sexta-feira, 13 de março de 2020

Corona vírus

Vamos para a parte mais prática da coisa, já que não sou médico, biólogo, e porque temos muitas informações desencontradas sobre a questão da disseminação do corona vírus, e de suas consequências no organismo humano, então vou me reservar a comentar os efeitos práticos no dia a dia das pessoas.

Na esfera biológica, fato é que o vírus se propaga de forma bastante rápida. Já circula o mundo e afeta a saúde de muitas pessoas. Também já foi detectado um grupo de risco maior, e que nesse grupo de risco o índice de mortalidade não é tão baixo.

Dito isso, os muitos países do mundo vêem tomando medidas para coibir a disseminação da doença, forma mais eficaz encontrada até agora para impedir que atinja as pessoas. Isso tem incluído até mesmo a proibição de vôos, quarentenas de regiões inteiras, e até de países inteiros, como ora acontece com a Itália.

Tudo isso se reflete na economia global. Segundo Monica de Bolle, o corte de crescimento da economia global, que indicaria recessão mundial, é de 2,5%. Isso quer dizer que, abaixo disso, os economistas consideram o mundo em recessão. Pois bem, já estávamos com um crescimento global previsto para 2020 em torno de 2,5%, mas após o aparecimento do vírus, as previsões já caíram para 1,5%. Provavelmente será até menos.

Bolsas, produção industrial, comércio, turismo, restaurantes, cinemas e teatros fechados, turismo, e muitas outras formas de serviços já desabam consistentemente por todo o mundo. O comércio mundial também já é afetado, já que produtos vêem sendo boicotados com o motivo de evitar a propagação do vírus.

Tudo isso vem numa escala macro.

Mas no micro também temos problemas sérios. Salários não serão pagos, pequenas e médias empresas poderão apresentar enormes dificuldades, ou até fechar as portas por falta de demanda, hospitais e sistemas de saúde saturados, são alguns dos problemas. As cidades nos maiores centros produtores do mundo estão paradas, ou quase paradas.

Realmente são muitos transtornos.

Mas será que deveríamos trocar esses transtornos, que devem durar no máximo 30 ou 40 dias, por muitas vidas humanas? Sim, porque não tomar essas providências significa aumentar em muitos milhares o número de mortos por ela. Segundo alguns estudos, casos graves, mesmo quando não matam, podem deixar sequelas por toda a vida.

Me parece que vale um pouco a pena os transtornos de alguns dias, para evitarmos a propagação indiscriminada dessa doença, porque nitidamente ela se espalha de forma rápida, e em pouco tempo já atingiu vários pontos do globo.

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