O grande tema da semana foi ligado a Educação, e se divide em duas partes. E voltamos a ter problemas com os militares.
A primeira a patética trapalhada do Ministro da Educação e do Presidente da República, que protagonizaram um vídeo ridículo nas redes sociais, onde encontramos erros de contas básicas como percentagens simples, desinformação ao embolar custeio com verba livre para investimentos nas Universidades Públicas, etc. Essa parte foi piorada quando o Ministro da Educação voltou a veicular um vídeo, em que tenta explicar de onde tira seus conceitos e suas conclusões. O problema é que esse segundo vídeo foi desmentido por seu próprio Ministério, e o que ficou foi a impressão de que, no mínimo, o Ministro fala de temas simples e básicos de sua área, mas não tem a menor ideia sobre eles. Isso tudo acompanhado de erros sobre cultura e conhecimentos básicos, que são inadmissíveis a um Ministro da Pasta da Educação, e vemos o descaso de Bolsonaro com a Educação.
Rodriguez era fraco, Weintraub é pior.
Mas isso não passa mais despercebido, e o setor diretamente atingido começa a reagir. Várias manifestações começam a ocorrer, e elas têm mobilizado alunos, professores, pais, etc. As Universidades Públicas já agendaram as primeiras paralisações, e eles têm apoio de outros setores e trabalhadores no país, e pasmem, Universidades estrangeiras também já se movimentam em apoio ao Ensino Superior brasileiro.
Tudo indica que Bolsonaro e seu atrapalhado governo estarão cada vez mais isolados e fragilizados. É verdade que a destruição da previdência pública ainda move alguns apoios nas câmaras, em alguns setores econômicos e na grande imprensa, mas mesmo essa está cada vez mais debilitada, vez que o governo perde apoio popular e representatividade rapidamente. Até mesmo as Forças Armadas, fiéis aliadas desse governo, se afastam a passos largos de todo esse desmando, ao terem seus líderes vilipendiados, e as próprias instituições enxovalhadas por gente ligada direta e intimamente ao Presidente da República, e por esse apoiados.
Tudo isso tem pinta de que não acabará bem.
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