O Brasil vem fechando empresas de forma rápida e assustadora. A média está em 1971,2 empresas por dia. A imensa maioria dessas empresas são de comércio e indústrias. Isso vem muito mais ao encontro de dados que indicam o aumento do desemprego, e queda na renda da população.
Digamos então que esse aumento ridículo de 1,1% no PIB seja real. Se indústrias e comércio, que é onde se geram emprego e renda seguem se retraindo, então de onde vem o aumento do PIB?
Ora, do setor primário, que contempla o extrativismo, a mineração, e a agricultura. No caso aqui é o agronegócio, porque a produção de alimentos para a população (que ainda emprega um pouco mais de mão de obra) não aumenta, já que o poder de consumo segue sendo achatado. Esses setores há muito que vêm apresentando uma enorme queda no emprego de mão de obra devido a mecanização extensa que neles se emprega.
Então mais uma vez repito: o aumento do PIB é um dado para se analisar o país, mas está longe de ser um dado que possa ser usado de forma isolada para se indicar melhora na economia, e muito menos para a qualidade de vida da população.
Apesar de termos tido um aumento de 1,1% no PIB, isso foi inócuo para avassaladora maioria do povo, que continuou a perder empregos, ter sua renda achatada, e não teve nenhum benefício com isso. Como tivemos várias alterações na forma em que o IBGE passou a medir desemprego, e índice de atividade econômica, então até mesmo esse crescimento do PIB me deixa desconfiado.
Essa sensação aumenta ainda mais quando vemos as mais altas autoridades da República omitindo e deturpando informações, isso quando não mentem descaradamente.
Pensem um pouco sobre isso.
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