domingo, 19 de maio de 2019

Resumo da semana 13-19/05

O grande acontecimento da semana foi as manifestações que ocorreram em mais de 200 cidades brasileiras. As pessoas saíram às ruas e se posicionaram contra os cortes das verbas das Universidades Federais, contra o desmonte generalizado que o governo Bolsonaro tem a intensão de fazer, e o total descaso com que o Governo trata um dos mais importantes e complexos Ministérios para o desenvolvimento de um país.

Como sempre Bolsonaro tentou fugir ao problemam, que o próprio causa, desqualificando os protestos e as pessoas que dele participaram. Mas como desqualificar milhões de pessoas, sendo que parte delas votou nele também? Além disso, quando se tenta fugir aos ataques recebido desqualificando os que o atacam, normalmente o tiro sai pela culatra, pelo simples fato de mostrar a própria fragilidade em conseguir argumentos lógicos para defender seus pontos de vista, ou mesmo que seus pontos de vista têm defesa lógica.

E falando em Bolsonaro, quando pensamos que as coisas não poderiam piorar lá pelas bandas do Tio Sam para o governo, não é que o Presidente consegue pagar o maior mico internacional da História Brasileira? O sujeito se desloca até Dallas com uma comitiva dizendo que vai receber um prêmio, e que tem encontros e agendas com políticos importantes, incluindo o ex-presidente americano George Bush. Chegando lá não é recebido pelo Prefeito da Cidade, que ainda lhe passa uma descompostura, Bush o recebe envergonhado e diz não ter nada agendado, o prêmio não existia para ele, que também não foi recebido na entidade que atribui o atribui anualmente, e recebeu outra descompostura, dessa vez do presidente dessa instituição.

Jamais o Brasil foi tão enxovalhado por um presidente. Ele é completamente incapaz e despreparado e inapto ao cargo que ocupa.

Não bastassem essas situações, o Ministro da Educação foi à Câmara passar vergonha (mais um), mostrando mais uma vez a total incapacidade, inaptidão e inadequação ao cargo.

Na área econômica se confirmou aquilo que a população sente na prática: o Brasil volta ao quadro de recessão. Enquanto isso seu "super"-Ministro confirma aquilo que o blogueiro afirma aqui a toda hora, que embora tenha um canudo de economista, sua verdadeira profissão é de especulador. Por que? Ora, o sujeito está, desde antes de assumir, a criar instabilidade, a criar factóides, e a chantagear políticos e a sociedade em geral. Tudo isso em prol de uma destruição da Previdência que apenas beneficiará a ele e, por tabela, a alguns coleguinhas seus do mercado financeiro.

Tudo isso enquanto se desvendam as ligações "bolsonarianas" com as milícias (a máfia a brasileira), através da quebra de sigilo bancário de seu filho Flávio, de seus funcionários (todos sumidos) contratados com dinheiro público, e que já resvalam para o resto da família, até porque todos defendem ou já defenderam as organizações criminosas, e tiveram parentes de integrantes (ou os próprios) empregados em seus gabinetes nos legislativos onde atuam ou atuaram. O fato de demiti-los por atacado não desfaz os laços, e nem mesmo atenua suas presenças, porque feitos apenas devido às denúncias e investigações.

Em Brasília já se fala em impeachement pelos corredores. Pesos pesados da análise política nacional - incluindo os ligados às empresas de mídia que apoiam o Presidente - também já começam a falar abertamente na possibilidade, militares, enquanto os analistas de esquerda oscilam a uma campanha quase aberta a uma espera ansiosa pelo acontecimento. Também já vemos a tentativa de que o homem corajoso mais covarde que já vi peça para ir ali atender o telefone e não volte mais, numa tentativa de renuncia, que dado a tudo que já mostrou de sua personalidade é bem possível de acontecer. E também já começam a pedir a prisão da família. Mourão espera tranquilo, porque se não for uma sumidade, ao menos não será esse desastre destruidor que se postou na Presidência.

Quanto a queda do governo já não se tornou mais um "se", mas um "quando" e "como". Claro que em política reviravoltas acontecem, mas devido a fragilidade política do próprio Governo, capitaneada pelo seu líder, isso dificilmente acontecerá.

Se toda essa desgraceira que cai sobre o país servir para que ele seja passado a limpo talvez tenha valido a pena. Precisamos de uma real Reforma da Previdência, que acabe com privilégios de castas de funcionários públicos encastelados, e que a coloque de acordo com as necessidades de o país criar poupança interna e retomar seu crescimento, e não para atender interesses de bancos e investidores privados; precisamos de uma reforma política que devolva o poder de decisão e fiscalização ao povo e agilize os processos políticos importantes ao país; precisamos investir em Educação, precisamos fazer com que o país deixe de ser um paraíso fiscal de ricos, e que a população seja realmente incluída no orçamento e no planejamento da Nação.

Mas se for para voltarmos às práticas criadas pelo PSDB e tão entusiasticamente seguidas pelo PT, de nada terá adiantado isso tudo.

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