Norte.
A paralisação do governo atrasou a divulgação das informações ao público em geral, o que inclui calculadoras onlinesoftwares e uma nota técnica descrevendo as alterações. A princípio, todos que utilizam navegação magnética poderiam se beneficiar dessa atualização, afirmam Arnaud Chulliat, especialista em magnetismo geológico da Universidade do Colorado, em Boulder, e um afiliado da NOAA que trabalhou na atualização.
O modelo é encontrado em muitos de nossos modernos sistemas de mapeamento, incluindo os do Google e da Apple, conta Beggan. Mas a diferença é pequena para a maioria dos propósitos civis, e as alterações se limitam principalmente a latitudes acima de 55 graus.
"O usuário médio não será significantemente afetado pelas alterações, a menos que esteja explorando partes mais extremas do Ártico", afirma Beggan.

O que causou tudo isso?

O interesse nesses deslocamentos inesperados vai além da questão de mapeamento. A dança das linhas magnéticas da Terra representa uma das poucas oportunidades que os cientistas têm de analisar processos que ocorrem a milhares de quilômetros abaixo de nossos pés.
No encontro de outono da União Geofísica Norte-Americana de 2018, Livermore apresentou o que ele chama de "cabo de guerra" do campo magnético, que pode oferecer uma explicação para o estranho e recente comportamento. O polo norte magnético parece ser controlado por duas porções de campo magnético, explica ele, uma sob o norte do Canadá e outra sob a Sibéria. Historicamente, a porção sob o norte do Canadá parece ser mais forte, mantendo o polo magnético parado. Mas recentemente, isso parece ter mudado.
"A porção da Sibéria parece estar vencendo a batalha", ele observa. "Ela está puxando o campo magnético para o seu lado do polo geográfico".
Isso pode ter sido causado por um jato de líquido no núcleo da Terra, que enfraqueceu o campo magnético sob o Canadá, afirma ele. O aumento da velocidade do jato parece ter coincidido com o fato de o polo magnético ter se movido mais para o norte durante as últimas décadas. Mas ele pede cautela para evitar conclusões definitivas antecipadamente.
"Pode muito bem haver uma ligação nisso", afirma ele. "Não temos certeza, mas poderia haver".

O que acontecerá com o norte magnético agora?

É difícil prever o que irá acontecer com o polo norte magnético — ou se ele manterá a sua velocidade conforme se direciona à Sibéria, observa Robyn Fiori, cientista e pesquisadora do Ministério dos Recursos Naturais do Canadá. A única coisa que podemos afirmar sobre o norte magnético é a sua imprevisibilidade.
Rochas abrigam mapas geológicos que exibem movimentos ainda mais estranhos dos polos magnéticos, sugerindo que nos últimos 20 milhões de anos, o norte e sul magnético trocaram de lugar diversas vezes. Isso parece acontecer a cada 200 mil ou 300 mil anos, mais ou menos. As causas exatas dessas inversões continuam incertas. Porém não fique com medo de uma inversão iminente em vista dessas últimas movimentações.
"Não há nenhuma indicação de que haverá uma inversão", afirma Beggan. "E mesmo se houver uma inversão, os registros geológicos mostram que essas coisas normalmente levam milhares de anos para acontecer, pelo menos".
Modelos do norte magnético sugerem que essa última movimentação não seja nem mesmo a coisa mais estranha que o polo já fez recentemente, complementa Fiori. Antes de 1900, seus deslocamentos eram mais intensos e podem ter incluído diversas curvas acentuadas no norte do Canadá, que poderiam ter forçado o polo a um breve período mais ao sul.
"Tudo está relacionado a mudanças na movimentação do líquido presente no núcleo externo", afirma ela. Portanto, é difícil dizer se a nova velocidade do norte magnético é o novo padrão.
"Sabemos que agora o polo está se movendo mais rápido do que ele já se moveu por décadas, mas com que frequência isso ocorre no extenso registro histórico?" pergunta Geoff Reeves, cientista espacial do Los Alamos National Lab.
“Não temos ideia. Sabemos que o que ele está fazendo atualmente é diferente, e isso sempre é interessante e animador do ponto de vista científico".